Mutantes Infernais e a Fênix Celestial - Livro I

CAPÍTULO VII - O CONDOMÍNIO É INVADIDO

Estavam invadindo o Condomínio, havia três mutantes. Aí você deve pensar, ah, três mutantes contra um condomínio inteiro de mutantes, mas eles eram OS TRÊS MUTANTES.
Tinha duas mulheres e um homem. Eles passaram pela segurança do condomínio muito simples. Um deles, o homem, podia ficar invisível. Já a outra podia aumentar e diminuir de tamanho, do jeito que ela quiser, e a outra tinha poder de gelo. Transformava todos em lindas esculturas.

- Mutantes Infernais ataquem! - ordenou Mestre Rômulo.

Todos foram para cima dos três invasores. Mas o que eles não esperava era que eles tivessem uma surpresinha: na hora que todos foram para cima deles, a garota de gelo congelou tudo ao seu redor fazendo uma espécie de escudo e a outra garota ficou de um tamanho gigante, devia está medindo cerca de dez metros. Então a mulher gigante tirou uma caixa do bolso e a abriu, neste momento só se ouviu gritos, inclusive de Samara. A caixa libertara vários espíritos: eram meio transparentes, podiam atravessar tudo, eram preto, tinham uns dois metros e não tinham a forma humana, eram como uma pessoa com um pano por cima, não tinham rosto, somente uma boca com horríveis dentes.

- Espíritos do Fim de Mundo!! - berrou Mestre Rômulo.

Os três invasores estavam com uma espécia de fone de ouvido, para não escutar as vozes dos espíritos. Eles ficavam o tempo todo gritando, e falando coisas horríveis, do tipo: iram morrer. O Mestre se aproxima. Irão todos queimar no Fim de Mundo!
Estavam todos ficando mais fracos, deitados no chão gritando de dor.

- Mestre Rômulo, use seu dom! E pare com isso!! - exclamou Samara.

- Não consigo me concentrar!

- Tente!!

Samara viu o Mestre Rômulo se esforçando, por mais dor que estivesse sentindo, ele se concentrou e de repente tudo congelou, menos Samara.

- Samara, não vou conseguir por muito tempo. Não enxergo nada! Feche a caixa agora!

- Mestre, aquela mulher está segurando aquela caixa a dez metros do chão!

- Dê um jeito!!

- Por que não escolheu um mutante que pudesse voar?

- Não sei, Samara não estou aguentando por muito tempo! Ainda consigo ouvir baixo as vozes dos Espectros.

Samara pensou em um jeito de fazer aquilo mas não consiga achar nenhum. Estava desesperada, tinha que fazer alguma coisa, mas o que?
Teve uma idéia louca em sua cabeça.

- Vou queimar a caixa!

- O quê? Samara não sei se isso é possível!

- Tenho que tentar!

Desta vez não foi tão difícil para Samara explodir em chamas como da outra vez, ela simplesmente pensou em seu tormento e foi fogo pra todo lugar. Samara apontou suas mãos em direção da caixa e jogou uma grande labareta de fogo naquela direção. A caixa parecia não sofrer nenhuma chamuscada. Samara aumentou sua concentração e a labareta ficou mais forte, até que a caixa pareceu esquentar, Samara mais uma vez aumentou as labareta até estarem tão forte que estava enchendo o ar de fogo.

- Samara, não aguento mais...

- Só mais um pouco Mestre Rômulo.

Pela última vez Samara tentou aumentar as labaretas, mas dessa vez ela explodiu em chamas. Seu corpo todo estava pegando fogo, como da primeira vez que se libertara. E a caixa finalmente explodiu. Neste mesmo momento Mestre Rômulo fechou a mão e todos voltaram a realidade. Os espíritos começaram a se dissipar no ar, até que não restara mais nenhum.
Todos deram suspiros de alívio.
Samara foi até o Mestre Rômulo para ver como ele estava.

- Como você está Mestre Rômulo?

- Estou bem Samara, só um pouco cansado. Mas e você, como está?

- Bem, eu acho.

Então Mestre Rômulo falou em alto e bom som:

- Parabéns a Samara, por destruir a caixa dos Espectros.

Ninguém aplaudiu, pois ainda havia o problema, os três invasores.
Agora o homem ficou invisivel, a mulher gigante ficou minúscula e fugiram desaparecendo, restando apenas a mulher de gelo.
Ela tentou fugir, congelando tudo, mas um dos Mutantes Infernais que tinha asas à pegou no ar.

- Mestre Rômulo, o que fazer com esta intrusa? - perguntou o rapaz com asas.

- Leve-na até a Mansão Negra, Ângelo!

A garota continuou a jogar gelo para todo lado.
Ângelo vôo muito alto, uns cinqüenta metros e falou:

- Se continuar, te solto daqui de cima e acabo com você! Nós, os Mutantes Infernais, não somos como aqueles heróis de filmes, que quando capturam um vilão, prendem ele, e fazem de tudo para deixa-lo vivo. Acho que se você ainda não percebeu o nosso nome é Mutantes Infernais! E nem queira saber o porquê deste nome!

Na mesma hora a garota parou de se mexer e jogar gelo.
Ângelo saiu voando.

- Tonny, vamos comigo até a Mansão Negra, vamos ver se fazemos aquela garota confessar alguma coisa.

- Eu vou também! - falou Samara.

- É melhor não Samara... - disse Tonny.

- Não, eu quero ir, e vou!

- Deixa-a vim Tonny, ela hoje destruiu os Espectros. Merece um bônus.

Samara não imaginou que ir nesta tal de Mansão Negra fosse um bônus, mas não protestou.

Foram no caminho da praça principal, e viraram a esquerda. Andaram cerca de uns dez minutos, até chegar numa área mais obscura...
Na frente havia uma grande mansão: era toda retangular, o telhado era reto deixando-a perfeitamente retangular, tinha dois andares, era toda preta, e não havia nenhuma janela. Ela era toda de aço, sim, aço preto, e as portas também era de aço.
Para entrar, Mestre Rômulo de novo tirou a chave de ouro de seu colocar e destrancou as portas de aço. Por dentro não era muito diferente, era tudo preto, a única iluminação vinha de um grande lustre de velas no topo do teto. O primeiro andar era repleto de prisões. Ao longo da parede, de cada lado, havia seis prisões, todas vazias.
Ângelo entrou voando e jogou a garota no chão.

- Tonny!

Tonny foi até ela, a pegou pela gola da blusa e jogou-a dentro da prisão número três, e trancou novamente.

- Nem tente congelar tudo. Estas prisões são filtradas com porção desencantadora, fazendo uma barreira que impede de usar seus poderes. - falou Tonny.

A garota somente o encarou.

- Agora fale garota. Quem é você? E onde está Paramount? - ordenou Mestre Rômulo.

- É melhor começar a falar garota. Ou vai conhecer o significado do segundo nome do nosso grupo. Infernais!! - exclamou Ângelo.