Capítulo 4

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das viagens e das constantes refilmagens deixou todos com os nervos à flor da pele. E os números da audiência despencaram. Era muito improvável que houvesse uma segunda temporada.

Isso é muito ruim, pensou ele. Quando isso tudo começou, nós éramos amigos.

Nita deu uma cotovelada forte nas costelas dele e arrancou seus fones de ouvido.

- O quê?

- Fomos vistos.

Speedball olhou para a casa no momento em que Impiedosa virou-se e olhou bem na direção deles. Então, ela correu para dentro, gritando:

- Todos de uniforme. É um ataque!

Os Guerreiros estavam prontos. Fernandez levantou a câmera, se preparando para segui-los.

- Ataque padrão - gritou Radical. - Venham atrás de mim...

Speedball apenas sorriu e pulou, bolhas de energia cinética jorrando dele em todas as direções.

- MANDA VER! - berrou ele.

Quase pôde sentir o suspiro exausto de Radical. Conforme Speedball fazia uma aterrissagem em forma de arco, no meio do gramado, ele tocou a tela de seu iPhone para escutar outra música. O programa não era ao vivo, mas de alguma forma, o tema musical retumbando em seus ouvidos sempre injetava adrenalina em sua veias. E Speedball vivia de adrenalina.

- SPEEDBALL! - anunciava o locutor em seu ouvido. - RADICAL! MICRÓBIO! A ARDENTE NAMORITA! E... O HOMEM CHAMADO NOVA!

Ele odiava essa parte.

- EM UM MUNDO DE TONS DE CINZA... AINDA HÁ O BEM E O MAL! AINDA HÁ...

... OS NOVOS GUERREIROS! - Speedball gritou as palavras junto com o locutor, no exato momento em que derrubava a porta da frente, quebrando-a em pedacinhos.

Os outros Guerreiros corrimão atrás dele, analisando a cena. A sala estava desmobiliada, como uma boca de fumo. Um homem de cabelo comprido veio recebê-los girando, meio vestido em um exoesqueleto de metal.

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