Prefácio

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A primeira coisa que você precisa saber antes de ler esse livro é que tudo o que relatarei aqui realmente aconteceu

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A primeira coisa que você precisa saber antes de ler esse livro é que tudo o que relatarei aqui realmente aconteceu. Pode ser que eu tenha tomado a minha liberdade de escritor para incrementar uma coisa ou outra, estou sob a proteção total da licença poética e não me arrependo de nada.

Eu falo de mim usando o gênero masculino, mas isso não significa que eu seja um homem. Também não significa que eu seja mulher, significa apenas que eu não quero que você saiba quem eu sou de verdade.

Porque eu estive lá.

Eu sou um dos personagens que você, leitor, está prestes a conhecer em alguns instantes. E me sinto muito mais aliviado sabendo que você jamais saberá quem é o louco que decidiu escrever sobre o que acontece do lado de dentro dos portões do Blasphemous Hampsher. - Nota mental para não me esquecer de trocar os nomes dos personagens por nomes fictícios caso esse livro seja publicado um dia. Sou louco, mas nem tanto, melhor evitar um processo.

O ano era 2010, sete antes do que me encontro agora. Muita coisa aconteceu de lá pra cá, mas, de alguma maneira, os acontecimentos entre os seis últimos meses daquele ano permaneceram na minha mente desde então, como um visitante que parece nunca querer ir embora, por mais que seja o meu maior desejo.

Por isso estou escrevendo esse livro. É uma tentativa previsível, porém eficaz - eu espero - de trazer paz ao meu espírito atormentado por esses fantasmas adolescentes. A vida é uma constante de fenômenos insanos, principalmente para uma criança que passa quatro anos da mesma dentro do Blasphemous Hampsher. Isso traumatiza uma pessoa, por mais sensata que ela seja - e nenhum de nós era muito sensato naquela época, se você quer saber.

Quem é aos dezessete anos, afinal?

Que atire a primeira pedra.

Bem, eu nunca fui muito bom atirador.

Portanto, aqui estou eu, querido leitor, culpado de todos os meus pecados, em uma busca desesperada pela redenção da minha consciência. Se você também frequentou - ou ainda frequenta - o Blasphemous Hampsher, sabe do que eu estou falando. Se você só escutou esse nome de passagem - ou talvez nem isso, prepare-se para adentrar os corredores de intrigas e exageros inimagináveis do nosso amado internato. Esse é o último aviso que te dou antes de virar para a próxima página.

Pretende levar isso adiante?

Sua sanidade está por sua própria conta e risco e eu não me responsabilizo. O que me resta agora, então, é ser um bom anfitrião.

Seja bem-vindo ao paraíso.


O Autor.

O Autor

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