Submissa

1 Daniel

- Daniel, meu bom amigo! Que bom vê-lo, seja bem vindo a minha casa! - Disse Ross ao me ver pela primeira vez depois de anos.

Quando eu sai da cidade, eu tinha dezoito anos e hoje eu voltei com o dobro da minha idade. Ross é nove anos mais velho que eu, o que não impediu de sermos grandes amigos. Eu me formei em medicina, me tornei ginecologista e ele construiu um império. Até mesmo se casou, soube que tinha uma linda filha, mas eu ainda não conheço sua família.

- Quanto tempo, não é? - Digo, olhando para a casa imensa que ele mora. Muito bonita.

- Muito tempo. Sente-se por favor. 

Nos sentamos frente a frente e ele chamou alguém pelo nome de Carol. Era  sua mulher. A mulher de número dois, já que a primeira não estava mais entre nós. Pediu que ela trouxesse umas doses de wisk e começamos a conversar, sobre tudo. Vida, negócios, eu contei que estava de volta, que tinha começado uma clínica e que ela estava indo bem. Ele me contou sobre a filha que estava estudando direito, contou que ela era o seu orgulho, a sua princesa, seu grande amor. Eu apenas ouvia, era uma devoção sem tamanho. Era quase como uma fé.

E eu entendi a devoção quando ela atravessou a porta.

- Pai, não acredita no que aconteceu. Ganhamos a negociação! E olha, não foi nada difícil pra mim. - Ela sorriu.

A boca era vermelha. As pernas grossas e o corpo parecia ser delicioso. Mas eu não podia pensar dessa forma, ela é a filha do meu amigo. Parei de olhar, mas o pai dela pediu que ela me cumprimentasse. Que perfume bom. Pro inferno com esse perfume. Nossos olhares se cruzaram e ela parecia me sondar da mesma forma que eu fazia com ela. Nosso contato foi desfeito pelo Ross, que me chamou para ir até o seu escritório. Ele foi na frente, eu atrás e antes que eu a perdesse de vista, olhei pra trás, notei que ela olhava pra minha bunda. Sorri de canto e ela desviou o olhar, olhando pro meu rosto e acenou. Fui me encontrar com seu pai no escritório pra falar sobre a sociedade na clínica, mas o que eu queria mesmo, era ter a filha dele em meu colo, enquanto eu batia em sua bunda até ela ficar bem vermelha.