A Idade Do Amor

-07

- Ele disse que está esperando uns amigos. -fala Broock me despertando. - O que ouve mesmo? Nunca tinha visto Diego com tanta raiva.

-Estou indo descansar, um pouco, Broock. Obrigada por ter me ajudado. -Digo fugindo de suas perguntas e vou em direção a Andrew. Me arrependo na mesma hora quando vejo o sorriso de sacana dele.

-Só para deixar claro não quero falar sobre aquilo. -Alerto-o.

-Calma ai. - ele diz levantando as mãos em forma de rendição.
- Sério, como você conseguiu fazer aquilo cara, derramar bebida no...

-Olha só Andrew eu disse que não estou afim de falar disso, ok!
-Saio para fora, preciso tomar um ar.

Como aquilo foi acontecer. Eu não posso perder esse trabalho. Quem é Aquele cara? O jeito que ele falou com Diego... tão autoritário, e comigo foi tão gentil.
São tantas coisas na cabeça, e pensar que semana que vem ja começam as aulas e que tenho que alugar algo para morar nem que seja um quarto. É tão dificil recomeçar. Eu ainda não confio na minha tia para cuidar da theisy. Como vou fazer para traze-la?. Olho para meu relógio e ja está na hora de voltar. Que noite!.

...

Acordo com o celular tocando perto do meu ouvido, o susto foi tão grande que chego a cair no chão.
Ja se passaram 3 dias depois do desastre que ocorreu no trabalho. Diego ainda não falava comigo direito. E o sr. Rodrigues passava so de vez em quando por lá, e sempre me comprimentava. Ele é mesmo muito simpático. Alexis ainda me olhava torto. Andrews não perdia tempo de me zoar e com Broock trocava algumas palavras. As vezes eu e a Car almoçavavamos juntas, ja que eram as unicas horas em que a via. E falava com Lince diariamente.

-Alô! -atendo.

- Oi Soph, te acordei né?

- Ah, oi Lince, desculpa eu não olhei quem era.

-Então, estava pensando que talvez a gente pudesse tomar um café, o que acha?

-Am...

-Ah, vamos lá. - Eu não estava podendo gastar. Mas apenas um café não poderia ser tão caro assim, certo? Certo.

...

-O que!!! Tudo isso? Mas foi apenas um café e duas torradas e uns croissants!
- Eu estava com a conta nas mãos ainda sem poder acreditar no valor que foi o meu café. Que na minha opiniao nem comi tanto assim. E isso é um roubo ao bolço dos pobres. Então por favor né, eu não estou exagerando. Não mesmo.
Enquanto isso Lince ria da minha cara.

- Você é ingraçada Soph. Só você mesmo. Estava um pouco mal ainda depois daquilo... -Ela diz valtando a ficar com um semblante meio triste. Eu não estava brincando, mas se eu a fiz rir um pouco fico feliz.

- Então que bom que vamos estudar na mesma universidade. - falo mudando de assunto.

-Sim. - Ela abre um pequeno sorriso. - Que pena que não na mesma sala. Mas vou adorar ter você por lá. O que mesmo vai cursar?

- Medicina. - digo com um sorriso. Eu sempre gostei muito de medicina, desde que era pequena brincava de ser médica, mas comecei a me interessar masmo foi qundo minha mãe ficou doente. Eu pensava que se eu soubesse alguma coisa de medicina talvez eu pudesse ajuda-la.

-Uau! E você realmente pretende trazer sua irmã para cá?

- Sim. Mas antes pretendo me estabelecer primeiro. Apesar de ser bem dificil ficar sem ela. -Digo lembrando do seu rostinho. - Mas me conte como é estudar na Liverston?

- Eu adoro essa Universidade, sério, ela é muito boa. E o mais interessante tem muitos gatinhos. -Ela disse com um sorriso malicioso. Era tão facil conversar com ela. Sei lá parecia que ja éramos amigas de velhos tempos. -Me diz já conheceu algum? -ela perguntou.

- Algum? - pergunto fingindo desinteresse. Ela rola os olhos.

-Gatinhos, já conheceu algum?
- Na mesma hora vem em meu pensamento imagens de um par de olhos azuis e a intensidade como eles me fitaram. Aqueles braços fortes me segurando. Mas ai eu volto a realidade e vejo como estou sendo ridícula em ficar pensando no cara que eu apenas vi uma vez. E daí que ele é lindo, simpático, gentil, forte, tinha um cheiro incrível. E, eu ja disse que ele é lindo? Certo. Mas e daí? Não é como se eu tivesse chances. Imagina. Quer dizer, não é como se eu quisesse!

-Ah, não. Apesar que não é como se eu saísse para que isso acontecesse né. E também não quero me relacionar com ninguém.

-Então, o que acha da gente sair esse final de semana?

- Desculpa, não dar. São os dias que mais temos clientes.

- Ei, isso não é desculpa, você sai as 00:00 horas certo? - eu asinto com a cabeça. - então vamos esse horário.

- Mas... -eu tento protestar.

-Mais nada, semana que vem ja vamos estudar, então precisamos nos divertir um pouco.

...

-Está pronta? -Car pergutou enquanto eu tirava o uniforme e pegava minha bolça. Eu tinha chamado ela, Andrew e Broock, para irmos a balada. A que Lince praticamente me obrigou a ir. Ela nos esperaria lá.

-Me dá 20 minutos. -Digo indo em direção ao banheiro.
Tomo um banho rápido coloco um vestido um pouco justo de cor azul marinho, um salto um pouco alto preto, apesar de meus pés está me matando. Deixo o cabelo solto, por incrível que pareça, hoje ele está em ordem, com um pouco de onda e levemente caindo nas costas. Não fiz maquiagem forte, apenas máscara, delineador e um batom claro.

- Uau! -Exclamou Andrew me olhando pelo espelho do carro. -Está bonita Soph!

-Está mesmo, hoje ela beija na boca, se é que não perdeu a prática. -Fala Broock e todos ri.
Eu reviro os olhos.

-você não é nenhum expeare nesse asunto Broock. Você ainda nem conseguiu o numero do recepcionista. - o recepcionista era um cara bem bonito que trabalhava no restaurante ao lado do coffe onde trabalhavamos e Broock tinha uma quedona por ele.

-Ei. É verdade. Você não ficou de falar com ele? -Pergunto a ela.

- Sim. Mas... bem... quando eu fui falar com ele... ele... ah eu não consegui tá bom? Fiquei com medo dele não aceitar.

E assim fomos conversando até que chegamos. E tinha uma fila enorme. Mandei uma mensagem para Lince.

De Sophia :Já estamos aqui, cadê você? A fila está enorme:0.

Ela respondeu logo em seguida.

De Lince: certo, estou indo;)

Logo ela chegou com um cara e não pegamos fila. Que foi ótimo. Entramos e meu Deus! Estava lotado. Apresentei meus amigos a ela e ela apresentou o Caio que era seu primo. Ele era alto, moreno com olhos castanhos e tinha um sorriso lindo.

-Então você morava mesmo naquela cidadezinha? - me perguntou quando quando ficamos sozinhos no bar. Eles estavam praticamente me jogando para cima dele, e eu não gostei nada disso. Ele é bonito e simpático, mas definitivamente não vai rolar.

- Sim. - respondo e dou um gole na minha bebida. - é uma cidade legal. - digo dando de ombro.

-mas está gostando daqui? Eu posso te mostrar a cidade de você quiser. -Ele fala mais proximo ao meu ouvido. E colocando sua mão na minha coxa. Que abusado.

-Não, obrigada. - digo tirando sua mão. E saindo para fora em busca de um pouco de ar fresco.
Desvio de algumas pessoas e quando eu ja estou fora tropesso em algo e perco o desequilíbrio, quando estava para cair alguém me segura, e o mais incrivel é, que foi da mesma forma que o dono dos olhos azuis me segurou, no coffee. Olho para cima e não sei se é um sonho, porque são exatos esses olhos azuis que estão me encarando agora. Os mesmos olhos com que eu tem sonhado incontáveis vezes desde que o vi.