Cap 31

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Pov Lauren Jauregui

Metade das pessoas já tinham ido embora, e dei graças a Deus por ter chegado bem tarde.

Tinham algumas deitadas no gramado na parte da frente, outra ainda dançando na sala, e um monte de casais de agarrando nos cantos. Uma típica festa de colegial.

Tentei procurar por Dinah e Normani na pista, mas elas já não estavam mais lá. Camila continuou me puxando para a cozinha, onde encontramos Vero tentando acalmar uma Lucy muito bêbada e animada, que estava dançando desengonçada.

- Não acredito! - Camila disse incrédula, soltando minha mão e pegando a irmã alterada pelos braços. - Você bebeu, sua idiota? Como vamos voltar pra casa? - ela gritou irritada. - Meu deus, papa vai nos matar!

- Me deixa Camila, tá parecendo até que vocês duas são minhas mães. - Lucy disse embolado, apontando pra Camila e Vero e saiu pela porta dos fundos até o quintal.

Ouvi Vero suspirar cansada.

- Eu vou atrás dela. - disse e saiu.

Camila bufou irritada se encostando no balcão. Fui até ela e a abracei pela cintura.

- Ei, relaxa. Vero não bebeu, ela vai levar o carro. Diz pro seu pai que vocês vão dormir lá em casa. Você sabe, minha mãe está em Nova York e meu pai não vai se importar. - disse, roçando nossos narizes.

- Hm... - ela disse sorrindo de olhos fechados. - Está me chamando pra dormir na sua casa, Jauregui?

- Com certeza. - respondi sorrindo maliciosa.

- Ótimo. Prepare sua cama no chão. - ela falou se desvencilhando dos meus braços e marchando até a parte dos fundo da casa, me deixando pra trás.

- Ei, prima! - Troy chegou do além, me assustando.

- Onde você se meteu? - perguntei dando um gole na cerveja que Vero tinha deixado.

- Eu estava na garagem, com seu carro. - cuspi o líquido no chão.

- VOCÊ O QUE? - gritei indignada

- Fica calma, nervosinha. Estou te dando um presente pra corrida de amanhã.

- Que tipo de presente? - perguntei desconfiada.

- Só me segue, priminha. - disse indo pra garagem.

- Você deu uma festa pra ficar mexendo no meu carro? - perguntei debochada.

Eu não gostava nada que mexessem no meu carro, principalmente sem minha permissão, mas já estava acostumada com os abusos de Troy.

- Não até eu apostar 800 pratas com o Hutcherson. - ele disse acendendo a luz da garagem e revelando meu carro. Tinha que ter aposta envolvida, revirei os olhos. - Vai, entra aí nessa lata velha.

- Você está brincando com a sorte, Ogletree. - ameacei antes de entrar no meu carro. Mereço.

- Ta, presta atenção. Tá vendo esse botão vermelho perto do volante? - assenti - Você vai saber a hora certa de apertar ele.

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