2. Senhor dos sonhos

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Ele olhava com compaixão para o Doutor que parecia muito abatido e enquanto girava um bastão, disse:
-Doutor deixe-me oferecer um sonho, apenas um sonho.
-Não preciso de sonhos.
-eu quero te ajudar doutor.
-eu não preciso de sua ajuda por que precisaria?
- Onde quer que seus amigos estejam eles dormem, você sabe disso, poderia os trazer de volta.
-você quer que eu entre nos sonhos de cada uma das pessoas que perdi?
- não exatamente. Como eu citei, a ficção se misturou com a realidade. Isso Criou uma fenda, uma pequena fenda paralela entre a realidade e a ficção.
-Mas o que Tem a ficção que me interesse?
-No decorrer das suas Nona, décima e décima primeira faces você viajou com pessoas. Que não te esqueceram, não totalmente. Elas sonham com você.

River apenas observava.
O Doutor ficando um pouco mais dinâmico comenta.

- Tão humanos, olhos tão fortes..

-você precisa lembrar, para poder estabelecer uma conexão psíquica.

O doutor se entristeceu, como se por algum segundo tivesse esquecido alguém. lembrou de todos que ficaram para trás, eram pessoas fantásticas. suas companheiras... os companheiros das companheiras...
lembrou também de todos que já morreram para o proteger. pessoas que perderam tudo apenas por confiar no Doutor.
Era como se ele perdesse todos ao mesmo tempo e o tempo todo. Um lembrete que o fazia sentir vontade de nunca ter nascido.
Ele era responsável por levar esperança, mas ao mesmo tempo que salvava, também perdia. Era como se o universo estivesse punindo o senhor do tempo.
Pare de interferir no espaço-tempo Doutor. Deixe as coisas seguirem o seu curso natural.

O Doutor nunca seguiu regras...
Não vai ser dessa vez então.

DOCTOR WHO: Uma EscolhaOnde histórias criam vida. Descubra agora