7 - Satiating the desire

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"O problema não são as cicatrizes. O problema é olhar para elas e lembrar de quem as deixou"

Pov Louis

Cinco dias aqui. Pode não parecer muito tempo, mas pra mim estava sendo um inferno. Mesmo eu não deixando transparecer, eu tenho minhas necessidades e nesse momento não me refiro a sexo. A cada minuto fica mais difícil controlar esse meu desejo insano de matar.

Eu não posso simplesmente fazer isso na Dakota. Além de ter o contrato não me sentiria bem com isso sem falar das consequências depois. E ainda tem aquele idiota do lolita. Ele pode enganar a Dakota, mas eu sei muito bem que ele está tramando alguma. Assim como eu também estou.

A minha intenção era sair agora na madrugada, porém por infelicidade do destino Dakota e Zayn resolveram se aproximar, até demais, logo agora. Eu tomei um susto quando ia passando pela sala, cheguei a porta da cozinha e os flagro em um momento eroticamente excitante.

Pelo que pude perceber o Lolita tem sido bem ágil na sua tarefa de seduzi-la. Assim que eu entrar nesse joguinho que vença o melhor.. Não tenho a intenção de me envolver, só quero que ela esteja entregue a mim pra que facilite minhas saídas.

Fui tirado de meus pensamentos com passos na escada e o som de uma porta se fechando. Apenas um tinha passado por ali, agora me restava esperar que o próximo subisse e eu poderia ir me divertir um pouco.

Não diria que sou doente, eu faço isso porque eu preciso me saciar. Não importa se são em pessoas inocentes, não consigo controlar isso dentro de mim. Só eu sei o que passei nas mãos dela e obviamente o que dizem é mentira: o tempo não cura. Ele não me curou. Sempre irei carregar comigo essas lembranças e o quanto sofri. Só espero algum dia achá-la e com ela fazer o que comigo um dia fez.

Ouvi outra porta se batendo e logo em seguida saí do quarto de fininho. Desci as escadas e assim como eu esperava quando passei pela cozinha não havia mais ninguém. Destravei todos os trincos da porta e a abri. Após sair da casa me senti livre.

Não que eu estivesse me sentindo sufocado ou preso, no entanto sentia falta do que mais me aliviava. Eu sei muito bem que achar uma presa essa hora iria ser uma missão complicada, mas com a vontade que eu estava não conseguiria desistir e simplesmente voltar.

Escutei ruidos dentro da mata, parece que a tarefa não vai ser tão dificil quanto achei que seria. E eu, claro, não iria perder a chance de checar se tinha achado meu brinquedinho da noite. Fui entrando no que agora de perto parecia mais um bosque e tentei escutar os passos da pessoa, mas ao invés disso ouvi alguém resmungando e corri na direção.

Quando alcancei-a percebi que era uma mulher e que provavelmente seu resmungo tinha sido por ela ter caído. Situação perfeita para me aproximar.

— Precisa de ajuda?

— Por favor. — ela encarou sua perna preocupada.

— Deixe-me ver.

Ela estava cortada no joelho e eu não fazia a mínima ideia de como melhorar isso. Não tínhamos nenhum curativo e eu não poderia perder tempo. Só queria e pensava em faze-la sangrar mais.

— Só me ajude a levantar.

Eu a puxei e assim que se levantou ela se desequilibrou um pouco e eu aproveitei para grudar nossos corpos.
Se tem uma coisa que eu adorava fazer era seduzir as mulheres primeiro. Eu as beijava, as acariciava e quando ia chegando na melhor parte para elas, eu as matava. E ai sim era a melhor parte, pelo menos pra mim.

— Já que eu ajudei a donzela, poderia ao menos saber seu nome? – disse prensando-a contra mim.

— Willow. Obrigada pela ajuda.

Ela soltou um sorriso tímido.

Fui aproximando meu rosto ao dela pronto para usar todo meu charme e acabar logo com isso, estava desesperado pra ver seu sangue em minhas mãos.

— Então, Willow. O que uma mulher tão bonita faz nesse lugar a essa hora?

— Nada — ela estava mentindo — só queria correr, porém . — parou e olhou ao redor — simplesmente não sei mais como sair.

— Estava correndo com essa roupa? Pode confiar em mim, posso te fazer esquecer o que for que tenha acontecido com você e também depois te ajudar a sair daqui.

— É mesmo? O que você tem em mente? — falou se aproximando.

Ou ela estava muito chateada por ter levado um toco ou era bem desesperada.

— Eu acho que seria melhor eu te mostrar.

A puxei e colei nossos corpos, segurei em sua bunda e comecei um beijo feroz. Ela estava apressada passando suas mãos nos meus cabelos e me puxando cada vez mais para perto.
Eu sempre tento não ficar excitado pra não perder o foco, mas eu quase nunca consigo, é mais forte que eu. Sorte que o meu desejo pela carne de outro modo é maior.

Estávamos ficando sem ar, finalizei o beijo com uma forte mordida em seu lábio. Com toda certeza havia cortado. Fui passando minhas mãos que estavam em sua bunda para sua barriga e coxa até que cheguei no seu ponto de prazer.

Distribui beijos em seu pescoço e aquela parecia ser sua perdição. Quando percebi que ela estava totalmente entregue pedi que virasse. Já tinha em mente tudo que iria fazer.
Assim que ela virou eu a empurrei e a grudei na árvore.

Passei minhas mãos em sua bunda e fui subindo para suas costas até chegar em seu pescoço. O apertei bem firme quase a sufocando e antes que ela pudesse reclamar eu o torci. Ela caiu nos meus braços mole totalmente sem vida. Cravei minhas unhas em seu braço e com a ajuda dos dentes fui puxando até rasgar sua pele.

Conforme o sangue descia mais eu me sentia bem, minha vontade estava sendo saciada. E depois de 6 dias que foi o maior tempo que eu já fiquei sem praticar isso eu me sentia realizado de novo. Pronto até mesmo pra aguentar as provocações daquele lolita maldito, pronto pra esquecer um pouco daquela vadia que destruiu minha vida e pronto pra investir na Dakota.

Peguei a mulher mole em meus braços e a virei de frente pra mim, beijei seus lábios que mesmo não correspondendo ainda eram atraentes. Mordi ele mais forte do que antes e fui rasgando sentindo o sangue se espalhar na minha boca. Arranhei seu pescoço e também cravei minhas unhas ali, novamente fui arrancando sua pele.

Quando eu percebi Brianna estava morta e em carne viva em minha frente, eu não poderia estar mais completo e satisfeito do que nesse momento. A levei para o canto do bosque e a escondi debaixo de um pouco de terra.

É óbvio que eu sabia que iriam achá-la e então iriam procurar saber quem a matou. Mas eu tinha uma vantagem. Não temos permissão para sair da casa. Dakota desconfiará, mas não me entregará.

Ninguém me viu saindo. Até que provem o contrário sou inocente. Me dirigi pelo caminho que vim, não estava muito distante. Também, eu sempre gravava os caminhos, estava acostumado com esse tipo de situação.

Fui caminhando em direção a casa e iria entrar pela porta da frente mesmo, afinal todos estavam dormindo. Ou eles até mesmo podiam estar fazendo outra coisa. Pelo que eu vi na cozinha eles estão bem íntimos.

Abri a porta e fui entrando lentamente, quando ia fecha-la escuto a voz da Dakota pronunciando de uma maneira rude

— Onde você estava Louis Tomlinson?

Deep Web [Z.M L.T] PTOnde histórias criam vida. Descubra agora