Capítulo 5

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Ps: por favor leiam a nota do fim. LY

-------: M <3 E :-------

O Taylor é um rapaz maravilhoso. Faz me sentir tão bem. Faz me sentir perfeita. Tudo o que ele quer eu sou. E eu sou tudo o que ele precisa. Ele e incrível, parece quase impossível ele ser assim tão perfeito.
Ele tem aquele cabelo castanho mel com pontas loiras, olhos grandes e avelã, pestanas compridas esticadas, rosto arredondado e de pele branca mas não pálida, lábios carnudos...ele é alto, tem um tronco forte e bem estruturado, os braços dele são como fortes seguros.
Eu sei que não o conheço à muito tempo, mas é como se o conhece se desde sempre. Ele é gentil, nunca se zanga, é bondoso, generoso...é perfeito.

P.S: O rapaz da fotografia que tens dentro de ti, diário, é o Taylor ( tirei a fotografia da sua imagem de perfil do Facebook).

Terça-feira, 11 de Março

Estava tudo preto. O meu corpo doía, por isso levantei me com dificuldade. A minha cabeça andava à roda, os limites eram impercetíveis. Mas eu nem os via pois estava tudo preto à minha volta, estranhamente conseguia ver o meu corpo como se o preto fosse o novo branco. Diário eu não sabia onde estava. A minha cabeça ficou pesada e senti me a cair para trás. Algo agarrou me pelo pulso e puxou me até eu ficar equilibrada. Toquei no meu pulso para ver o que me agarrava mas não estava lá nada.
Uma luz branca, como a de um holofote caiu em cima de mim.
A luz branca rasgava o escuro como que se me deixa se ver o que estava a para além do preto, mas era só preto. Uma luz branca a iluminar o preto. A luz caia em círculo, a única coisa diferente desde o plano totalmente escuro para o plano escuro com a iluminação de um holofote, era que nos meus pés no circulo que o holofote fazia, era possível ver o soalho de madeira escura de um chão.
Comecei a andar, a luz seguia cada um dos meus passos deixando um resto preto para trás. Uma rajada fria passou pelo meu corpo, a luz começou a piscar e já não conseguia ver o chão de soalho. Dei uma passo e deixei de sentir o chão. Estava a cair, comecei a ficar histérica. Senti a minha cabeça a bater no chão com força. A dor alastrou pelo o meu corpo todo. Olhei para cima, vi ao longe a luz do holofote, tinha parado de piscar. Ouvi um estrondo. A luz estava mais perto, cada vez mais perto, o holofote estava a cair. Eu comecei a gritar. Tapei a minha cara com os braços para a proteger. Esperei uns momentos. Não tinha acontecido nada. Tirei os braços da cara e estava tudo branco. Levantei me e comecei a andar pelo sítio branco.
Eu vi um vulto ao longe. Comecei a correr na sua direção. Era o Taylor. Estava mais perto, cada vez mais perto.
Ele estava de costas, lindo como sempre. Eu toquei lhe ao de leve nas costas. Ele não se mexeu. Voltei a tocar. Comecei a ouvir um grito. Tapei os ouvidos, mas ele continuava lá. Estava dentro da minha cabeça.

- Taylor!!!- eu gritei.

Ele virou se, mas não era mais o Taylor. Tinha a cara igual, tudo igual. Mas a sua boca estava cosida com linha de uma ponta à outra e os seus olhos estavam vazios, literalmente vazios. Eu gritei e dei um salto para trás. Ele agarrou me pelo pulso e prendeu me perto dele, com o meu pulso preso na sua mão por cima da cabeça dele. Olhou me com as suas orbitas escuras, e com a mão vaga arrancou a linha que prendia a sua boca.
Instantaneamente começou a sangrar. Mas parecia não se importar.
Puxou me de forma a ficarmos cara a cara. Atirou a linha para o chão e prendeu me pela cintura.

-Achavas que era assim? Que podias ir embora para junto de Deus e da tua amiguinha Melissa? Que era só largares tudo, que nós não nos importavamos, que...que eu não me importava? Tem graça...porque ambos sabemos que não te queres ir embora. Tu queres ser livre, queres deixar a cabeça de lado...mas os teus amiguinhos não te deixam vir pois não...é uma pena não teres escolha porque agora és nossa...- o Taylor dizem as palavras entre risos.

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