Capítulo 3

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Meus amores, nesse capítulo irão conhecer o Marcos foto multimídia; filho de Alexandre. Espero que gostem , muitos beijos. Comentem para saber se estão gostando por favor!!!

A voz chocada de Marcos , que entrou der repente no quarto , a fez voltar a sí . O filho de Alexandre Duarte havia presenciado aquela entrega -e parecia horrorizado.
- Saia daqui, Marcos - Alexandre falou com frieza , sem se virar para encara-lo
- Mas Papai . . .
- Eu disse, Saia Marcos. - ele não levantou a voz e nem se mexeu ; seu corpo cobria parcialmente o de Maria Eduarda. Cada músculo tenso demonstrava autoridade .
- Está bem Papai .
O barulho da porta indicou que Marcos havia saído do quarto.
Madu fechou os olhos com força, negando- se à ver sua própria nudez refletida, não nos espelhos, mas nos olhos de Alexandre Duarte.
Não entendia o que aquele homem encontrará nela, não fazia o seu tipo . Sabia ser jovem de mais para o gosto de Alexandre Duarte. Ele havia declarado publicamente, em várias ocasiões, que mulheres com menos de trinta anos não possuíam nem a experiência nem a maturidade de que gostava .
- Calma , Madu. Marcos já foi Embora. E você não acha que é tarde demais para se sentir envergonhada.?
- Para quem está todos os dias com uma mulher diferente, está situação deve ser corriqueira.- ela morreu os lábios , tensa.
- Todo dia e exagero, aos domingos eu sempre descanso .
Madu não se conformava em ainda fica ali conversando com ele . Já devia ter ido embora há muito tempo Logo ela, que vira a festa com as melhores Intenções, esperando conseguir a entrevista de que tato necessitava. . . . . . Sabia agora que teria de começar tudo de novo. Pesando bem, duvidava que Alexandre Duarte lhe apreciasse o pedido . Depois daquela noite ia parecer que exigia um pagamento.
Até então só havia feito reportagens curtas para colunas sociais . A grande oportunidade de sua vida não tinha aparecido . Tentar influenciar alguém a dar-lhe informações era o que costumava fazer. Mas , aquela altura, quem ia acreditar nisso?
- Como hoje e domingo, acho que vai querer descansar , Alexandre.
- Será que você está me expulsando do meu próprio quarto ?
- Não, só sugeri que pensasse no assunto.
A boca severa entreabriu-se , embora não houvesse sinal de um sorriso. As fotografias também sempre o mostrava sério, talvez porque Alexandre achasse que as fotógrafos invadiam-lhe a privacidade .
- Pensei no assunto, e estou satisfeito aqui .
- E o café? Não vai toma-lo?
-Mudei de ideia sobre isso, vou pedir que tragam no quarto enquanto você toma banho.
Madu suspirou fundo, medindo a distância entre à cama e o banheiro. Longe de mais! Olhou para Alexandre, assustada, e ele leu o que lhe passará pela mente.
- Leve o lençol junto, ou então enfrente a nudez.
- Levar o . . . É claro.. .
Mas enrolar-se num lençol grande não era fácil. No cinema Parecia bem simples, mas, após alguns minutos. Madu ainda Não havia conseguido. Sentiu pena , Alexandre o segurou diante dela.
-Relaxe ! Não acha que essa timidez e coisa do passado, Mas você representa muito bem. Talvez eu até consiga um papel para você no cinema.
Madu de pé , mal chegava a altura dos ombros de Alexandre . Mesmo se usasse saltos altos, sabia que não ia fazer a menor diferença.
- Você pensa . . . Isto é. . . . Você acredita. . . Que eu . . . .
- Tai . . . . Não é que minha intuição não falha de novo?
- Eu
- Já sei , tentou o cinema o diretor não lhe deu a menor bola. Quem foi ele Marcello Vaz?
- Alexandre, eu . ..
-Não fico surpreso, Marcello e feliz no casamento. As outras mulheres não existem para ele.
- Maravilhoso.- Madu não conseguia tolerar tanta arrogância. - Quem sabe a fidelidade dele não cotagie você. . .
- Não sou casado e nem pretendo ser. Portanto, menina, se está procurando esse papel, esqueça.
- Pensa mesmo que eu casaria com alguém tão frio e prepotente como você? Não uso as pessoas em proveito próprio. Você confundi ficção com realidade!!
- Acho que quem confunde e você, mocinha. E o mundo real e feito de favores. . . .
- Não no meu mundo. Não quero nada de você. Não sei o que aconteceu entre nós, mas , seja o que for, não oi planejado. Não quero nenhum pagamento. . . . Você. . .
- Você sabe , não chegamos muito a conversar muito ontem à noite ; eu não suporto mulher que resmunga. - Alexandre insistia em provoca-la .
- Seu . . Seu . . . .
- vá tomar um bom banho , garotinha. E leve isto!.
"isto" era o esvoaçante vestido verde eu usará na noite anterior e que ele pegou no chão . Madu arrancou-lhe o vestido das mãos , procurando a calcinha de renda , a única coisa que vestirá sob a roupa . Corou ao perceber que Alexandre também a segurava .
- Conversamos assim que terminar o banho .- ele disse com calma , enquanto ia ao telefone para pedir o café amanhã.
Madu fechou a porta do banheiro depressa , antes que a conversa sobre comida a fizesse sentir enjôo . E pensar que Viera a festa com tanta inocência . . . . A maioria dos convidados tinha entre dezenove e vinte anos , como Marcos.
Ela não gostava muito de Marcos , e possuía uma leve desconfiança que fora o rapaz que adulteraram seu drinque , pois a antipatia parecia mútua .
Madu não sabia precisar o momento que Alexandre chegou a festa . Mas tudo indica que após ingerir a bebida alcoólica, fora para a cama com ele . Sentia-se prestes a explodir de raiva. Mas não acreditando que havia feito amor com Alexander Duarte .
Decidida, voltou ao quarto , não se importando mais em estar com apenas o lençol .
- Você e um mentiroso um nojento.
Parou ao perceber que ele não estava só . Um senhor bem vestido e simpático recebia ordens de Alexandre , e pelo, olhar indiferente do homem, não parecia surpreso em ver uma mulher com lençol apenas no quarto do patrão .
Alexandre Duarte a olhou com frio desdém e depois virou-se pra terminar de falar com o empregado.
Não podia acreditar . Pela primeira vez na vida a trataram daquela forma que ódio , parecia que não tinha nenhuma importância apenas um objeto de decoração, ora um sujeito odioso! Tomei fôlego pra terminar o que começará a dizer.
- Eu falei . . . .
- Já ouvi . Não deve ter percebido, mas agora estou ocupado . Madu tentado recuperar o auto-respeito e ele se dizendo ocupado!. Teria lhe jogado uma cadeira na cabeça caso não precisasse segurar o lençol . Quem Alexandre Duarte pensa que é?
A resposta a essa pergunta estava óbvia. Mas o dinheiro e a influência que Alexandre possuía não significava nada . Madu não deixara que ele tratasse como objeto qualquer .
- Pode estar ocupado, sr. Duarte , eu quero falar com você agora! A menos que não se importe de discutir sobre o que aconteceu ontem diante desse senhor .
O empregado parecia se diverti com a cena. Mas a sentir o olhar tão Frio do patrão , ficou bastante embaraçado .
- Depois a gente termina de conversar , Norman , pode se retirar agora.
- Claro sr. Prazer em . . . . conhece-la , Senhorita .
- Madu - Alexander falou, antes que ela pudesse dizer alguma coisa.- A Madu mais nervosa que eu conheço.
- Talvez nos encontramos De novo, Madu.
- Eu duvido. - ela respondeu , estranhando as palavras do homem .
- Sim, bem . . . .- Normam parecia frustrado enquanto saia.
- Vamos continue Maria Eduarda ! - a voz de Alexandre era agressiva
- se eu tivesse juízo te apunhalaria pelas costas . Você e um mentiroso ! .
- Sou?
Aço envolta de veludo . Não havia ou maneira de descreve-lo a sua ameaça contida na pergunta mas Madu não estava disposta a se diminuir : queria saber direitinho o que aconteceu entre eles.
- Não fiz amor com você nessa cama ou em qualquer outro lugar na noite passada!
- Não fez? Que coisa estranha , não?
- Você sabe que não . Eu sempre desmaio. Eu não . . . Eu não costumo . . .
- Ir para a cama com homens que não conheça .- Ele completou com cinismo.- Não e isso? Então como acordou aqui essa manhã ?
- Não acredito que você tenha dormido aqui . Também não me lembro te telo visto na festa!.
- Tem razão , cheguei tarde. Mas dormi nessa cama a noite passada. Ao seu lado.
Ela engoliu em seco, sentido que ele não mentia. Mas como? Ou Alexandre a levará inconsciente ou ela havia se deixado seduzir. Não fazia sentido. Madu teve vontade de chorar . Ao perceber-lhe o pânico , Alexandre se sensibilizou .
- Madu. . .
- Sinto muito, fui rude com você agora a pouco , diante daquele homem. Desculpe-me
Madu não conseguia pensar direito; precisava se afastar dali e juntar os pedaços dos acontecimentos da noite anterior, antes que enlouquecesse .
-Maria Eduarda!
Ela o ignorou a ordem implacável contida na voz do Alexandre. Correu para o banheiro e trancou a porta . Tentava a todo custo lembra-se do que passará com ela. Não, não podia ter feito amor com Alexander, pertencia de corpo e alma a Lucas. . .

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