21. indesejável contratempo

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Todos já tinham se apresentado e conversavam em volta de uma fogueira holográfica que emitia calor.
Clara estava um pouco distante. Tudo o que eles falavam não tinha conexão direta com ela.
Amy r Rory apenas riam para concordar com algo. O Doutor e o Capitão pareciam duas crianças malcriadas e linguarudas, disputando quem tinha mais atos heróicos. Donna se metendo na conversa fala Ironicamente:

-Meninos... meninos parem. Vocês parecem duas garotinhas disputando quem tem o melhor vestido.

Os dois ficaram corados de vergonha.
Conversa vai, conversa vem. Um por um foram procurando lugares para dormir.

No meio Da noite o Doutor acordou e decidiu sair por ai, sem perceber que estava sendo seguido ele se perguntou:

-será isso apenas um sonho?

-que seja Doutor.

-Donna? Você acordada?

-pelo visto não é o único com o hábito de passeios noturnos não  é mesmo?
Como eu ia dizendo... Doutor, não  importa se isso é um sonho. Aqui eu posso lembrar de você...

Lágrimas dançavam nos olhos de Donna. Ela continuou a falar:
-cada um de nós daríamos tudo por esse momento. Essa é a hora em que somos recompensados pelos nossos atos heróicos.

O Doutor responde:
-mas do que vale um sonho? Se você acordar e não lembrar disso?

-não me importo com o Futuro, me deixe ir pelo caminho mais doce doutor. Se eu vou esquecer você, deixe-me viver enquanto você ainda existe em minha memória.

O Doutor abraçou ela e concordou:
-Você está certa.
Eles andavam de mãos dadas.  Quando viram de longe um castelo.

-quem será que mora lá Doutor?

-algo me diz que eu não gostarei de saber. Mas eu digo que mesmo assim quero saber. Vá chamar os outros!

Eles custaram a acordar, e quando estavam prontos o sol já  ameaçava surgir no horizonte.

Já no meio do caminho chegaram em uma espécie de cidade em ruínas. Cheia de dunas de areia e destroços.

-pelo visto enfrentaram um guerra aqui.
Disse Martha.

-e não ficou ninguém para contar a história...
Concluiu Amy.

Mais adiante tinha uma caixa enorme. Rose não se conteve e se deligando do grupo foi até ela com a intenção de abrir.
No momento em que abriu. Uma voz conhecida saiu da caixa, com a intensidade de um trovão.

"ROSE MINHA FILHA ACORDE"

ela imediatamente fechou a caixa, todos correram ate ela.

O doutor olhou assustado.
-Rose... você está desaparecendo.

Ela levantou a mão que já estava um pouco translúcida. Seus olhos banhados em lágrimas:

-Doutor, sonhei tantas e tantas vezes com o dia em que te veria novamente. E aqui estou eu, você não é o mesmo, talvez seja só um rosto diferente. Mas tem algo diferente... Não vejo tanto nos seus olhos o que eu via antes. E eu precisava passar por isso.

Donna  entra no meio da despedida e fala.
-eu acho que vocês precisam de uma Doutor-Donna.

Ela ativa a chave sônica e aponta para a caixa.
-agora reverto a polaridade. E prontoooo!

A caixa emite um som e em segundos Rose volta a ter aparência normal.
Todos comemoravam.
Craig afirmava:
-Você precisa me ensinar uns truques assim.

Donna deu um leve sorriso.
Todos estavam felizes.
E não perceberam anjos que se aproximavam. Um tocou em Rose, em seguida Amy, Rory, Donna, Craig.

O Doutor, Jack, Clara e Martha estavam encurralados. E mesmo sem piscar os anjos se aproximavam.
Um por um Desapareceram.
E por fim não  restou Ninguém.

#Continua

Para onde os Anjos levaram O Doutor e seus Amigos?

DOCTOR WHO: Uma EscolhaOnde histórias criam vida. Descubra agora