Desventuras na Estrada - Cap. 17

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Oi queridos, gostei muito de escrever esse capítulo, e como sei que alguém vai falar, resolvi já responder.
"Por quê você não contou todos os dias da aposta?"
Olha, eu sinceramente achei que falar de 14 dias um por um seria cansativo e monótono, então decidi pular logo pro último dia, mas deixando evidente que foi difícil pra Otávio e tal...mas enfim leiam e digam o que acham por favor.
Muito obrigado e boa leitura!
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Os momentos perto de Heitor ficavam cada vez mais intensos (talvez fosse a pressão da aposta), eu passava mais tempo na sala dele do que na minha mesa, ele fazia isso de propósito.
Os dias iam se passando e a cada dia ele investia mais pesado, ele sabia exatamente o que dizer pra me deixar com as pernas bambas.
Eu almoçava com ele agora quase todos os dias.

Finalmente, era o último dia da aposta (eu devia estar tranquilo, mas era exatamente o contrário, eu sabia que Heitor faria de tudo pra que eu me rendesse a ele hoje). Estava quase impossível resistir as investidas de Heitor, o olhar dele era capaz de me cortar ao meio.
Naquele dia o almoço já tinha passado e eu fazia de tudo pra ficar longe dele e ele fazia de tudo pra arrumar motivos pra eu subir pra sala dele.
Eu estava na minha mesa no nono andar, já era quase hora de ir embora e eu já me sentia o vencedor quando o telefone tocou.
- Você está se saindo bem - a voz dele soava risonha ao telefone - qualquer um no seu lugar já teria se rendido.
- Quando você vai parar de se achar?
Ele riu.
- Sinceramente, nunca.
- Já era de se esperar.
- Mas eu não te liguei pra bater papo, é pra avisar que hoje você vai precisar me ajudar depois do horário.
- Ahn? Como assim? Não, eu não posso. Hoje é sexta feira preciso sair um pouco.
- Aah Otávio, você pode sim, só está com medo de não resistir logo no último dia.
Eu só ri e ele continuou.
- Mas quem decide é você, você fica ou é demitido.
- Isso é abuso de poder - falei rindo.
- Sim, eu sei.
E novamente ele desligou na minha cara, sem me dar tempo de responder.
Logo uma mensagem chegou no meu celular dizendo:

"Você não ganhou, então eu ainda posso desligar na sua cara"

Heitor sabia como me provocar, e isso me tirava do sério.

Os minutos se passaram e logo o prédio foi se esvaziando.
Subi para a sala de Heitor e me senei, ele estava atento ao computador bebendo algo que parecia forte.
Quando entrei ele colocou alguns papéis em minha frente.
- Vamos ao trabalho - ele falou sorrindo sem olhar pra mim.
Comecei a folhear os papéis e falei:
- Eu já trabalhei nesses documentos.
- Não custa nada revisar - ele deu um sorriso debochado e levantou uma sombrancelha.
- Já entendi sua tática - eu falei - matenha os amigos perto e os inimigos mais ainda.
- Você não é meu inimigo Otávio, é só meu adversário por enquanto, mas depois que eu ganhar a aposta isso muda.
- Você ta muito confiante.
- Confiança é tudo meu querido.
- Mas confiança demais pode atrapalhar sabia?
- No meu caso não - ele riu.
Ficamos um tempo nos encarando e sorrindo, dizendo coisas com o olhar.
- Vamos trabalhar então - eu disse enfim - tenho que ir pra casa.
- Você não vai voltar pra casa tão cedo - ele riu e eu fiquei em silêncio.
Horas foram se passando, e a cada problema resolvido Heitor me arrumava mais pra resolver.
Durante esse tempo ele fixava seus olhos em mim algumas vezes, mordendo os lábios e passando a mão sutilmente sobre suas pernas e seu pau.
Eu fingia não ver e me segurava pra não pular em cima dele.
- Merda - ele disse rompendo o silêncio - vou precisar ir em casa, alguns arquivos importantes estão no meu notbook.
- Então posso ir embora?
- Embora por que? - ele disse - o trabalho ainda não acabou!
- Você só pode estar de brincadeira comigo - eu falei.
- Não é brincadeira, vida de assistente não é fácil e eu achei que você já estava acostumado - ele falou se levantando - preciso resolver isso tudo hoje.
- Você vai demorar a voltar?
- Voltar? Mas eu não vou voltar pra cá, você vai pra lá comigo.
- QUE? EU NÃO VOU PRA SUA CASA.
- Otávio, eu moro a quarenta minutos daqui, se eu precisar voltar aqui vai ser um tempo perdido.
Fiquei em silêncio encarando ele.
- Então? Vai ou não? - ele perguntou pegando sua maleta e ajeitando a gravata.
Bufei e me levantei irritado, já podia até imaginar o que ele pretendia, eu estava quase entregando o jogo.
Saí da sala e andei rápido até o elevador. Fiquei de costas pra porta, olhando no espelho do elevador, ele saiu da sala e veio andando lentamente até o elevador. Quando ele estava na metade do caminho, me dei conta de que seria eu e ele dentro de um elevador sozinhos, seria o local perfeito pra ele ganhar a aposta, rapidamente apertei o botão da garagem, as portas se fecharam e o elevador desceu deixando Heitor pra trás.
A garagem estava completamente vazia a não ser pelo carro de Heitor.
Caminhei até ele e fiquei encostado esperando que Heitor chegasse.
O elevador novamente se abriu revelando um rosto risonho que eu nunca tinha visto antes em Heitor.
- Realmente você sabe jogar - ele disse apertando o alarme do carro e entrando.
Aquele sorriso o deixava ainda mais sedutor.
Ele já tinha ligado o carro e estava pronto pra sair.
Abri a porta e me sentei no banco de trás.
- Tem certeza que vai aí?
- Absoluta - falei olhando fixamente em seus olhos pelo espelho frontal do carro.
Ele sorriu.
- Garoto esperto.
Aqueles foram os quarenta minutos mais longos de toda a minha vida, Heitor e eu nos olhavamos a cada cinco minutos pelos espelhos retrovisores, seu olhar me seduzia de uma maneira inexplicável.
- Chegamos - ele falou entrando na garagem de um prédio duas vezes maior do que o escritório.
- Finalmente.
Saímos do carro e logo estávamos na mesma situação, um elevador.
- Vai fazer o que agora - ele disse debochado entrando no elevador.
- Você sobe primeiro, eu vou depois - falei.
- Você é quem sabe.
Ele disse já fechando a porta do elevador.
- Qual o andar?
- Descubra. Uma dica: a porta vai estar aberta.
O elevador se fechou.
- Idiota - falei sozinho.
Depois de mais alguns longos minutos o elevador desceu.
Entrei, não seria nada difícil adivinhar o andar, um homem como Heitor não moraria em nada que não fosse uma cobertura.
Apertei o botão vinte e dois, era o maior número ali.
O elevador se abriu, e eu dei de cara com um corredor enorme e luxuoso.
Do lado direito no fim do corredor tinha uma porta aberta.
Andei até lá, e me deparei com um apartamento gigantesco e lindo.
Entrei sem bater, afinal a porta estava aberta.
Logo a direita havia uma sala de estar com sofás enormes que pareciam confortáveis, a esquerda uma escada que levava a um mezanino alto e grande (os quartos deviam ficar lá em cima). Em baixo do mezanino havia uma cozinha, com bancadas ao redor e no meio uma ilha de mármore servindo também como bancada, não haviam paredes ali no andar de baixo.
Fiquei de boca aberta com o apartamento, Heitor estava na cozinha e já tinha tirado o paletó do smoking, estava só com sua blusa social que estava apertada deixando bem visíveis os músculos de seu braço.
- Gostou? - ele falou da cozinha e sua voz grossa tomou conta do ambiente.
- Bastante - falei rindo.
Ele veio da cozinha com dois copos nas mãos.
- Não viemos pra cá pra beber - eu disse ríspido - viemos trabalhar.
- É só uísque, você não vai ficar bêbado com um copo - seu sorriso era safado - a menos que você esteja com medo de perder o controle.
Peguei o copo de sua mão e dei uma pequena golada.
Ele foi pra trás de mim e fechou a porta.
- Nós somos crescidos Otávio, você sabe melhor do que ninguém pra que eu te trouxe aqui - ele voltou a se posicionar na minha frente - e com toda certeza não foi pra trabalhar.
Ele estava se aproximando lentamente, estava a menos de um palmo de distância de mim, sentir seu cheiro assim de perto estava me fazendo delirar.
Foi por pouco, por muito pouco. Eu já tinha me dado por vencido, mas a imagem de Heitor entregando correspondências veio a minha mente e me deu forças pra resistir.
Joguei o uísque do meu copo sobre sua barriga e andei até perto da cozinha
Ele gargalhou.
- Depois sou eu quem jogo sujo não é?
Eu não respondi e ele voltou a falar.
- Essa sua atitude só deixou as coisas mais fáceis pra mim.
Ele veio andando calmamente em minha direção, desabotoando cada botão da sua camisa caríssima. Quando chegou a um metro de mim ele tirou a camisa e então eu tive certeza de que seria impossível resistir mais um minuto se quer.
Um homem como aquele todo pra mim, não conseguia mais aguentar, seu peitoral e abdômen lisos e definidos traziam aquela linha acentuada em forma de V da altura de seu umbigo até se esconderem em suas calças.
Como brinde aquele corpo escultural ainda trazia uma tatuagem espetacular de uma águia de asas abertas em suas costelas.
- Alguém precisa beber esse uísque - ele falou com a voz aveludada apontando pra barriga - eu não gosto nenhum pouco de desperdícios.
Obedeci, eu só podia obedecer, não tinha outra opção e qualquer pessoa em minha situação faria o mesmo.
Me aproximei dele, comecei a lamber seu pescoço e suas mãos foram direto em minha bunda, ele apertava com força e depois acariciava, fui descendo pelo peitoral e abdômen lambendo todo uísque que eu tinha jogado ali, quando terminei me levantei Heitor tirou minha blusa e enfiou sua língua em minha boca, seus lábios eram quentes e ele sabia como envolver cada parte do meu corpo naquele beijo fenomenal, pulei em seu colo e enlacei minha pernas em sua cintura, suas mão estavam firmes em minha bunda e minha cintura, enquanto as minha corriam por seu cabelo, sua nuca e suas costas. Heitor andou um pouco e me colocou sentado em uma das bancadas da cozinha, ele não parecia querer interromper o beijo tão cedo.
Sentir sua pele tocando a minha,sentir sei cheiro tão perto, suas mãos enormes me segurando, seu hálito de hortelã.
Seus braços musculosos enormes me envolvendo.
Diminuí o ritmo do beijo.
- Cadê seu celular - perguntei ainda com a boca colada na dele.
- No bolso de trás, pra que?
Desci as mãos por suas costas tentando não estragar o clima, peguei o celular e olhei a hora.
00h27min
Ri sozinho.
- O que foi? - ele perguntou beijando meu pescoço.
Encostei minha boca eu sua orelha.
- Eu ganhei! - sussurrei ainda sorrindo.
Entreguei o celular pra ele e ele olhou incrédulo.
- Merda - ele riu.
Ficamos um tempo nos acariciando até que eu disse:
- Como você foi muito bonzinho - eu ri - eu vou deixar você fazer o que quiser comigo!
- Então, eu mando e você obedece.
Ele me olhou com um olhar selvagem e voltou a me beijar, ainda mais intensamente.
Ele me tirou da bancada e andou até a sala de estar.
Ele se sentou no sofá comigo ainda agarrado a ele, nos beijamos incansavelmente, até que ele me mandou chupar seu pau.
Não hesitei, saí de cima dele e me ajoelhei em sua frente.
Desabotoei seu cinto e abri o fecho de sua calça.
Seu pau já estava duro como pedra, tinha uma cabeça rosada, muitas veias e era muito grande e grosso, tinha uns vinte e um centímetros.
Comecei lambendo sua cabeça rosa e desci até as bolas, lambendo seu saco.
Comecei a chupar ia até a metade mas Heitor não se dava por satisfeito.
- Chupa tudo - ele ordenava.
Comecei a forçar mais e não conseguia, até que Heitor segurou minha nuca com firmeza e empurrou minha cabeça com força até a base de sua pica, engasguei mas ele não soltava, comecei a subir e descer, ele gemia alto me mandado chupar mais e mais.
Depois de muita mamada ele disse:
- Vamos pro quarto - ele se levantou e eu tirei toda sua roupa.
Suas pernas torneadas me deixaram com ainda mais desejo de me entregar.
Voltei a pular em seu colo e subimos as escadas devagar nos beijando vigorosamente.
Chegamos à seu quarto, ele me jogou na sua gigantesca cama box.
Ele tirou toda minha roupa me deixando pelado.
- De quatro pra mim cachorra! - sua voz grossa arrepiava cada centímetro do meu corpo.
Obedeci e fiquei de quatro na enorme cama.
Heitor veio por trás de mim e começou a chupar meu ccu, enfiando a língua bem fundo me fazendo gemer.
Ele dava tapas fortes na minha bunda, meu prazer aumentava e eu não via a hora de levar no rabo.
Ele parou de chupar e começou a brincar com a cabeça de seu pau na portinha do meu cu. Alisando, pra cima e pra baixo.
Ele enfiou a cabeça.
- Ta pronto - ele perguntou.
E antes da minha resposta ele enfiou seu pau inteiro no meu cu, um grito saiu de minha garganta e parece que o motivou, ele começou a socar em meu rabo, sem dó. Eu gemia, gritava. Doeu muito, mas eu queria mais, queria mais de Heitor, eu era dele essa noite e ele faria o que quisesse comigo, eu não ia reclamar.
Ele não parava de bombar em meu cu, quando eu achava que ia diminuir o ritmo ele socava mais forte, batendo na minha bunda com muita força, tanto minha bunda quanto meu cu ardiam, mas isso tudo se transformava em prazer, puro prazer.
- De frente, agora - ele disse - quero ver sua carinha enquanto eu te fodo.
Obedeci e fiquei de frango assado.
Ele voltou a me foder sem demora, voltando a socar com força me fazendo gemer cada vez mais alto.
Agora ao invés de tapas na bunda eu recebia tapas na cara, a cada estocada ele marcava meu rosto com sua mão pesada.
Ver aquele rosto de macho enquanto me fodia me deixava ainda mais entregue aos desejos de Heitor
Ele parecia insaciável, quanto mais me fodia mais ele queria. O tempo foi passando, não sei exatamente quanto, mas posso garantir que foi muito.
Heitor finalmente gozou enchendo meu rabo de porra, também gozei.
Nossa respiração estava ofegante, Heitor trouxe seu pau que ainda tinha porra até minha boca.
- Como eu disse, eu não gosto de desperdícios.
Chupei seu pau mais um pouco e bebi toda a porra que tinha sobrado.

A cama estava totalmente bagunçada, lençóis sujos de gozo jogados pra todos os lados, eu estava exausto, completamente exausto.
Heitor se deitou ao meu lado e eu peguei no sono sem perceber.

Desventuras na Estrada (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora