VI. Seis

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 É chegada a hora em que nós encerramos o primeiro ciclo neste esboço que humildemente chamo de livro

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 É chegada a hora em que nós encerramos o primeiro ciclo neste esboço que humildemente chamo de livro. Confesso que têm sido mais complicado de escrever do que eu imaginava quando tive a ideia de passar minhas memórias para o papel e dar vida, através da minha própria visão, a essas pessoas que dividiram comigo seus anos no Blasphemous Hampsher. Eu não tinha levado em consideração que, ao revisitar tais acontecimentos, eu mesmo teria reações desagradáveis, pois a minha intenção era tirar tudo isso do meu sistema.

Bom, amigos, aqui vai uma descoberta: não é assim que funciona.

Não totalmente.

Já apresentei cinco dos seis grandes protagonistas desta história e não deixei esta pessoa por último por acaso. Existe algo que vocês precisam saber logo de cara sobre a família Verucca: eles estão por toda a parte. Talvez seja porque não há família que se procrie mais do que essa, ou pode ser pelo motivo de que eles estão no controle de quase tudo o que nós conhecemos. E eu, é claro, não deixaria para falar sobre os reis dourados se não fosse para fechar as apresentações com chave de ouro.

Como já é de se imaginar devido a esse sobrenome inconfundível, os Verucca vieram da Itália e chegaram ao Brasil ainda no final do século XIX. Eles já eram poderosos no velho continente, mas foi nas terras tupiniquins que fizeram o seu verdadeiro império, quando Leonel Verucca decidiu se desgarrar do pai e criar o seu próprio negócio na exótica – e recém-formada – república do Brasil. O nome Leonel deriva tanto do Latim, do Grego e do próprio Italiano, e seu significado é importante, pois quer dizer "leão" ou "valente como um leão".

Os Verucca, com seus cabelos loiros e a voracidade aristocrática nos olhos castanho-esverdeados são conhecidos pela sociedade como os leões dourados e eu posso jurar que isso começou graças ao grande patriarca que fez dessa família o que eles são hoje.

Eu poderia ficar aqui por horas falando sobre como o Grupo Verucca já foi o maior conglomerado industrial da América Latina ou sobre como a fortuna dos seus descendentes é algo que não possui tamanho e a diretoria da empresa é alvo de grande cobiça. Mas a grande questão sobre essa família, aquilo que sempre me intrigou desde que comecei a entender o peso que as palavras possuem, é que não havia nada que pudesse descrevê-los melhor do que "poder".

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