Complicações

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Olá anjos, eu comecei essa fanfic faz muito tempo e acabei abandonando ela por falta de incentivo, mas agora ela vai ser reescrita e vou dar continuidade a ela

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Olá anjos, eu comecei essa fanfic faz muito tempo e acabei abandonando ela por falta de incentivo, mas agora ela vai ser reescrita e vou dar continuidade a ela. Os capítulos que foram publicados antes serão apagados e reescritos. Damn Memories foi planejada para ser uma fanfic de suspense, então terão muitos mistérios durante a história, que vão ser descobertos no decorrer dela. Escrever é uma das coisas que mais gosto de fazer nesse mundo, então espero que eu esteja proporcionando uma boa distração para vocês e algo mais. Boa leitura!


PRÓLOGO –

Você já se sentiu todo poderoso? Já se sentiu invencível quando todas as peças do jogo pareciam estar exatamente onde você planejou, bem na palma da sua mão? Já chegou a se sentir no controle, para logo após tudo ser arrancado de você a força?

Lembro-me muito bem do dia em que tudo desmoronou para mim. Minhas mãos estavam trêmulas ao pegar um pedaço fino de papel. Estavam atrás de mim. Eu não podia me dar o luxo de desperdiçar o tempo precioso que ainda me faltava. Manquei até chegar na escrivaninha do meu escritório. O sangue da facada de alguns minutos atrás escorria lentamente, mas eu mal sentia a dor. Segurei a caneta com força entre meus dedos e comecei a escrever o mais rápido que podia.

Nova York nunca parecera tão quieta. O som da caneta riscando o papel com força era a única coisa que podia ser ouvida no silêncio mortal da rua. Até que vozes masculinas irritadas perturbaram a quietude. Pela primeira vez na vida, senti meu coração bater rápido de pavor. Eu não queria morrer.

– Puta merda, controle-se, Camila! – praguejei para mim mesma, com a voz rouca, sentindo a cor dos meus lábios esvaindo-se.

Os filhas da puta estavam cada vez mais perto. Apressei-me ainda mais. O som da porta quando foi arrombada se fez ensurdecedor. Levantei em um só pulo, tendo terminado a carta na hora certa. Me recordo vagamente de ter corrido até a porta dos fundos, e em algum momento, durante a adrenalina, meu corpo trêmulo soltou-se do papel. Quando cheguei até o carro, já era tarde demais. Se eu voltasse para resgatar a carta, morreria sem entregá-la. As palavras escritas por mim naquele dia estão claras em memória até hoje. Com a letra que mais se pareciam garranchos, se encontrava escrito:

"Sei que nunca mais esperava ter notícia alguma minha. Sei que não gostaria de me ver nunca mais. Mas lhe imploro, acredite nas minhas últimas palavras. Estão atrás de você. Você precisa se esconder, ou vai morrer. A essa altura, enquanto lê isso, eu provavelmente estarei morta. Nunca me perdoaria se o mesmo acontecesse com você, pois sei que tudo isso é minha culpa. Saia da cidade imediatamente e não dê informações a ninguém. Eu espero que um dia você possa me perdoar. Saiba que amo você. Eu sempre amei você.

- Camila."


LAUREN –

Eu observava meu cliente gesticulando em um ritmo frenético, com as sobrancelhas franzidas, me contando como a vida dele era uma merda. Sua boca se mexia sem parar, mas eu não conseguia escutar uma palavra sequer. É como se seus problemas simplesmente não entrassem em meus ouvidos. Talvez os meus próprios problemas já tivessem ocupado todo o espaço disponível.

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