Capítulo 3

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Tenho menos de cinco segundos pra pensar.. Não, agir. Escuto a arma carregando, o barulho de que está quase pronta pra disparar. Grito, grito muito alto.. Grito tanto que a cabeço do que estava segurando a arma explode. Dan me olha rapidamente e se agacha, pega a arma e começa a disparar nos mercantes, que não sabem se correm ou atacam. Dan corre pra mim. Atirando nos mercantes que me prendia. Ele segura em minha mão e corremos, ele atira em algo, só ouço o estrondo. - Vai retarda-los! Vamos. - ele diz. Corremos até ficarmos encurralados por um rio. Um rio radioativo. Vozes chegavam perto. Olho para Dan que olha pra mim. - depois de você! - digo tentando fazer graça. Ele mergulha e mergulho em seguida. Nadamos até a beira. Dan verifica o local. E sai da água. Saio em seguida. Com sorte estamos perto de Gonrodia, a base rebelde. Dan abri a entrada, que parece um poço, talvez há muitos séculos fosse um poço. Entramos e fechamos a passagem. Dan tira sua blusa e me dá, mesmo encharcada a visto, não quero que me vejam semi nua. Andamos pelas tubulações a procura da porta. Só rebeldes conseguem achar a porta que na verdade é uma parede que se desloca. A achamos, quando a parede foi lacrada finalmente respirei. Por alguns segundos, até os alarmes de controle de radiação começarem a soar. E eles aparecem com seus trajes brancos nos levando direto para a descontaminação.

{Ele}

Chego perto dos portões, a visto alguns guardas, escondo a máscara enrolando-a no casaco de capuz.

- eu não sei.. - escuto vozes no salão. Entro sem olhar os presentes. - Kellan, onde estava? - a rainha pergunta. Não lhe dou ouvidos e continuo a andar. Ela pega uma faca e joga em minha direção ficando presa a parede um pouco a minha frente. - Onde estava? - ela pergunta novamente impaciente.

- Desde quando tenho que lhe dizer onde estou ou deixo de estar? - pergunto sem paciência.

- deixe-nos! - ela diz aos seus criados.

- Mas, majestade... - um dos criados protesta.

- SAIAM! - ela grita.

- sobre.. - o criado tenta falar.

- ah! Mate todos! - ela diz o enxotando.

- como quiser minha rainha! - diz o criado que faz reverência e sai apressado. As portas se fecham. E ela vem até a mim. Tira faca da parede e a usa para tirar algo da unha.

- Agora.. Me diz.. Onde você se meteu? - ela pergunta sem olhar pra mim. A vontade era dizer que não era da conta dela, mas só estenderia essa conversa.

- fui me divertir um pouco, apenas isso! - respondo, evitando seu olhar. Ela se aproxima mais e toca no meu rosto.

- porque você não se diverte comigo? - ela pergunta. Retiro sua mão do meu rosto.

- Boa noite Raira! - digo me afastando dela.

- vai jantar comigo essa noite? - ela pergunta. Apenas suspiro e continuo indo pro meu quarto.

Abro a porta e encontro Aldor em meu quarto. Ignoro seja lá o que estava fazendo. - Aldor, avise a louca da minha irmã, que não irei jantar com ela, pois estou cansado e preciso dormir. - digo o fazendo sair. Espero alguns minutos e tranco a porta. Pego o livro surrado coloco na escrivaninha. vou ate a parede, meus esconderijos, retiro dois cadernos e começo a fazer uma pesquisa. Fico horas lendo e relendo, mas o que quero não está aqui...

{Ela}

- Seis Maia? Seis horas! Podiam estar mortos! - escuta a voz clara e estridente da general.

- oi mamãe! - digo a saudando através da cabine. - onde está o Dan?

- na descontaminação. - ela diz. Terminado a descontaminação a cabine se abriu. Minha mãe pega uma toalha e me cobre. E começa a limpar meu rosto.

- mãe, para! - digo fazendo ela parar.

- Seu pai ficou preocupado com você. - diz minha mãe passando a minha roupa começo a me vestir rapidamente. - Aonde você vai? - ela pergunta vendo minha pressa.

- Ver o Dan! - digo fechando a porta e corro pelo corredor. O avisto saindo.

PRELÚDIO.....(Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora