Isaías 12
Louvor Eterno para Uma Salvação Eterna
A salvação prometida no capítulo precedente foi comparada à libertação de Israel do cativeiro egípcio nos dias de Moisés, quando os filhos de Israel cantaram um louvor exaltando a glória de Deus (Êx 15.1).
De igual modo, a libertação realizada pelo Messias, livrando o seu povo do cativeiro do pecado e de Satanás, fará brotar um cântico de louvor permanente a Ele em seus lábios, conforme é expressado neste capítulo, pelo Espírito, através do profeta Isaías, antecipando o que aconteceria desde que começassem a ocorrer as conversões na terra, de pessoas de todas as nações, pela sua fé no Messias.
Assim, o "naquele dia" desta profecia indicando o tempo em que isto ocorreria se refere á dispensação da graça.
Jesus não é um Salvador distante, mas um Salvador no meio do seu povo.
Por isso é digno de ações de graças, porque afastou dos salvos a ira de Deus que permanecia sobre eles por causa do pecado.
Os salvos não somente seriam livrados da ira de Deus, como seriam consolados por Ele, porque se tornou o Deus da sua salvação.
Assim, o próprio Deus seria a força e louvor do seu povo.
As águas da graça das fontes da salvação, que procedem do rio de água viva do Espírito Santo, serão retiradas, portanto, com alegria espiritual, porque além de serem gratuitas, é por meio delas que somos lavados e saciados espiritualmente, regenerados, santificados, consolados, e somos transformados à imagem de Cristo, para sermos adotados como filhos de Deus, para darmos o fruto de justiça do Espírito, alcançando com isto não apenas grande livramento, como também a reconciliação eterna com Deus.
Isaías 12.1 Dirás, pois, naquele dia: Graças te dou, ó Senhor; porque, ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me confortaste.
Isaías 12.2 Eis que Deus é a minha salvação; eu confiarei e não temerei porque o Senhor, sim o Senhor é a minha força e o meu cântico; e se tornou a minha salvação.
Isaías 12.3 Portanto com alegria tirareis águas das fontes da salvação.
Isaías 12.4 E direis naquele dia: Dai graças ao Senhor, invocai o seu nome, fazei notórios os seus feitos entre os povos, proclamai quão excelso é o seu nome.
Isaías 12.5 Cantai ao Senhor; porque fez coisas grandiosas; saiba-se isso em toda a terra.
Isaías 12.6 Exulta e canta de gozo, ó habitante de Sião; porque grande é o Santo de Israel no meio de ti.
Isaías 13
Queda de Babilônia
Certamente, Isaías não viveu para ver a glória e o domínio do reino de Babilônia.
Era a Assíria o reino dominante em seus dias.
Mas foi dada a ele por Deus a revelação do que sucederia à glória futura de Babilônia que viria a ser o império dominante do mundo antigo, depois da Assíria.
Todavia, a queda de Babilônia não é profetizada no 13º capítulo de Isaías, apenas para ser uma referência a este fato histórico que ocorreria em 537 a. C., mas para servir de ilustração da queda da cidade gloriosa, que é exaltada na terra, tal como fora Babilônia no passado, no dia da visitação do juízo do Senhor contra a sua impiedade e luxúria, por ocasião da Sua segunda vinda, conforme se vê no livro de Apocalipse, onde a cidade é codinominada de Babilônia, que passou a ser um nome profético na Bíblia para designar todas as cidades e reinos deste mundo que estejam vivendo na impiedade, numa luxúria obtida através de violência, furto e pilhagens, à custa da prática de toda sorte de injustiça; e que dá aos seus governantes e grandes, o sentimento de exaltação e vanglória, tal como este existiu nos reis de Babilônia desde Nabucodonosor, por se gloriarem em suas posses, conquistas e glória terrena, e não na justiça e no Senhor.
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Isaías - Profecia - Evangelho
SpiritualO profeta Isaías realizou o seu ministério por um período extenso cerca de 660 anos antes da manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo, em carne, neste mundo, para dar cumprimento a tudo o que havia sido profetizado a seu respeito, não apenas por Is...