Naquela pequena conversa decidimos que iríamos passar 15 dias na casa de campo do pai do menino de cabelos cacheado que eu teimava em esquecer o nome.Na verdade, antes de eu entrar naquela casa eu só me lembrava do nome de Louis, pois fora ele que passará uma semana me perturbando pelo celular.
E se eu achava que O loiro era irritantemente alegre e hiperativo foi antes de eu entrar na casa disposto a conhecer os meninos e ver como Louis era de verdade.
Nós marcamos de nos encontrar em frente à arena onde nos conhecemos, já que a maioria de nós iria passar a semana lá mesmo, para então a mãe do cacheado nos levar até a casa de campo.
- Me ligue quando chegar lá, por favor. - Minha mãe disse sorrindo depois de me abraçar. - Não faça muito merda, pelo menos não grave. Confio em você. - E me deu um beijo na testa - Te amo.
- Também te amo, mãe. - Sorri ajeitando minha mochila.
- Vamos, Malik! - Ouvi Louis gritar fazendo minha mãe rir e mandar eu ir. - Até que fim! - Louis falou se ajeitando no banco para que eu pudesse me sentar.
Estávamos sentados em um tipo de van, onde o loiro, o cacheado e o menino de olhos de filhote estavam sentados na frente de mim e Louis.
A mãe do cacheado se virou para nós do banco da frente com um belo sorriso no rosto e falou:
- Estão todos aqui, certo? Então vamos. - E se virou para frente ligando o rádio onde passava uma das músicas famosas da época e começou a dirigir para a casa de campo do pai do cacheado.
- Nós não vamos ficar nesse silêncio, né? - Louis perguntou revirando os olhos e nos encarando.
Eu apenas dei de ombro e voltei a olhar o caminho pela janela. Não era que eu não queria falar com eles, eu apenas não sabia como me comunicar com as pessoas, estabelecer uma conversa decente ou até mesmo fazer amizades.
O que eles queriam que eu fizesse?
- Meu deus, vamos falar de alguma coisa! Vento, música, comida!
- Alguém falou comida? - O loiro perguntou tirando um dos seus fones fazendo todos nós gargalharem.
- Já sabemos que Niall é o esfomeado do grupo. - Louis riu fazendo eu sorrir e olhar para o loiro. Niall, o loiro é Niall. Era só gravar. - Então, Neil, você veio da Irlanda, certo? - Louis perguntou fazendo o mesmo desligar seu telefone e sorrir alegremente.
- Sou sim! O melhor lugar do mundo.
- Não vamos exagerar, meu caro Irlandês. - Louis falou com uma voz seria. - Todos sabem qual é o melhor lugar do mundo.
- Nando's. Verdade, como pude esquecer! - O irlandês falou batendo na testa e fazendo todos gargalharem novamente.
- Mas então, Harry, como é a casa do seu pai? - Louis perguntou se virando para o cacheado que Sorriu, mostrando sua covinha, e deu de ombros.
- Ela é grande, mas só tem dois quartos, então minha mãe deu à ideia de pegar os colchões e colocar na sala. - Harry falou fazendo Os meninos assentirem. - Tem uma piscina, um lago a mais ou menos um quilômetro de distância e o nosso vizinho mais próximo é a casa que fica há uns três ou quatro km. - Harry riu.
E então o assunto flui entre eles sobre o que nós podíamos fazer quando chegássemos na casa e eu apenas ouvia tudo atento e tentando gravar o nome de todos os quatro garotos.
Os que menos falavam naquela conversa era eu e o garoto de olhos de filhote - que descobri que se chamava de Liam.
- Queridos, chegamos. - Dona Anne, mãe de Harry, falou sorrindo e se virando para nós.
Saímos do carro, com Niall e Liam indo para a mala pegando dois cases de violão.
- Não queimem a casa. - A mulher falou jogando a chave nas mãos de Harry e então ligando o carro. - Qualquer coisa me liguem ou liguem para o Robin. Se divirtam. - E saiu com o carro.
Ficamos alguns minutos olhando em volta e absorvendo o fato que ficaríamos sozinhos por quinze dias.
Devo confessar que no momento que eu pus meus pés para fora do carro, esmagando algumas pedras, me senti à vontade. O cheiro de ar livre, as árvores e o vento um pouco gelado abraçando meu corpo me aliviavam.
- Vamos. - Harry falou com seu sorriso costumeiro no rosto e caminhando até a casa.
Assim que entramos na casa, jogamos nossas mochilas no chão apenas para seguirmos Harry até o andar de cima e darmos um jeito de descer os dois colchões de casais para a sala, onde dormiríamos.
Depois de muito esforço, e quase cairmos muitas vezes, conseguimos descer tudo que era necessário. E agora estávamos todos jogados no colchão, olhando para o teto e descansando. Acho que estaríamos deitados por mais tempo se a barriga de Niall não tivesse se manifestado fazendo todos nós rirem e o mesmo corar.
- Quem vai cozinhar? - Louis perguntou olhando para nós, já que o mesmo estava deitado na ponta. - Eu sou um desastre na cozinha, já avisando.
- Eu posso ir. - Harry falou se espreguiçando e se levantando.
- Eu ajudo. - Liam falou se levantando e seguindo Harry até a cozinha.
- Também vou ajudar! - Louis falou rindo e correndo atrás deles apenas para se jogar nas costas de Liam fazendo o mesmo sair gritando para que Louis saísse de cima de si.
- Você não é muito de falar, né? - Niall perguntou se virando para mim com um sorriso no rosto. Apenas neguei com a cabeça, ainda encarando os olhos azuis do loiro. - Você devia falar mais sabe? Não precisa ter medo da gente. Menos do Louis, acho que precisamos ter medo do Louis. - Niall falou gargalhando e me fazendo gargalhar também.
- Eu apenas não sei me comunicar com as pessoas. - Falei e dei de ombros fazendo Niall se sentar e continuar me encarar.
- Como assim? Você só se comunica com aliens ? - Niall perguntou rindo. - Mas bem, você está se comunicando comigo agora, então você não deve ser tão ruim assim.
- Talvez. - Falei dando de ombros novamente.
- Sabe o que eu acho? Que você não tinha achado a sua turma ainda, mas bem, aqui estamos! - Falou abrindo os braços. - Somos as melhores pessoas que você já poderia conhecer e olha que eu nem conheço aqueles meninos ainda.
É, talvez, eu não tivesse achado a minha turma ainda...
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Outro dia ensolarado...
FanfictionPrompt: Quando Harry Contou à Niall sobre ele e Louis durante o The X Factor, Niall teve que que fingir estar extremamente por eles (ele estava de verdade), mas no fundo Niall estava apaixonado por Louis também e haviam algumas noites de angústia qu...