Boa noite, gente!
Então, como prometido, está aí mais uma capítulo quentinho para vocês!
Esse capítulo eu quero dedicar a Renata Batista, você me ajudou muito e foi muito significativo para mim você ter sido sincera sobre o que acha da fic e eu fico muito feliz por isso, de verdade! Obrigado pelo apoio e pelas palavras lindas que me disse, me colocaram para cima e me deixaram muito feliz! Beijos, gata 💙
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Como ele pode? Esse tempo todo eu achei que ele poderia ter um pouquinho de decência, mas ele fez a única coisa que pedi para ele não fazer. Ele pode ter a droga da mulher que quiser, mas não, ele tinha que ficar justo com a Olívia, ele tinha que ficar justo com ela. Afinal, qual seria a graça de ficar com uma pessoa que não me infernizaria o máximo possível? Ele sabe o quanto isso me afeta, ele sabe que isso me machuca e por um segundo penso na possibilidade de ele ter feito exatamente por isso, para me magoar. Bom, se a sua intenção era essa ele merece palmas, porque conseguiu.Não quero deixar isso me afetar, não quero permitir que ele tenha tanto efeito sobre mim, mas não consigo evitar, meu rosto está molhado por lágrimas irritantes que insistem em cair, mesmo que eu esteja lutando com todas as minhas forças contra elas. Que merda, eu sou forte, eu sou uma mulher forte e não vou me deixar abater por ele. Ele não merece uma única lágrima minha, nem ele e nem Olívia. Só de lembrar o olhar que ela me lançou assim que ele começou aquele showzinho fico com vontade de arrebentar a cara dela de novo e ao mesmo tempo tenho vontade de me encolher na minha cama até que eles se formem para eu nunca mais ter que olhar para cara dos dois.
O jeito que ele a segurou, encostando o seu corpo no dela, o jeito como ele a beijou... Suspiro mais uma vez tentando afastar essa cena da minha cabeça, mas é impossível, ela continua voltando, parece uma droga de gif, que fica apenas se repetindo eternamente e cada vez que penso nisso parece ficar ainda pior, me sinto ainda mais abalada e odeio a sensação. Odeio me sentir vulnerável, odeio me sentir frágil, principalmente por um motivo como esse.
Nunca deixei nenhum homem entrar na minha vida a esse ponto, nunca deixei ninguém dominar as minhas emoções além de mim mesma e de repente, num passe de mágica, ele aparece e faz exatamente isso. Como eu deixei as coisas chegarem a esse ponto? Como eu permiti que ele tivesse tanto efeito sobre mim? Porra. Não! Ele não merece e ele não tem, sou mais forte que isso.
Ando o mais rápido que posso para fora daquele lugar com o celular na mão, poderia ter pedido para Louis me levar em casa, mas não é justo com eles. Fora que sei que eles ficariam me olhando daquele jeito, esperando que eu dissesse alguma coisa ou me questionando se eu estou bem, não preciso desse tipo de coisa agora, não quero mais lembrar do que aconteceu essa noite, não quero mais lembrar que o Harry existe nesse planeta e muito menos que está no mesmo país que eu.
A casa está entupida, mas curiosamente o lado de fora está bem vazio, coisa que eu agradeço mentalmente. Tudo que eu não preciso é de um monte de gente olhando para minha ridícula cara inchada por causa dessas ridículas lágrimas. Essa festa está bem mais cheia que as outras e, pelo que percebi tem várias pessoas que não podem ser da faculdade. Um pessoal que parece ser um pouco mais velho, mas acho que é o final do ano, todo mundo só consegue pensar nas férias e acabam extrapolando nas festas. De qualquer jeito, tudo que eu quero é ir embora desse lugar, sinto como se estivesse sufocando e o fato dessas lágrimas estúpidas não darem uma trégua também não ajuda nem um pouco. Por que ainda estou chorando? Ele não é tão importante, não mesmo, ele não tem a menor relevância na minha vida. Ele é só... um parceiro sexual, isso, ele não é nada mais que isso.
Ouço pela milésima vez a chamada cair na caixa postal e bufo, totalmente frustrada. Estou tentando falar com o Isaac há uns cinco minutos para que ele venha me buscar, mas só chama até cair a ligação. Preciso sair daqui, preciso abrir a maior distância possível entre mim e aquele desgraçado narcisista. Por que ele não atende esse maldito celular? Eu quero ir, eu tenho que ir embora. Tento mais uma vez, mas volta a cair na porcaria da caixa postal, então me irrito e paro de tentar.
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Entre Desejo e Vaidade || H.S
FanficQuando fui para Londres achava que podia jogar com os homens como se fossem peças de um jogo e eu não ligava a mínima, mas tudo mudou quando o conheci, ele me desafiou como nenhum outro jamais fez. Com ele tudo é mais intenso, cada palavra dita, cad...