Desventuras na Estrada - Cap.4

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Só ri com o comentário dele.
Marcelo continuava a dirigir.
- Acho que ta na hora do café - eu disse.
- Bem lembrado.
Abri o esopor, peguei um sanduíche pra Marcelo e um pra mim.
- Vai querer café - perguntei.
- Quero, mas vai ser ruim de segurar, coloca bastante no seu copo, a gente toma junto.
Eu ri.
- Ta bom.
Coloquei bastante café em um copo de plástico que Marcelo tinha trago.
Bebi um pouco e passei o copo pra ele, que deu uma golada e me devolveu.
- Já foi a praia? - Marcelo me perguntou.
- Não, nunca saí do nosso estado.
- Sério que você nunca saiu do Mato Grosso?
- Nunca - respondi rindo
- Olha, daqui a pouco vamos chegar no estado do Rio.
- Sério? Rápido assim? - perguntei.
- Sim.
- Sempre quis vir pro Rio.
- Bom, a nossa carga fica em trindade, em Paraty, conhece?
- Já ouvi falar.
- Então, é... Se você quiser...
Ele parecia com vergonha
- Fala Marcelo.
- A gente, ta um pouco adiantado no prazo, então se você quiser podemos passar um tempo juntos...
- Um tempo juntos fazendo exatamente o que? - eu disse rindo.
- Você decide - ele continuou olhando pra estrada.
- Ta bom.
Ele sorriu.
Depois um tempo as estradas começaram a ficar mais estreitas.
- Estamos chegando - disse Marcelo parecendo animado.
Era cerca de uma hora da tarde.
Chegamos a Vila de Trindade, aquele lugar parecia mágico, o lugar era cheio de hippies, pessoas alegres, tinha tranquilidade no rosto de todos, dava pra ver a praia por onde passávamos.
- Me espera aqui nessa praça - disse Marcelo estacionando do lado de uma praça simples com bancos de madeira - Vou descarregar o caminhão e já volto aqui pra gente dar uma volta.
- Ta bom, vou ficar sentado ali - desci do caminhão e Marcelo voltou a dirigir.
O ar dalí era diferente, mais puro, era um sensação boa.
Fiquei hipnotizado com o mar, mesmo ali da praça era possível ver ele de longe.
Não sei quanto tempo se passou, só senti o braço de Marcelo passando por cima do meu ombro, ele parou do meu lado também olhando pro mar.
- Lindo não é?
- Demais - respondi
- Vamo entrar?
- Não trouxe roupa Marcelo.
- Entra como eu, de cueca.
Reparei que ele tinha trago um toalha no ombro, ele tirou a blusa e a bermuda ficando de cueca.
- Vamo, vamo - ele disse animado enquanto corria até a prai, corri atrás dele e pisei a areia da praia, a sensação era maravilhosa, mas a areia estava quente.
Marcelo deixou suas roupas e a toalha na areia, tirei minha bermuda e minha blusa e também deixei lá.
O segui até a água.
Estava gelada.
A prai estava praticamente vazia, com exceção de um grupo de amigas tomando sol, e uma família num canto isolado, talvez por que fosse quarta-feira, ninguém costuma ir a praia em dia de semana.
A água estava pegando na minha cintura, mas Marcelo já estava a metros de distância de mim, ele nadava bem.
Eu sabia nadar, mas nunca tinha entrado no mar, estava com um pouco de medo.
Comecei a dar as primeiras braçadas e logo alcancei Marcelo.
Ele parou pra me esperar, cheguei perto dele.
Ele segurou minha cintura e eu coloquei minhas mãos em seu pescoço.
- Ta gostando?
- Amando - Respondi - essa água é maravilhosa.
Marcelo sorriu, parecia satisfeito.
- É ótimo te ver com esse sorriso no rosto - ele disse com os olhos vidrados em mim.
Fiquei sem graça. Marcelo sabia usar as palavras a seu favor, o olhar dele me deixava hipnotizado.
Fiquei um tempo em silêncio, mas por algum motivo desconhecido (talvez pelo olhar penetrante de Marcelo) resolvi falar.
- Marcelo, sei que a gente ta viajando a só três dias, e nos conhecemos a uma semana, mas esses dias com você...estão me proporcionando sensações que eu nunca tive na vida, não sei o que é isso, mas ficar perto de você me faz bem...
Ele me interrompeu
- Shhhh, Shhh - ele colocou o dedo na minha boca me fazendo parar de falar - Não precisa falar nada Otávio, nosso sentimento não precisa ter nome, só sentir já é o suficiente
As palavras dele me fizeram refletir.
Passei minhas pernas em sua cintura, colei meu corpo no dele, e lhe dei um beijo.
Suas mãos grandes estavam em minha bunda.
Se existia alguém que sabia beijar direito, esse alguém se chama Marcelo.
Nosso beijo se encaixava de uma forma espetacular, sua língua se enroscava na minha e fazia meu corpo se arrepiar.
Ficamos no mar por cerca de um hora.
- Ta com fome ?- Ele perguntou
- Um pouco.
- Vamo almoçar então.
Saímos da água, Marcelo se secou com a toalha que tinha trago e depois me emprestou, nos vestimos.
Encontramos um restaurante simples e almoçamos lá.
Terminamos o almoço e saímos andando pelas ruas pra conhecer o lugar.
Em cada rua encontravamos artesãos, fazendo pulseiras, tatuagens de hena, até flores artesanais com capim.
- Quando vamos partir? - perguntei.
- Mas já está pensando em ir embora daqui? - ele perguntou assustado.
- NÃO, é que você mesmo disse que não gosta de perder tempo Marcelo, achei que nao ia querer ficar por muito tempo.
Ele riu.
- Se for pra ficar com você aqui posso abrir uma exceção.
Ri sem graça.
Andamos a tarde toda conhecendo cada canto escondido da Vila.
- Acho que seria legal passar a noite aqui não acha?
- Com certeza - falei animado.
- A gente pode partir amanhã depois do almoço.
Seria ótimo passar a noite ali.
- Vamos procurar um pousada pra ficar! - falou Marcelo
Um pouco pra frente achamos um pousada pequena que ficava proxima a praia, Marcelo pediu uma suíte pra nós dois, ele foi até o caminhão buscar nossas mochilas e voltou logo.
Subimos para o quarto, era pequeno mas muito bem arrumado, havia uma cama de casal em baixo da janela, um pequeno sofá na parede ao lado, na oitra parede a porta para o banheiro e duas cômodas pequenas pra guardar nossas coisas, uma de cada lado da porta do quarto. Tomamos um banho (um de cada vez).
A noite tinha chegado.
- Pode buscar alguma coisa pra eu tomar? to com um pouco de azia - disse Marcelo.
- Deve ter sido o almoço - respondi - vou buscar um sal de frutas pra você, acho que vi um mercadinho aqui em baixo.
Desci as escadas e sai da pousada, encontrei o mercadinho na mesma rua.
Comprei o sal de frutas e voltei pra pousada em menos de dez minutos.

Subi as escadas e abri a porta do nosso quarto.
Marcelo tinha apagado as luzes, mas conseguia ver sua silhueta por causa da luz que vinha das velas acesas em cima das cômodas.
- O que é isso? - falei baixo.
Entrei e fechei a porta
- Queria fazer uma surpresa - ele disse.
Marcelo se levantou, estava só com uma cueca box branca.
Ele se aproximou de mim e começou a beijar meu pescoço, deixei a pequena sacola com o sal de frutas cair no chão.
- Quero você Otávio - ele sussurrou no pé do meu ouvido - Quero você por completo.
Meu corpo se arrepiou, ele tirou minha blusa.
Ele começou a me beijar intensamente enquanto tirava minha bermuda
Comecei a acariciar seu peitoral e sua barba.
Ele me levou pra cama e me fez deitar, ele também se deitou, mas de cabeça pra baixo, ele começou a chupar meu pau e eu fiz o mesmo com ele, fizemos um 69 maravilhoso.
Já estávamos pelados. Marcelo lambeu seu dedo do meio e enquanto me chupava tentou colocar o dedo no meu cu.
- Aawn...aI - gemi com seu pinto na minha boca.
- Relaxa - ele sussurrou
Tentei obedecer, ele começou a colocar o dedo no meu cu, nunca tinha colocado nada lá, nunca tinha feito isso com homem, mas com Marcelo valia a pena experimentar...
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Oi gente, espero que estejam gostando dessa nova história e dos novos personagens.
Sei que sempre peço isso mas vou continuar pedindo:
COMENTEM ESSA PORRA kkkkkkkkkkkk
Gosto muito de ler os comentários, de saber da opinião de vocês sobre a história e levo muito em consideração o que vocês dizem, então, comentem, votem no conto e indique meus contos pros amigos.
Beijos ?

Desventuras na Estrada (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora