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Entro no vestiário e o encontro sem camisa sentado no banco alinhado ao seu armário com a cabeça baixa apoiada nos braços. No chão um rastro de água levava à uma garrafa aberta que foi provávelmente arremessada por ele na parede branca.
- Ai está você... gostei da cena lá em cima.
Ele se levantou e eu o contemplei pela última vez: Um metro e noventa e três, cabelo cortado bem baixo dos lados e em cima um tanto alto da cor castanho escuro, olhos azul claro, sombrancelhas grossas, barba por fazer e corpo em forma, nada exagerado. Ele me encarou até chegar perto dele e depois desviou o olhar e começou a falar:
- Olha, eu...
Comecei a chorar, se já não estava e não percebi. Meti um tapa no seu peito interrompendo-o de continuar e falar mais alguma merda no meu ouvido.
- Babaca... Egoista... Superficial... - disse entre os soluços e os tapas que dava em seu peitoral.
Ele em nenhum momento revidou, sabia o que havia me causado e merecia todos os tapas, seus olhos azul claro marejados me encaravam fixamente sem nem ao menos piscar.
Sua sorte é que estávamos sozinho no vestiário em frente ao seu armário vermelho com o número três em branco. Esse número costumava ser o meu número da sorte, nosso na verdade. A partir de hoje é o de amargura... nojo... tristeza.
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Apaixonado pelo Craque (PAUSADO)
Любовные романыO que diriam de um jogador famoso e renomado que é gay? Bom... coisas boas não podem ser até porque o mundo futebolista sempre foi restrito somente à 'homens de verdade' e que não manchassem tal virilidade deste esporte , mas a questão aqui é: A que...