- Posso lhe dar um.
Não havia necessidade disso.
Ele agora se aproxima de mim. Cada vez mais próximo. Mais e mais. E, eu continuo olhando o nós olhos sem demostrar absolutamente nada. De fato não era nada convencional que aquela criatura se aproximasse tanto de mim. O empurro para o mais longe que posso, porém sem tanta força, sei que se fizesse, ele poderia se machucar gravemente e não é de meu agrado machucar as pessoas que estão sendo boas comigo.
- Felp ?- Ele olha atenciosamente para mim esperando que lhe responda algo. Digo sim com a cabeça, na verdade não me importa um nome. Nunca tive um então pouco me importava.
Hora de seguimos em frente. Sempre em frente, nunca tem nada para ser ter em apenas um lugar. Seguir em frente se torna essencial pra quem quer esquecer todas as dores do mundo, todos os pesos que é obrigado a carregar. E, eu estava lá pra isso. Levanto-me. Ele faz o mesmo porém desgrenhado e caindo no chão na primeira tentativa. Estava tão relaxado, devia ser por isso. Fomos diretos para um bar "conseguir" o jantar para ele.
- Ei,- Ele agarra a minha mão.- Lhe trouxe uma coisa! - Sorrir, estendendo a mão e com a outra segurando o meu braço. O olho friamente como todos os outros dias. Na sua mão tinha um broquinho de anotações com um panda na capa.
- É pra você.- Pego o broquinho - Ja que não gosta de conversar pensei que pudesse escrever sobre... sei la. Qualquer coisa que queira me contar. - observei que ele estava falando sério é que estava chateado por nunca falar com ele. Quase nunca.
- "Oi, queria que ouvisse minha voz" - É a primeira coisa que penso em escrever...
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Ele só queria se fazer feliz
ParanormalTalvez aqui não esteja algo que você está procurando, mas mesmo assim, se quiser aprender como vale a pena viver cada segundo como se fosse o último. Então não irá se arrepender.
