6. Amelia (ok)

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A Ruiva andava pelos corredores que pareciam de um hospital velho.

Meu inconsciente parecia querer pregar uma peça em mim. Sei muito bem diferenciar um sonho de uma realidade. E eu sei muito bem que a minha realidade e viver com o Rory em uma cidade décadas antes da nossa verdadeira época. Talvez fosse a minha última chance de realmente viver algo com o Rory. Uma vida de verdade. Chega a ser irônico. por causa dos anjos quase perdi o meu amor, e depois graças a eles consegui firmar o meu compromisso de ficar ao lado dele. Mas Deus sabe o quanto foi triste aquele adeus. Aquele homem maltrapilho, é tão indefeso quanto um bebezinho. Sei que deve ter dado um enorme trabalho pra River.

Os corredores pareciam infinitos e o lugar tão silencioso que nem mesmo se quisesse não iria gritar. Não fazia sentido. Ela não sabia como tinha ido parar lá. Quando uma mãozinha gelada apertou a mão dela levemente. Era a mão de uma criança. Ela olhou para trás e viu uma pequenina Amelia Pond. A menininha fez sinal de silêncio com o dedo e sussurrou.

-Venha.

Ela corria na frente segurando a mão de Amy. A adulta não entendia nada, de fato esse era seu sonho mais estranho. Então a garotinha parou na frente de uma porta marrom e bem velha diferente das portas de hospitais. Ela abriu a porta e fez sinal para mim entrar. Eu entrei e ela sumiu, a porta fechou. E o quarto começou a se contorcer.
-SOCORRO! RORY... RORY...
O quarto estranhamente caia os tijolos e brotava metal e no chão onde tinha um buraco apareceu um painel cheio de botões e alavancas. Os detalhes mínimos iam surgindo rapidamente. Amy se sentia surpresa pois o que antes era um quarto de hospital simplesmente se tornou a TARDIS.

DOCTOR WHO: Uma EscolhaOnde histórias criam vida. Descubra agora