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- Pensei que só trabalhasse de dia! - Digo chamando sua atenção. Ele olha para mim. Dijita algo no computador e levanta. Por um momento penso que ele irá me ignorar.

- Na verdade eu trabalho de dia, de manhã eu fico na recepção, a tarde eu atendo e Carina fica em meu lugar. Vem vamos tomar um café. - Ele me puxa pelo braço. Ate a salinha. Parece que aqui é bem tipico puxar pelo braço em vez de pedir educadamente para segui-los.

- Como assim? você não tem uma vida? - digo enquanto pego meu cafe. - Quero dizer, você mora praticamente aqui, onde é seu quarto? - Brinco.

Isso é um convite? - Ele me olha estranhamente e arqueia uma sobrancelha, que eu acho até engraçado, se ele esta tentando ser atraente não foi dessa vez. Não que ele seja feio, pelo contrário, Andrew é até bonito, ainda mais com esses olhos azuis. Só que definitivamente ele não faz o meu tipo. Está mais para um amigo, ou até mesmo um irmao. Eu devo ta fazendo algo de errado, pois de repente ele solta uma gargalhada, que até tomo um susto.
- Tenho sim, ela só está um pouco adormecida. - Diz enquanto se recuperava da gargalhada.
- E o Sr. Rodrigues me dar duas horas antes do turno da noite. Você precisava ver sua cara. - Ele fala entre risos.

- Há algo de errado por aqui?

Olho a procura do dono da voz e vejo um homem incrivelmente alto, com um seblante nada do bem nos olhando, esperando uma resposta, encaro Andrew sem saber o que dizer. Afinal, o que ele tem a ver com isso? Estamos em horario de descanso.
- Nada que que seja do seu interesse. - falo e dou de ombros.

- Sophia...

Sou repreendida por um Andrew vermelho igual à um tomate e o medo estampado em sua cara. Eu não costumo ser tão agressiva, mas quem ele pensa que é para falar nesse tom? Eu sou bem tranquila, mas o que eu não tolero são desaforos. E tambem nao sou marrenta, posso parecer uma, mais não sou, e eu me orgulho disso. Olho para cima e percebo que essa não foi uma das melhores respostas. Pois a cara do Sr. Bravinho não está nada boa. Ótimo, mal cheguei e ja tenho dois inimigos, mas eu não lembro de ter visto este rosto por... Espera ai! Não pode ser ele! O tal Diego! será que é ele!? Meu Deus, estou tão ferrada!

Ele olha para mim com um olhar cerrado, como se fosse me matar agora mesmo. Fecha os punhos e respira fundo, como se estivesse se controlando, e me encara com uma raiva que chega a ser palpável.

- Quem você pensa que para falar assim comigo? - Fala entre dentes. - E o que faz aqui? - Ele encrusa os braços e continua me encarado impeciente.

- Ham... Diego... Essa é a...

Olho para Andrew, e, ele está em ponto de um enfarte, fala sério isso tudo é por medo?

- Sou Sophia Mellin, a nova garçonete. -Falo orgulhosamente, me levantando e estendendo a mão, a qual ele apenas olha com desprezo e ignora totalmente.
Puxo-a rápido, um pouco constrangida, ele apenas continua me encarando
Se ele pensa que vai me intimidar está muito enganado. Talvez eu não dure muito por aqui, ja que ele é o filho do dono. Como a Carine me falou, más de modo algum irei me submeter a guentar abusos calada. Apesar que ele "ainda" não tenha me falado. Mas apenas esse olhar diz tudo.

- Fora daqui, imediatamente! Talvez o meu pai não tenha dito, mas, empregadas como vocês não tem nem o direito de nem siquer se dirigir a palavra a mim.

-Mas foi você quem...

- Sophia venha! Já está na hora. -Andew me interrompe, provavelmente com medo que eu tenha de falar mais alguma coisa na cara daquele cara. O qual Eu me recuso a falar o nome.

Evito olhar para traz enquanto Andrew me acapanha civilizadamente. Quer dizer me arrastando pelo braço.

- Agora me fala, o que foi aquilo?
- Andrew pergunta enquanto voltávamos para o trabalho.





Oi pessoas, só pra dizer que essa é a primeira história que escrevo. Como vocês viram tem varios erros.
Obs: que pretendo reparar depois.
So quero que, quem estiver lendo por favor se manifertem. Estou muito em duvida se continuo com a historia.
Mas queria muito que vocês comentem se está gostando ou não.
Bjinhos

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