Na Casa Da Sogrinha

5 Dia.

Memória
Na primeira vez que fomos a praia, jiwon e eu mal chegamos, começamos a despir toda a nossa roupa para competir quem chegava primeiro a água.
Assim que tiro a roupa, este fica hipnotizado a olhar para cada curva do meu corpo.

Jiwon nunca me tinha visto sem roupa, foi a primeira vez.
E assim que se deu conta, ficou um pouco atrapalhado.
Aprovento me e corro para agua dando um mergulho.
A agua era gelada, mas com o calor que estava sabia realmente bem.
Assim que voltei a superfície levo com o chapinanço do jiwon a entrar dentro de água.
Nadou para onde eu estava, e ao se aproximar de mim, abraça-me, puxando-me para o seu peito e ali permanecemos a olhar nos olhos um do outro.

- tens os olhos verdes...

- eu sei...- sentia me envergonhada mas no bom sentido.

- nunca tinha reparado. - este faz me festinhas no cabelo molhado.

Ja sabia que algo estava prestes acontecer entre nós.
E quando jiwon deu a entender que me ia beijar, chapinou agua para cima de mim.
Comecei a rir histericamente e atirei lhe também agua a cara.
Quase eramos expulsos da praia por andarmos a fazer asneiras.
Foi um dia bastante memorável.

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Dia da mãe.

Jiwon acorda, com os olhos inchados de chorar.
A sua mãe traz lhe o pequeno almoço a cama como costumava fazer lhe em criança.
Este vira-se de rabo para ela por estar chateado.

- senta-te direito na cama kim jiwon ja! - disse a mãe dando uma ordem.

Jiwon senta-se sem olhar uma unica vez para a mãe.

- olha para mim! - ela pousa o tabuleiro na mesinha de cabeceira. - hoje e dia da mãe vais me ignorar ? Nao entendes que isto foi para teu bem?

- sai do meu quarto. - jiwon vira-lhe a cara. - se não aceitas a pessoa que eu amo, não vale apena estar mais aqui.

- do que estas a falar?- a mãe senta-se na cama confusa.

- vou embora...não quero estar mais aqui. - jiwon ao falar levanta-se para arrumar as suas roupas.

- jiwon nem te atrevas a fazer uma coisa dessas! - a mãe levanta-se tentando impedi-lo.

Mas este agarra na roupa com mais força e continua a empacotar as roupas.

- e vais para onde ? Não tens para onde ir!

- tenho sim, aí é que te enganas.

Jiwon continuou a tirar as roupas do armário e arrumar para a mochila.
A mãe do jiwon começa aos gritos pelo pai.

-O teu filho quer sair de casa! Faz alguma coisa! - dizia metendo as mãos na cabeça.

- ele é maior de idade, ele faz o que quer... - o pai vai para o quarto triste com a atitude da mãe.

Jiwon despede-se do pai, pegando na mochila com a sua roupa.
Mas a mãe agarra-o mais uma vez.

- Não vás! Por favor! Não caias na laia dela! Ela não é para ti!

- queres que eu fique? aceita-a! - jiwon vira as costas e vai embora.

(...)

Jiun, aceitou-me em sua casa, até eu arranjar um emprego estável.
A casa não era muito grande, mas era bastante aconchegador.
Tinha um quarto, uma casa de banho. A cozinha era na sala, algo pequeno.
Eu dormia na sala, mais precisamente no sofa.
A esposa dele saia muito cedo para o trabalho, e ao sair acordava me sempre a fechar a porta.
Não era de preposito, eu é que tinha sono leve.
Sento-me no sofa, lembrando me do que aconteceu no dia anterior.
Ainda me sentia humilhada, acreditei demasiado nas pessoas mais uma vez e sai magoada.
Estava me a preparar para o pior a muito, mas depois daquele dia que passamos pensei que ela me estava a aceitar melhor.
Ainda por cima a imagem do jiwon a chorar deixava me ainda pior.
Mais uma vez as lagrimas caiem pela cara, lágrimas de tristeza, quando será que o iria voltar a ver?

Jiun, tinha acordado e ao ir para a cozinha, limpei de imediato as lagrimas, este ao me ver acordada, foi-se sentar do meu lado.
- bom dia! - diz ele dando um beijinho na testa.

Ele era bastante querido, e acima de tudo um bom amigo.
- bom dia jiun... desculpa estar ainda aqui, eu vou arrumar.

- espera! Podes deixar te estar. - este sorriu e eu devolvi o sorriso fechado. - como estas depois de ontem?

- mal, so quero esquecer o que aconteceu. - baixei a cabeça para tentar controlar o choro.

- eu sei que a minha mãe e complicada, mas ela não é assim acredita ela é boa pessoa, ela tem apenas uma má ideia tua,o jiwon sempre foi o bebê dela, e normal ela estar a protege-lo.

- eu tentei de tudo para ela se dar bem comigo! Mas o azar esta sempre atras de mim!

- Não digas isso, olha que depois do mau tempo vem o bom. Nunca se sabe o que o destino reservou para ti. - jiun levanta-se para se ir preparar para o trabalho.

Fiquei a pensar no que disera, de certa forma eu queria que ele tivesse razão, queria mesmo.
Um pouco de sorte agora não fazia mal a ninguém.

De repente alguem toca a campainha, e jiun pede para eu atender, levanto-me de imediato do sofa indo direta a porta.
E mal abri, fiquei ansiosa e radiante por o ver.

Nem queria acreditar no que os meus olhos viam.
Jiwon estava a minha frente, destroçado, com mochila as costas, e assim que me vê , confuso, abraça-me de imediato.
Dando me beijos ate dizer chega, rodopiando-me nos seus braços.
Estava tão feliz por o ver de volta.

- que estas aqui a fazer ?- pergunta ele confuso.

- o teu irmão deixou me ficar cá ! - respondi sem me libertar dele.

Ficamos por uns momentos agarrados um ao outro.
Apartir de agora nao faziamos ideia do que iriamos fazer, mas tudo estava bem desde que tenhamos um ao outro.