Capítulo 2

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{Ele}

Esperei Aldor sair. Ele pode ser meu conselheiro mas, não significa que confio nele. Pego um casaco de capuz, e minha máscara, não tem como respirar lá fora sem ela, a não ser que você seja um mutado, ou qualquer outra coisa que viva nas florestas. Nem mesmo alguns comandantes sabem as atrocidades que vivem lá fora. Despisto os guardas. Passo pelo bosque e adentro na floresta. Não demora muito as luzes azuis parecem, começo a segui-las. Paro em uma clareira perdida na mata. Procuro por uma pedra negra perto de um arbusto. Tiro o pequeno livro surrado do bolso, as vezes fico mirando sua capa e imaginando o quanto antigo ele deve ser... Abro na página desejada e começo a rabiscar o chão. Quando estou perto de terminar, sinto alguém se aproximar...

- Não acredito que está fazendo isso sem mim! - para o meu alívio, era Tamidsia. Ela olha para o círculo e me encara. - O que está procurando?

- Nada! - digo apagando o círculo, deixando o chão intacto.

- Vamos, vou preparar chá! - ela diz abrindo um portal. Segura minha mão e me puxa... Odeio viajar por portais!

Sua sala estava impecável, a mobília extremamente limpa. Ela vai pra cozinha a sigo. A casa não era muito grande, claro ela vive dentro de uma árvore, sua "casa" era separada em quatro cômodos. Me sento a mesa. Tamidsia cantarolava enquanto fazia a infusão de chá, seus cabelos violetas, que estavam caracolados mexia conforme ela ia dançado ao som do bule e do vento que chicoteia la fora.

- Você não me disse o que estava procurando? - ela pergunta, me servindo chá e biscoitos.

- Já disse, nada! - digo colocando uma mecha de cabelo dela, atrás de sua orelha. Ela sorrir com meu gesto. Aproximo seu rosto e beijo seus lábios, que sempre tem um leve gosto de laranja....

{Ela}

Olho minha minha arma, confiro se está carregada. Me espanto. - Droga! - sussurro. Só 5% ? Isso equivale a dois disparos bem precisos.

- Quieta Arija! - Dan me repreende. Me irrito, não gosto quando ele me chama pelo sobrenome. Escutamos vozes não muito longe.

- O que são? - pergunto sussurrando. Uma gargalhada.

- humanos. - ele responde. Fico só um pouco aliviada. As vezes humanos são piores do que monstros.

- Dan, só tenho isso! - digo mostrando o marcador da arma. Ele suspira.

- Vamos dar o fora daqui! - ele diz pegando na minha mão...

Um puxão.

Minha arma cai.

- Quietinhos! - fomos rendidos.

- O chefe vai gostar dessa belezinha aqui! - diz o porco imundo que me segura pela cintura. Me debato, mas não adianta, Dan estava sobe a mira de outro porco maldito. - Sim, o chefe vai gostar. - diz ele olhando para meus seios. Droga! Queria ter fechado a jaqueta.

- Me larga! - digo enérgica.

- larga ela! - Dan grita cerrando os punhos.

- Calado! Ou estoro seus miolos agora! - diz o que estava com a arma.

- Bem que podíamos nos divertir com a belezinha aqui.. - diz o porco imundo lambendo meu rosto.

- Hei.. O que estão fazendo? - alguém grita, pro meu alivio ou não. - escondendo mercadoria?

- n-não, só capturando pra levar pro chefe.

- o que estão esperando, levem logo. - diz aquele que parece servo líder dos outros dois. O porco me solta e amarra minhas mãos. Começo a andar ao lado de Dan. Olho para ele, vejo o desespero em seus olhos. - mercantes? - pergunto sussurrando. Ele acena.

Merda! Estamos mortos.

Havia mais quinze mercantes, a pior espécie de humanos, humanos que vedem humanos. Claro que entre há monstros, mutados entre outros asquerosos. - chefe! Mercadoria! - eles gritam!

Um homem de cabelos vermelhos se vira.. Segurei meu estomago pra não vomitar. Seu rosto é desfigurado, faltando-lhe um olho.. Parei de olha-lo. Ele se aproxima de Dan. - leve o para o tronco, que sorte que temos um ofertante hoje. - diz o chefe. Me debato..

- Não.. NÃO.. - grito em protesto. Dan tentar lutar, mas é em vão.

- E essa aqui, grande Ofidon? - perguntam. Ele se aproxima de mim.

- tragam na para minha cabana! - diz o chefe

- Prefiro a morte seu nojento! - digo e o cuspo. Levo um soco no rosto. Dan se desespera. Ataca alguns que o segurava ferindo-os. O chefe me segura pelos cabelos, grito de dor. - matem-no! - ordena Ofidon. - você vai ver seu namoradinho morrer e depois nós vamos nos divertir! - ele diz arrancando minha jaqueta. Me deixando apenas de sutiã. Ele pega a jaqueta e toca no emblema. - o que é isso? - ele pergunta a um dos seus. Oposto que o grande Ofidon não pode ler.. Ou ver.. - Gon... Gonrodia. - lê o outro.

SÃO REBELDES! - alguém grita.

- Matem-no agora! - diz Ofidon cheio de ódio.

PRELÚDIO.....(Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora