CAPÍTULO ONZE

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Mas para Eule, que fingira dormir, a noite apenas começara.

Ela sabia que Bertha queria ser mãe. Mas em suas viagens noturnas, se trouxesse sêmen dentro dela, já não conseguiria engravidar a amada.

Com Alexander e Cérbero na mesma casa, todos os seus planos seriam concretizados.

Levantou se com cautela e chamou o mordomo, que atendeu prontamente. Então ordenou que levasse os irmãos até o quarto de veludo negro.

Cérbero, que prestara vigilância, foi com eles.

Chegando ao quarto, ordenou que o mordomo amarrasse Frida na cama. A pobre moça chorava e Alexander, com olhos desmesuradamente abertos via sua irmã ser amarrada, sem nada poder fazer.

Alexander era um jovem de 16 anos, alto e atlético, com músculos adquiridos com o árduo trabalho no campo. Belos olhos verdes combinavam com os cabelos louros.

– Belo exemplar para perpetuar a espécie! – pensou Eule enquanto caminhava em sua direção.

Estático, Alexander aguardava. Ao menor movimento dele, Cérbero, mostrava os dentes horrendos de suas três cabeças.

Nem o mais valente dos homens poderia resistir à sedução daquela mulher. E ela tirou sua longa camisola negra, única veste que cobria seu corpo.

Chegando até Alexander, beijou-o demoradamente, descendo suas mãos macias pelo corpo do rapaz.

Naquela noite, ela e Cérbero teriam que agir em conjunto. E enquanto ela tirava a roupa do rapaz, o cão lançava uivos de excitação.

Então Eule deitou-se no negro tapete com Alexander. E desceu o seu corpo nu sobre o dele. Seus movimentos rítmicos causavam sensações que o rapaz nunca experimentara.

E o grito de prazer que Alexander soltou ao inundar Eule com seu sêmen confundiu se com o grito de pavor de Frida ao ser penetrada por Cérbero.

Desmaiada de dor, não pôde ver a horrenda criatura negra que estava sobre seu irmão.

Alexander, tonto de prazer, abriu os olhos e ainda pôde ser o enorme cão negro possuindo sua irmã.

A dor mortal atingiu seu pênis cortado por algo semelhante a uma navalha e o diafragma esmagado pelos cascos da criatura que estava sobre ele, calaram o grito da sua garganta.

Então o ser demoníaco foi até Cérbero que já ejaculara em Frida.

Ele veio, lambendo o sangue de Alexander, que escorria por suas pernas agora novamente belas.

E vorazmente lambendo sua dona, que ficou de joelhos no tapete, penetrou-a. O desejo de Eule fora plenamente consumado.

Wilfried foi novamente chamado, para que levasse o corpo desmaiado de Frida para onde as outras estavam.

O cadáver do irmão seria transformado em alimento para Cérbero e os demais habitantes da casa.

Eule voltaria ao seu quarto e concretizaria os desejos de Bertha.

E ao ser acordada entre beijos e sussurros, Bertha se viu novamente em frente a Eule com um grande pênis.

A exótica figura feminina de pele branca e cabelos vermelhos sugou seus seios e descendo a cabeça até as pernas de Bertha, introduziu a língua, que pareceu penetra-la profundamente.

Bertha contorcia-se em gemidos. Então Eule deitou-se sobre ela, que se sentiu preenchida pelo enorme pênis da amante.

Uma boca ávida de beijos possuía a sua e Bertha sentiu muito prazer. Sua ama sabia que se não conseguira com Michael, agora conseguira com Alexander.

Dentro de pouco tempo, Bertha seria mãe de uma linda menina loura. Uma filha sua e de Cérbero.

Na tarde seguinte ao acordar Eule tinha o firme propósito de terminar naquela noite os seus planos.

Oito moças já estavam na casa do pomar. O cão negro estaria bem alimentado e poderia cumprir o restante do serviço em uma noite. E isso seria feito.

Para poupar trabalho ao sempre solícito mordomo, as duas jovens foram levadas por Eule e Cérbero até a casa do pomar.

Deveriam ser amarradas para não reagir. Nenhuma recruta poderia ser desperdiçada.

O trabalho do mordomo foi amarrar as moças. Eule não lembrava mais do nome delas.

Afinal, o nome dentro em pouco não importaria nem a elas mesmas.

O ritual horrendo se repetiu e dessa vez, as oito moças assistiram ao martírio das duas companheiras.

Aturdida, sem sentidos, a pobre Frida não entendia nada. Não sabia nada sobre o paradeiro do irmão, sentia falta dos pais.

As duas moças foram desamarradas por Eule e ela saiu com o cão. Voltaria no outro dia para dizer o que aconteceria a partir daquele instante.


Lilith Meu Livro Proibido!Onde histórias criam vida. Descubra agora