Capítulo III

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Eu estava sendo arrastada porta afora por um homem que eu não conhecia e por alguma razão eu não sentia vontade de gritar,apenas de raiva,de lhe bater.

Logo o frio bateu em minhas costas depois dele dizer ao segurança que a conta de nós dois estava paga,e o segurança apenas acenou com um sorriso parecendo saber o que ele estava fazendo comigo,o encarei com fúria e ele pareceu surpreso comigo.

Talvez Theodoro,o homem das cavernas e convencido arrumase apenas mulheres que se abaixavam para ele,o que não era o meu caso, eu havia me mudado para cá por tais motivos.

Eu estava sendo enfiada em seu carro,quando pensei em soluções para o fazer desistir de mim. Ele parecia estar obstinado a me foder de qualquer maneira,o que não aconteceria,eu estava apenas ganhando uma carona até em casa,economizaria no táxi.

-Dá pra colocar essas pernas logo para dentro do carro Charlie?- disse ríspido.

-Estou afim de ficar mais um tempo aqui The o do ro.- disse o seu nome silabicamente.

Ele colocou as minhas pernas para dentro com violência. O que me espantou um pouco. E se ele fosse um violador?  Um estrupador? Ou pior me batesse sem parar e abusasse de mim no final? Eu me senti encolhida no banco,sem saber se eu realmente estava em perigo. Estava com medo.

Senti suas mãos a puxarem o cinto de segurança em meu corpo,tocando levemente os meus seios e barriga,o que me deixou tensa.

-Eu...eu não posso ir com você...meu carro está... Aí fora.- disse nervosa sem o olhar.

-Querida nos dois sabemos que você não possui um carro.-disse irônico procurou não olhar para os seus olhos. Quando me bateu uma pergunta estranha na cabeça,que eu ainda não havia percebido.

-Como você sabe o meu nome?- falei o olhando agora. Ele pareceu um pouco desconcertado com a pergunta, mas logo assumiu a posição de homen convencido novamente.

-Eu sei bastante coisas sobre você. -Disse por fim,ligando o carro, e deslizando pelas ruas iluminadas da cidade.

-Por...Por que?- falei já meu cismada com a situação.

-Você é uma mulher muito interessante Charlie.- O olhei séria,como ele poderia saber se sou algo se só nos esbarramos no prédio umas três vezes por aí. Ele parcereu notar minha confusão mental. Mas não comentou mais nada.

-Chegamos. -Ele disse antes de sair e abrir minha porta do outro lado. Nem notei que o caminho todo já havia passado,e nem pensei numa possibilidade de fugir.

Ele segurou no meu pulso e me puxou em direção ao elevador ignorando o boa noite do porteiro que me olhou estranho sendo arrastado por um homem. Quando entrei no elevador que notei que eu podia ter pedido ajuda a ele,mas não me passou pela cabeça.

Olhei para o espelho e vi Theodoro a me segurar pela cintura,com uma força exagerada e os seus olhos me fuzilavam pelo espelho mas logo abaixaram por todo o meu corpo,como se estivesse me despindo,e por alguma razão eu abaixei meus olhos envergonhada.

Eu não era olhada dessa forma constantemente por homens. Essa forma que exalava poder. Que era para me deixar furiosa,mas estava me deixando quente.

Ele me puxou para fora do elevador,e me deparei com o seu apartamento,ele puxou a chaves,e cada movimento que ele fazia meu coração parecia parar de bater. Dei um passo para trás vendo que realmente eu precisava fugir. E me desatei a correr em direção a escada,o elevador estava fechado,e se eu esperasse perderia a chance de. fugir. Arranquei os sapatos no caminho e continuei a descer,se eu chegasse ao meu apartamento antes eu me sentiria salva,mas se chegasse a portaria também ficaria aliviada,não estaria sozinha.

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⏰ Última atualização: Apr 11, 2020 ⏰

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