Capítulo 25

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- Como assim, convidas-te o Cameron!?

- Qual é o problema, não o vejo há mais tempo que não te via a ti, mas está descançada, eu não falo sobre nós...

- Desculpa, sobre nós, o quê exatamente?

- Estou a brincar contigo, levas tudo a peito! - cruzou os braços.

Sentei-me novamente no sofá e pego no comando para iniciar o jogo com a Riley. O Johnson estava sentado no sofá a mexer no telemóvel.

- Hey Johnson! - chamei-o e logo olhou - Não queres vir jogar? Vá lá, pelos bons velhos tempos!

- Sendo assim, não tem como recusar.

Ele levantou-se e pulou, literalmente para o meio de nós as duas e pegou no terceiro comando. Um telemóvel tocou e tenho a certeza que não é o meu.

- Olá Nash...c-claro... amanhã?... está bem, eu depois mando mensagem...adeus!

Riley de seguida desliga o telemóvel e olha para a televisão corada.

- Riley, vais sair com o Nash!? - toquei-lhe no braço para a irritar, como faço sempre que ela recebe uma chamada de um rapaz.

- Sim! - respondeu baixo.

- Oh qual é, diz logo de uma vez, alto e bom som!

- Eu vou sair com o Nash amanhã! - disse mais alto.

- Desculpa o quê!? - perguntou o seu irmão meio irritado.

- Agora vêz porquê que sussurrei - disse baixo para mim - Hum...

Nisto ouvesse a campainha.

- Salva! - digo-lhe e ambas rimos.

Era o Cameron que logo cumprimentou o Gilinsky. Assim que entrou olhou para mim, piscou o olho e sorriu. Eu revirei os olhos e olhei para a televisão novamente.

- Parece que nem fora de casa nos separamos! - riu ao meu ouvido quando passou por mim.

Eu não respondi apenas ignorei. O Gilinsky sentou-se ao meu lado e puxou-me para ele. Ao inicio fiquei embasbacada e confusa e queria saber o porquê mas logo senti-me confortável. Senti os olhares que o Cameron mandava e suspirava quando não estava "confortável".

O Jack começou a fazer cafuné nos meus cabelos e logo peguei o sono.

(...)

Incrível, adormeço no sofá e acordo no quarto da Riley. Levantei-me sem fazer barulho e de repente a Riley salta da cama.

- Meu deus Riley, vai com calma acabei de acordar! Pensei que estavas a dormir! - refilei com ela e a mesma começa-se a rir.

- O que foi? - perguntei confusa.

- Tu e o meu irmão, nunca pensei! - riu-se.

- Pois nem eu, e nunca vou pensar, eu não tenho nada com ele, porquê isso agora!?

- Jogaram os dois o tempo todo...

- Já não o via à séculos!

- Tu adormeces-te no ombro dele ontem...

- Porque ele me puxou! - interrompi-lhe completanto.

- E ele trouxe-te para o meu quarto, ao colo...

- Porque ele quis! - conclui.

- Sabes o que todos nós achamos estranho quando adormeces-te?

- O quê?

- Os ciúmes do Cameron! - riu-se.

- Como assim?

- O Cameron ficou tão ciumento que não parava de suspirar e revirar os olhos quando o meu irmão sorria para ti e mexia nos teus cabelos. - riu-se.

- O quê!? - perguntei admiradíssima.

- Sim, e tu dormias que nem uma pedra! - riu-se.

Afinal o Cameron tem ciúmes de mim e do Gilinsky. É bom saber.

The Son Of My Stepmother |C.DOnde histórias criam vida. Descubra agora