Para Madu , a amizade era um sentimento que vinha antes do amor. Ela é Harry se tornaram amigos desde o dia em que haviam se cruzado nos portões da escola no primeiro dia de aula . E o amor os surpreenderá a os quinze anos .
E agora ela traíra aquele amor tão bonito com um homem como Alexandre . Devia estar louca . .
A diferença entre os dois era gritante: Harry , sempre aberto e simpático. Alexandre, ao contrário, escondia as emoções através de olhos frios. O anjo e o demônio.
- o café está aqui moça . Ou você toma esse banho ou sai. Não pode ficar aí para sempre.
Além de tudo , ele ainda lhe dava ordens. Se pudesse, desaparecer dali pelo ralo.
- Madu ? Você dormiu na água ?- Alexandre se mostrava impaciente - responda logo! Ou quer que eu arrombe essa porta?
- Madu? Você está chorando? Abra a porta, precisamos conversar , não ficas assim . Ajudaria ser lhe dissesse que nada aconteceu ontem à noite ? Que nem notei em você hoje pela manhã?
- Não, se estiver mentindo.
- Mas é verdade eu estava louco quando deixei que você acreditasse que fizemos amor . Abra a porta, moça, precisamos conversar.
Por diabos Alexandre parecia tão ansioso para que eu abrisse a porta ? Será que . . . . . Não, não podia pensar que ela tentaria o suicídio. Se fosse assim tão fraca , já teria feito anos atrás, mas por uma pessoa muito mais valiosa que Alexandre Duarte.
- Vou sair assim que acabar o banho.
- ótimo, parece que o histerismo acabou.
- Pode ficar tranquilo, não usarei suas giletes para cortar os pulsos!
- isso seria muito difícil, só uso aparelho elétrico! Não seja tão infantil. Já disse que não fizemos amor ontem à noite.
Alexandre podia estar dizendo a verdade, mas era melhor não confiar muito. No entanto, Madu queria acreditar naquelas palavras. Saiu do banheiro devagar, olhando-o, ansiosa.
-Quando cheguei, você já dormida, e o cansaço era tanto que nem me importei em saber com quem iria dormi.
Madu empalideceu.
- Não acredito . . . Que idade você tem pra ficar assim chorando só porque dormiu do lado de um homem?
-Idade suficiente.
-Pra que?
-Pra qualquer coisa.
-Dezoito anos não é suficiente pra qualquer coisas. Existe alguem que possa se preocupar com a sua ausência?
Madu pensou na sua amiga Viki , mas ela deveria estar esperando tranquilamente, louca pelas novidades.
-Você quer dizer meu pai ou meu irmão?
-Ou um marido. . .
- Pelo jeito você é mesmo um crápula, nem descartou a hipótese de eu ser casada.
-Espero que você não seja, de testaria ter dividido minha cama com uma mulher casada.
-Não tenho marido, nem noivo, nem namorado. Também não tenho irmão , e meus pais vivem em Cornwall. Portanto , não precisa se assustar: ninguém vira aqui apontar uma arma para você.
- Isso poderia acontecer ?
-Não, se de fato não fez amor comigo.
-E se eu tivesse mentindo ?
-Então, meu pai e bastante antiquado para querer um pai para seu neto. Disse a verdade Alexandre ?
-Já disse que sim. Venha - Alexandre abriu a porta do armário e retirou um roupão - vista isso .
Madu agradecida, mas também envergonhada , pensava em como fazer a troca.
- Não vamos começar tudo de novo! Ontem quando cheguei à cama você estava totalmente nua.
- Não e isso. . .
- E então, o que é ? Deixe de ser boba . . . Você é tão bonita ! Por isso gosto tanto de espelhos. . .
Madu gelou, mas Alexandre não parecia se preocupar com ela . Tentou vestir o roupão com pressa. Quando abriu os braços, o lençol caiu.