Capitulo 6

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Alfonso

Não sei o que está acontecendo comigo eu quero muito beijar aquela boquinha linda e deliciosa me aproximo mais e nossas bocas estão quase se tocando e eu não tenho forças para parar isso eu preciso disso como preciso do ar para respirar Anny fecha os olhos ela é tão linda quer saber eu vou deixar rolar fecho os meus olhos e me aproximo até que nossos lábios se encontram e que lábios macios ela tem e começamos um beijo calmo nossas línguas exploravam a boca um do outro sem pressa puxo Anny para mais perto e aprofundo o beijo tirando um gemido de satisfação dela que coloca as mãos por dentro da minha camisa e começa a arranhar o meu peito me deixando muito excitado e acabamos o beijo e ficamos com as testas coladas ainda com os olhos fechados e quando eu os abrir eu dei de cara com aquele azul lindo e sorri.

— Desculpa mas... é que...

— Não precisa se explicar, Poncho. — Sorri. — Eu também quis esse beijo.

— É que isso não podia ter acontecido. — Me afasto dela me levantando da cadeira.

— Porque não?

— Eu não quero que você sofra isso é para ser apenas sexo e o beijo vai te fazer confundir as coisas.

— Eu não vou confundir as coisas. — Se levanta e vem na minha direção.

— Anny eu não quero que você sofra eu nunca imaginei que eu teria uma amiga até que nós começamos a transar.

— Poncho eu sei o que nós temos é só sexo e você tem a sua namorada e sei que nunca chegaremos a ser algo a mais que amigos.

— Você é mulher e pode acabar se apaixonando com esse beijo.

— Eu sei me cuidar, Poncho.

— Mas...

— Cala a boca e agora me ouve. — Ela me olha séria e eu fico calado. — Poncho eu já sou uma mulher adulta e sei me cuidar.

—  Está bem. — Digo me dando por vencido.

Anny se aproxima de mim e quando íamos se beijar novamente ouvimos o elevador avisando que alguém havia chegado me distancio dela arrumando o terno e ela faz o mesmo e começamos a conversar sobre o trabalho e já está quase na hora de ir embora e nem trabalhamos e eu sorrio com o pensamento quando batem na porta e eu dou permissão para entrar e Belinda entra e vem até mim me dando um beijo que eu não retribuo.

— Amor porque você não quer me beijar?

— Porque eu estou trabalhando e porque você está querendo se mostrar para a senhorita Portilla.

— Mas eu nem vi que ela estava aí.

— Acho que você já deveria imaginar que ela estaria aqui já que ela não estava na mesa dela.

— Porque você está bravo? Eu atrapalhei algo?

— Nós temos muito trabalho. — Falo sem paciência.

— Queridinha da para se retirar um momento que eu e o meu namorado precisamos conversar em particular. — Quando Anny ia sair eu a chamo.

— Anny fica. — Olho para Belinda e a vejo com uma expressão séria. — Belinda vai para casa porque temos muito trabalho hoje.

— Mas Ponchito. — Faz bico.

— Depois a gente continua. — Anny fala.

— A Belinda precisa aprender que nem tudo pode ser a hora que ela quer.

— Então eu vou embora. — Sai pisando duro sem olhar para trás.

— Poncho eu poderia ter deixado vocês a sós. — Anny fala assim que o elevador fecha as portas.

— A Belinda precisa entender que eu não estou sempre disponível para ela.

— Ela vai achar que você fez isso por causa de mim.

— Bom por parte foi por sua causa.

— Foi?

— Ela entrou aqui e fingiu que você não era ninguém e eu não gostei disso.

— Mas Poncho eu não ligo para isso.

— Mas ela devia ter te cumprimentado.

— Eu já estou acostumada com isso ela tem dinheiro e eu não.

— Não estou dizendo com relação ao dinheiro e sim que você é minha amiga e merece respeito.

— Vamos esquecer isso e precisamos trabalhar.

— Tem coisa melhor para fazermos. — Vou até Anny e começo a beijar o pescoço dela até que somos interrompidos pelo telefone. — Espera ai. — Mesmo contra a vontade eu vou até o telefone atendendo o mesmo. — Amanhã? — Olho para Anny. — Ok até mais. — Desligo o telefone e olho para Anny com uma expressão séria.

Anahí

O Poncho me beijou mesmo depois do que ele falou sobre o beijo na boca será que ele começou a sentir algo a mais por mim não claro que não ele tem namorada Anny e ele nunca iria olhar para você de outro jeito vocês são amigos apenas porque você se tornou uma pessoa que ele consegue se abrir e que ele pode transar sempre que sentir vontade sim eu me sinto uma puta mas eu gosto dele é só sexo mas quando ele me toca eu me sinto especial para alguém como se ele fosse minha alma gêmea nunca senti isso por ninguém e quando íamos nos beijar de novo escutamos o barulho do elevador e ele se afasta de mim rapidamente arrumando a roupa e eu aproveito e me arrumo também e logo batem na porta e Belinda entra e como sempre com aquele jeito metido dela e da um beijo em Poncho e nessa hora o meu estômago embrulha e eu quase vomito ali mesmo e quando Poncho começa a chamar a atenção dela por ela não ter me cumprimentado eu me impressiono pois ele nunca ligou para isso e o pior foi quando Belinda se virou para mim e pediu para eu me retirar porque eles precisavam conversar a sós mas eu sei bem qual o tipo de conversa que é e ia me retirando com a intenção de ir para algum lugar onde não ouvisse os gemidos mas Poncho me chama e diz que tem muito trabalho e que a Belinda deveria ir embora e eu sorrio por dentro ao ver Belinda saindo pisando duro em direção ao elevador e só me atrevo a falar quando as portas do elevador se fecham e Poncho vem até mim e começa a beijar o meu pescoço mas o telefone começa a tocar e quando ele desliga o telefone ele me olha com uma expressão séria.

Tentação Perigosa AyA - Sendo Revisada e RepostadaOnde histórias criam vida. Descubra agora