capítulo 2

7 1 0
                                    

Não sou loca. Pelo menos nunca fui , até acorda aqui.

Madu , contrariada , pensava na festa da última noite. Viera cheia de esperanças , convidada por Marcos Duarte , filho de Alexandre. O Rapaz lhe dissera que na certa o pai apareceria por lá. Madu precisava muito falar com Alexandre,pois a messes tentava uma entrevista com o avô de Marcos. O escritor Lúcio Duarte. Alexandre era a única pessoa que conseguiria convencer o recluso intelectual a conversar cm alguém da imprensa.

Mas por acidente, talvez aquele fosse o caminho mais fácil de conseguir algo Mas só o pensamento já. Deixava enojada . Nunca fizera uso do corpo para consegui seus objetivos. Aliás esse tipo de recurso a repugnava.

Mas o problema agora se resumia em saber como chegará a quarto de Alexandre Duarte. E o que aconteceu entre eles.

- Alexandre, como vim parar aqui?

- Você não sabe?

Ele fez pergunta com suavidade e com novo interesse. Passou os olhos pelo cabelo loiro despenteado , pelos profundos olhos azuis pelo pequeno nariz clássico e pela boca sensual. Somente os ombros estavam visíveis, pois Madu apertava o lençol contra si. O calor do olhar de Alexandre dizia que aprovava o que via.

- Eu . . . ah . . . acho que alguém deve ter colocado algo na minha bebida . Só tomo suco de laranja.

- Não me diga! - a voz dele era irônica.

- Pode parecer mentira, mas sou alérgica a álcool, sabia ?

- E o que acontece quando você bebe.?

- Simplesmente desmaio.

- Pois parece que foi o que aconteceu.

- Meu drinque deve ter sido trocado. Não tomei mais nada de álcool desde que soube que me fazia mal. Depois que aconteceu isso algumas vezes, fui ao médico, e ele disse que simplesmente meu corpo não tolera álcool.

- Uma análise inteligente, mocinha.

- Não acredita , não é? Mas, antes de me criticar , devia lembra-se de que foi você quem trouxe uma mulher inconsciente para a cama - Madu queria mostrar segura.

- Mas enquanto nos amamos você parecia gostar .

Madu não podia acreditar no que ouvia . Fora para a cama com um estranho, fizera amor com ele e ainda havia gostado. Não , àquilo só podia ser mesmo um pesadelo.

Alexandre sentiu a perturbação dela.

- O que fez quando isso aconteceu nas outras vezes?

- Nada, encontrava-me entre amigos. . . . . .

- E desta vez não. - Desta vez à gatinha encontrava-se entre os lobos !

Tai a palavra exata, Madu pensou, Lobo. E àquele representante da espécie , agora que a possuía , simplesmente a jogava fora.

- Você e uma das colegas de escola de Marcos ?

- Não , eu . . ..

Ela se interrompeu : fora à festa para conhece-lo . Não podia estragar tudo com desculpas, não depois de ter passado à noite com ele.

- Sou só uma conhecida de Marcos.

- E você é sempre tão linda de manhã?

Madu olho-o, alarmada . Certamente Alexandre estava com vontade de repetir o que se havia passado entre eles. Enfiou-se mais ainda entre as cobertas.

- Relaxe, menina . Eu m referia ao fato de que a maioria das mulheres que eu conheço mal podem esperar para olhar- se no espelho de manhã .

Além de arrogante e cínico, Madu constatou . A maior parte das mulheres que conheço. Na certa, centenas . . . . . Desde que se divorciar a , há quinze anos , Alexandre se fazia conhecer elos curtos e nem sempre casos de amor . Toda mulher que demonstrasse querer prende-lo se dava mal. Ele as dispensava sem o menor remorso.

- Não precisa me elogiar só porque sente pena. . . .

- Falo sério. Você é linda! Sabe, o que mais admiro nas mulheres são os seios . E o seus são os mais bonitos que já vi. Não muito grandes , mas também não tão pequenos . E esses bicos rosados, então. .

- Por favor, pare. - tanta familiaridade a deixava perturbada .

- Mas eu toquei, Maria Eduarda. . . . . . E não calcula o prazer que me deu a sua resposta ao senti-los sendo acariciados , beijado e . . . .

Alexandre a deixava confusa, tanta proximidade a assustava , e ainda mais o que dizia . . . Mesmo sem querer , imagino os beijos as carícias que deviam ter experimentado, e um arrepio de desejo e prazer percorreu-lhe o corpo.

- Foi exatamente assim, lembra?- murmurou baixinho enquanto baixava a cabeça e a boca tocava-lhe a pele macia .

Madu inclinou-se para trás e pode vê-lo refletido no teto , do jeito que havia imaginado. Abraçou-o com um gemido , surpresa com as reações incontroláveis de prazer , ao sentir a língua dele tocar-lhe de leve os mamilos rijos . Não conseguia afastar os olhos de tanta beleza .

- Papai , eu . . . O que está acontecendo aqui?

Espero que estejam gostando, comentem😘😘😘



Ilusão Onde histórias criam vida. Descubra agora