OS MISTÉRIOS DA CABALA

CONFRONTO NAS SEPHIROTH

                    Meditando agora tive uma revelação fantástica... Eu vi a luta para fugir da Daath, a árvore da vida, Sephiroth inferior, que é oposição a Sephiroth sagrada da Kether. A Daath é a esfera de baixo, do abismo e a Kether é a Sephiroth superior, celeste, divina, sagrada. Ao longo da vida o homem tem que destruir suas kiploth, cascas, para se livrar da Daath e atingir a Kether, a Sephiroth divina. Isso é imortalidade, isso é eternidade. Meditando descobri algo estranho, esta luta ocorre ao nível dos olhos, nesta região do corpo passa uma linha da direita para a esquerda cruzando todo o rosto por sobre os olhos. A parte de cima dos olhos representa o reino celeste, o Kether, e a parte de baixo representa o reino inferior, a Daath. O centro dos olhos é o mundo causal, o mundo que vivemos da causa e efeito. Ao nível dos olhos ocorre o confronto, a divisão, sendo os cílios superiores o arquétipo da Kether e o inferior o arquétipo da Daath. Acima dos olhos no centro da testa está o famoso terceiro olho ou vórtice de energia central, dividido entre o hipotálamo e a pituitária. Como sexto chacra do ser humano é a sede do 666. O hipotálamo e a pituitária é onde residem o controle do corpo, sede de nossos desejos e pecados consumados, pois tudo vem destas glândulas especialmente a sexualidade. No vórtice dos olhos ocorre à separação entre o bem e o mal e nas glândulas do terceiro olho reside o trono, seja para o bem ou para o mal.

Os olhos são regidos pela tribo de Zebulom e a linha dos cílios que separa a Kether da Daath pela tribo de Levi, o sexto chacra no terceiro olho é regido por Manassés. Esta linha de Levi que percorre os olhos é a sede das profecias, dos tempos determinados, pois ela termina nas têmporas, os vórtices de Benjamim, a tribo do tempo.

O ponto de Manassés no terceiro olho está acima deste confronto entre Kether e Daath, por isso é tão importante para Shaitan controlar este vórtice, o 666, controlando este ponto ele controla a emoção da pessoa, controla totalmente seu corpo e sua alma. Por isso o número da besta é o 666, pois o chip instalado na mão ou na testa terá controle sobre este ponto de energia da testa, o controle da besta partirá da testa, mesmo que o chip seja instalado na mão direita, pois ela vai refletir sobre este ponto. Os satanistas chamam este ponto de sol interno ou sol negro e através da marca da besta vão manter a pessoa ligada ao sol negro, o Dragão repetiliano que vai controlar a terra no reino do 666.

daath

Devemos lembrar novamente que a Daath não é o ponto negativo do ser humano simplesmente, ela é a árvore da ciência do bem e do mal, a sede do livre arbítrio. É nela que transmutamos a nossa energia e nós tornamos imortais quando aprendemos a rejeitar o mal e aceitar a luz.

A Torah é um conjunto de códigos seguidos pelos judeus que para os gentios parece loucura, como a circuncisão, não comer carne de porco, crustáceos, etc. Mas estes códigos têm uma razão de ser, são tabus, preceitos para a pessoa mostrar sua obediência ao eterno e com isso receber a vida eterna. Só é possível exercitar o livro arbítrio seguindo regras, regras que Adão e Eva não seguiram quando praticaram o pecado original.

Só existe expansão, vitória na Daath quando seguimos regras e aprendemos a escolher entre um caminho e outro.

Nós judeus seguimos as regras, a Torah, mas os gentios não são obrigados a seguir a Torah, no entanto para eles também há regras, a principal é amar ao próximo e ao criador. A cabala gira em torno destas regras. A cabala entende que praticando o bem a pessoa colherá o bem e isso é a batalha entre o bem e o mal no nível de Daath.

O gentio pode seguir a Torah se quiser e com isso fará a Teshuva, o abandono deste mundo e a entrada em Sião, na Jerusalém milenar, mas ele não é obrigada a seguir a Torah, basta amar ao Criador e ao próximo que vencerá a batalha da Daath e terá uma vitória espiritual, uma vitória celeste, não a vitória do reino milenar que é ligada a Torah e a batalha da Daath entre os judeus.

Há duas realidades, o reino celestial seguido pela igreja que não corresponde a Torah, é apenas atrelado a amar ao próximo e ao Criador, é o caminho preparado por Paulo aos gentios e a realidade da Torah seguida pelos judeus que levará ao reino milenar, ao reino terrestre quando Yeshua governará em Jerusalém.

Seja no reino celeste ou terrestre, tudo depende da batalha no nível de Daath transmutando a matéria ao bloquear a energia do caos e a buscar a luz através do amor ao próximo e ao Criador.

Isso nós mostra que a Daath não é o mal, é a árvore da escolha, da ciência do bem e do mal. Aqueles que escolhem o mal vão ser controlados ai sim pela Sephiroth negativa teúrgica e draconiana. 

Os cristãos em geral gostam de demoniza a Cabala, achando que ela é obra do demônio, pois não entendem seu código profundo.

Eles confundem a cabala judaica com a Cabala Teúrgica que invoca anjos e acende velas para eles.

A judaica invoca só o Criador e todo o seu conhecimento está manifesto na bíblia de forma codificada. Eu diria que a bíblia é um livro místico e profundo e só a Cabala nós permite entender sua profundidade.

O Eterno falou aos profetas que seu povo estava sendo destruído por falta de conhecimento ou Binah, a segunda Sephiroth da Cabala, o mesmo ocorre hoje em dia onde o povo critica e demoniza a Cabala, mas busca o Eterno em bens materiais, na teologia da prosperidade, sendo que o Criador é absoluto e imaterial e suas riquezas são insondáveis, mas não são atreladas ao materialismo.

Outros dão gordas ofertas querendo algo em troca do Criador, mas a sabedoria do CRIADOR é gratuita e a única coisa que pagamos é o que fazemos para ele ajudando o próximo e orando por Israel.

O mundo caminha para o caos.

O mundo demoniza a Cabala, mas se eles entendessem a Cabala não iriam afundar no materialismo.

Muitos usam a cabala para atingir os bens materiais, conquistá-los, mas estes também estão errados, pois os bens materiais são bençãos que seguem os que seguem o Eterno, não são uma moeda de troca do Criador para as pessoas.

As bençãos perseguem os que seguem o Eterno, não é preciso correr atrás delas, quando aprendemos a usar a Cabala no dia a dia vamos refinando nossa alma e atraindo as bençãos, sejam elas materiais ou espirituais.

A única diferença entre o cabalista judeu e o que segue a teologia da prosperidade é que para o verdadeiro cabalista os bens financeiros são apenas trapos diante da grandeza dos dons espirituais.

O confronto na Sephiroth para chegar a luz é algo terrível, muito difícil, pois temos que vencer nossos egos e nossa inclinação para o mal, A Yetzer Hara, mas vale a pena, pois esta vida é transitória enquanto a vida eterna é infinita. E do que vale ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?