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Sabe quando você tem a sensação de que o mundo congelou ao seu redor e que por um momento tudo parou simplesmente pra fazer você refletir com o que acabou de ouvir?
Pois bem, eu senti isso assim que as palavras saíram de supetao da boca do Brandon.
Ele estava tão próximo a mim e com uma expressão tão carinhosa no rosto que eu não duvidaria que estivesse sonhando.

Seu olhar permanecia ali em minha face, a espera de algo, de uma resposta. Era o óbvio. Enquanto eu estava paralisada, em estado de choque ou surpresa talvez, incapaz de balbuciar uma palavrinha sequer.

-vo, vo, ce tá de brincadeira não é??? -perguntei gaguejando em meio ao nervosismo.

ele suspirou lentamente e se afastou a um passo de mim.

-então, você ainda não acredita em mim? Você não pediu para provar? Essa é a minha prova de que faz diferença sim em você gostar de mim. Bom e o que me diz sim ou não?

O olhei novamente tentando assimilar aquilo, o cara que eu sempre fui apaixonada estava ali na minha frente me pedindo em namoro. Eu não poderia recusar aquilo, ou poderia?

Pensei nas garotas que gostariam de estar no meu lugar naquele momento. Talvez quase todas da escola e especialmente uma loira que se acha a maioral do colégio.
Com certeza se fossem elas não iriam recusar e porque eu recusaria? O Brandon é uma espécie de colirio para os olhos porém eu vejo mais do que a sua aparência. O seu jeito de falar apesar de aparentar ser esnobe as vezes é capaz de me fazer viajar, talvez atravessar o universo. Me perco em seu olhar quente e ao mesmo tempo singelo.
Não é uma má idéia eu dizer sim, ou talvez seja a minha melhor idéia de todos os tempos.

-sim. -disse fraco e baixo.

-como? Pode repetir?

Eu não poderia resistir, não com ele me olhando com cara de apaixonado. Há um tempo atrás o Brandon só existia nos meus sonhos e agora ele estava ali, pessoalmente me encarando na esperança de um sim meu.

O que eu poderia dizer?

-sim, sim, sim e sim. -repeti o sim três vezes e na quarta vez não tive como não abraça-lo. Foi no instante que percebi um sorriso bobo surgir nos seus lábios, seus olhos também ficaram mais vivos, talvez de felicidade.

Me afundei em seus braços e ele em seguida levantou a minha

cabeça me fazendo olhar em seus olhos. E com um beijo terno em minha testa disse algo:
-nesse momento eu sou o cara mais feliz do mundo.

Sorri e sem pensar duas vezes colei a minha boca na dele. Enquanto eu explorava a boca do Brandon ele simplesmente passeava as mãos pelos meus cabelos e de vez em quando pousava as mãos em minha cintura. Ali com ele eu esquecera tudo, inclusive o fato de que estávamos em minha casa e em meu quarto, e que corríamos sérios riscos de alguém, especialmente meu pai nos pegar ali agarradinhos.

Naquele instante algo estridente nos fez nos soltar. Era o meu celular em cima do meu criado mudo que tocava insistentemente.

-ah não! Quem será?! -disse o encarando com uma decepção estampada no rosto por o toque ter atrapalhado o nosso Beijo.

-sei lá, se já lá quem for acho melhor ir atender logo. -ele disse entredentes.

Fui até o meu criado e ao manusear o celular com as mãos desejei ter o deixado no silencioso. Era o Max ali ligando.

-ah, não vou atender! Não é ninguém em especial. -afirmei com um sorriso sem graça.

-como assim não é ninguém especial, deve sem alguém e esse alguém não vai desistir enquanto você não atender.

uma ex nerd Onde histórias criam vida. Descubra agora