Capítulo 5 - Angel With A Shotgun

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I know! I know! Eu fiz vocês esperarem por muito tempo, desculpem por isso. Último ano do colégio não está fácil. Bem, deixando meu desabafo de lado... Vocês são maravilhosos ♡♥♡♥ Visualizações, comentários e estrelinhas me deixaram muito feliz no capítulo anterior. (Vocês são tão maravilhosos quanto a Scarlett :3)
ENJOY IT! :3

Steve respirou fundo antes de entrar no grande salão do hotel Golden Spring. Observou de longe a ruiva se movimentar até um dos garçons que transitavam pelo espaço e pegar uma das taças de champanhe.

- A gente não deve beber em serviço. - Rogers levou o pulso próximo ao rosto para falar através da escuta e chamar sua atenção.

- Garoto do jornal, se você ficar quietinho eu deixo você fazer o ritual da tequila mais tarde lá no quarto. - Natasha respondeu a ele sem tirar a taça de perto dos lábios e pode ouvir um resmungo dele. - Volte para a entrada, o alvo está bem próximo às cortinas horrendas.

- Entendi. - Steve pegou um copo de uísque e bebeu alguns goles antes de voltar a falar com Natasha. - Eu achei as cortinas bem legais.

- Isso prova que você não deve chegar nem perto da decoração de algo que dividirmos. Eu provavelmente te mataria se você escolhesse algo do tipo. - Por que ela falara aquilo? Boa pergunta. - Mudando de assunto... - Ela se pôs nas pontas dos pés para conseguir enxergá-lo. - Sr "Eu não bebo em serviço", uísque?

- Um bom uísque. - Ele se defendeu. - Tudo bem, ele está indo em direção à saída dos fundos.

- Estou em meu caminho. - Romanoff largou a taça de champanhe e deu alguns passos em direção ao homem que seria seu alvo naquela noite.

- Por favor, tome cuidado. - Ela conseguiu ouvir a voz de seu namorado sussurrar uma última frase antes que ela desligasse a escuta para poder executar o plano. - Eu te amo.

***

- Eu só perguntarei mais essa vez: onde está o pendrive? - Natasha apertava a ponta de ferro de sua pulseira de choque contra o pescoço do homem.

- No arranjo de flores da mesa do diretor do hotel. No salão. - O sotaque alemão se sobressaiu na fala do homem.

Natasha apertou um pequeno botão e a corrente elétrica da pulseira derrubou o alvo.

- Grata pela informação. - Ela cutucou o corpo inerte no chão com o pé e ajeitou o cabelo que caia em seu rosto. - Estou de volta, babe. - Ela ativou a escuta novamente para chamar seu soldado de volta a ativa.

- Já estava preocupado. - Ele soltou o ar de seus pulmões, aparentemente ele não sabia que estava segurando-o.

- Estou bem, não se preocupe. Agora prepare-se para executar a segunda parte do plano. O pendrive que Nick tanto quer está no arranjo de flores na mesa do diretor do hotel, no salão. - Steve repassou o plano em sua mente enquanto a ouvia falar mais algumas informações. - Te vejo em dez minutos na porta do quarto?

- Até lá. - Quem desativara o pequeno equipamento de comunicação desta vez fora ele.

***

- Senhor? Em que posso ajudá-lo? -O gerente bem vestido observou Steve se aproximando das mesas reservadas.

- Eu gostaria de falar com o diretor por alguns minutos.

- Acho que isso não será possível, ele está apreciando a festa acompanhado da família.

- Uma pena, esse hotel receberá uma péssima avaliação. - Steve pegara o celular pronto para abrir o aplicativo. - Eu nunca faço isso.

- Tudo bem, tudo bem. - A voz com sotaque francês parecia desesperada. - Siga-me por favor.


Steve sorriu e seguiu os passos do rapaz. Antes de chegar ao seu destino para iniciar alguma conversa para distrair o diretor daquele lugar, ele pensou no que estava acontecendo entre ele e Natasha. De certa forma aquilo era estranho, eles sempre se ajudaram em missões e emboscadas, mas nunca foram tão próximos. Apenas...apenas amigos. Ele podia definir daquela forma.

- Senhor? - O gerente do hotel indicou a cadeira para que Steve sentasse, ele o fez e encarou o homem e a família a sua frente. "Droga! Acho que Nat deveria ter ficado com essa parte." Ele pensou um pouco apreensivo com a mentira que contaria a seguir.

- Senhor, você já ouviu falar da iniciativa Luz Divina? - Tudo bem, ele estava dando uma de pastor santo.

- Desculpe, o que? - O diretor do hotel engasgou com o champanhe e pediu para que sua esposa e filhas voltassem para o quarto reservado a eles. - Você é mais um daqueles fanáticos religiosos ou algo do tipo? Porque isso não tem graça, vocês parecem pragas do inferno. Não desistem nem um minuto.

Steve pensou no quanto aquela conversa estava contraditória e riu, mexendo a cabeça de um lado para o outro. Logo parou ao identificar o objeto desejado dentro do vaso de flores.

- Desculpe se o estou aborrecendo Diretor Martilles, mas você sabe, essa nossa iniciativa tem ganhado força na França, então nada mais seria de tão grande ajuda se você, o diretor do hotel mais famoso de Paris, se juntasse a nós. - Bom, ele precisava amaciar um pouco o ego gigantesco daquele homem. Seria o tempo de Natasha criar a distração.

Steve nem terminara de pensar e o mesmo rapaz que o levara até ali voltava correndo para chamar o diretor.

- Senhor, temos um problema na cozinha.

- Poderia esperar aqui? - Martilles pediu e Rogers concordou vendo o homem se afastar da mesa.

Assim que todos se afastaram dali,  Steve pegou o jarro e saiu do salão a passos rápidos e cautelosos. Subiu as escadas até o andar desejado e seguiu até a porta do quarto, ele a abriu com a chave eletrônica e deu de cara com Natasha Romanoff vestida em um hobe de seda amarela. Aparentemente ela não vestia nada por baixo.

- Acho que Nick pediu apenas o pendrive e tenho certeza que ele não gosta de margaridas. - Ela apontou um dos dedos para o vaso de flores nas mãos do namorado.

- Então ele não se importará de que eu as dê para você. - Ele removeu as flores, tirou o objeto vermelho de dentro do vaso de vidro e colocou-o no bolso da calça, entregando as flores para ela.

- Aceita algo para beber? Nosso trabalho acabou.

- Sim. Aliás, alguém me prometeu o ritual da tequila hoje mais cedo. - Natasha viu no rosto do capitão um olhar que pensou que nunca veria nos olhos daquele homem. Malícia pura.

- Vá em frente. - Ela tirou de um pequeno armário ao lado da cama a garrafa com a bebida, o limão e o sal.

Steve caminhou até ela e desfez o nó do roupão de seda amarela. Aquela noite seria preenchida com álcool e muito sexo. E nem as chamadas incistentes de Nick os tirariam dali tão cedo.

Para falar a verdade esse capítulo não ficou como eu queria, mas eu fiz meu máximo. Desculpem. Ei, eu sei, a história está muito calma, mas nem se preocupem, as coisas vão começar a pegar fogo em breve.
Bem, deixem as estrelinhas e seus comentários divos. Deixem eu saber se vocês querem mais disso aqui.
Beijos! :*

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