Feira da vida ( part 1)

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Hoje era a feira mais esperada por todos os alunos do quarto ano do ensino médio. Eu estava eufórica, seria a feira em que uma pessoa iria representar uma universidade. Harvard. Era a primeira coisa que vinha na mente, minha falcudade dos sonhos, seria cirurgiã, igual a minha mãe.
Eu me sinto tão feliz, só de pensar que futuramente eu, euzinha, irei salvar a vida de uma pessoa.

Após os meus pensamentos sobre o futuro, eu decidi me levantar e seguir minha rotina matinal. Tinha que estar linda, mais do que linda, com uma aparência que diga, Harvard.

Me lembro de quando eu e Alicia estávamos no quarto ano, ela veio ate minha casa para brincarmos de boneca,nossas bonecas luxosamente caras. Disse que queria brincar de médica com as bonecas, já ela disse que queria brincar de modelo. Eu me explodi e praticamente briguei com Alicia.

Voltando dos meus devaneios, eu acordei para vida, e me observei de cima a baixo no grande espelho que estava em minha frente, que ia do teto ao chão.

Estava com uma roupa perfeita para ocasião, a roupa que dizia, Hello,Harvard. Bye,bye Constance.

Ajeitei o colarinho do meu suéter azul marinho e por fim peguei minha mochila de couro Chanel. Antes que podesse esquecer pus o colar que minha mae me deu antes de morrer. Era perfeito, a Tifanny basicamente só tinha um tipo desse colar em cada loja.

-Grande dia não?- pergunta ele, entretido com seu smartphone na mão, enquanto eu descia as escadas.

Revirei os olhos, enquanto pegava um copo de suco que Maria tinha posto em cima da mesa. Ele lembrou, ele lembrou da feira? E que era um dia importante para mim?

- O que tens de importante hoje?- meus olhos lagrimejaram, ele não lembrou. Passei as mãos pelo meu cabelo, e antes que pudesse falar ele me interrompe de novo- Enfim, preciso ir. Ate mais, filha.

Sem forças para falar algo,eu me sento na grande cadeira de madeira laranja e desabo. Sinto uma imensa vontade de chorar, me seguro por que sei que se chorar a maquiagem vai toda embora, e não teria tempo para fazer tudo de novo.

Após alguns minutos, me recupero, não vou deixar que esse homem estrague meu grande dia. Pego minha bolsa e vou em direção, ao seu escritório. Ao chegar lá, abro uma gaveta e vejo as chaves de todos os seus carros, pego a que mais acho bonita e sigo pelo elevador.

Após o barulho de um dos carros apitar, me chamando atenção, levo meus olhos para um Audi R8 branco lindo. Na verdade, maravilhoso.

Me sento confortavelmente e dou partida. Sempre calma.

Alguns minutos depois já estou em frente a escola. As meninas vem em minha direção, e faço um sinal que não irei falar com elas agora. E sigo para o mural que mostra a sala de cada universidade. Logo vejo o nome e o numero mais bonito do mundo : Harvard ( sala 32 ).

Sem pensar duas vezes, me diriji ate a sala. Que por sinal, estava abarrotada de gente, passo os olhos pela sala e me encontro com um par de olhos me fitando. Chuck. Tendo me esquivar, passando meu olhar afim de encontrar uma cadeira vaga, mas sem sucesso, e percebo que o garoto ao lado de Chuck acaba de sair do seu lugar.

Imediatamente sigo em direção a cadeira, dou uma breve encarada em Chuck e me sento. Respiro.

-Harvard?- falei curiosa em sua escolha. Sempre achei que Chuck, fosse fazer Brown ou Columbia, nunca a Harvard, uma universidade sem brincadeiras, para pessoas que querem sinceramente algo para vida e Chuck não demostrava nada do que acabei de citar.

Ele me lança um olhar profundo, sei que ele quer me seduzir,mas não vai conseguir. Calmamente ele responde minha pergunta.

- Fui convidado. Na verdade fui convidado por 4 universidades, mas vamos dizer que procuro algo na Havard.- ele acha que eu não sei o que ele quis dizer? Eu sei sim. Na verdade não sei.

Chuck me deixa confusa, como nenhum menino nunca me deixou. em relação a isso eu não posso me controlar, mas quando estou com ele meu coração acelera, e minhas pupilas dilatam. Deve ser por causa do ódio que sinto, por que perdi minha virgindade com Chuck Bass.



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