O caminhar para o abismo .

Capítulo 1 sem título

Se eu pode-se voltar no tempo e impedir a pessoa do mal que não tinha mais nada para fazer e resolveu inventar a coisa maligna chamada "despertador" pode ter certeza eu a impediria , acordar cedo em plena segunda-feira , já virá uma fácil desculpa para tentar suicídio. A unica coisa que me faz levantar dessa incrível coisa que eu chamo de cama, é que só falta uma semana para finalmente eu sair desse lugar estressante que se chama escola, principalmente se você estiver no ensino médio, ok confesso, não sou a melhor aluna mas também não sou a pior. Nossa este lugar fica ainda mais estressante nos últimos dias de aula, ou seja, naquelas provas que definem se você ira para o próximo nível do seu aprendizado, hoje eu vou ter a minha última prova que coincidentemente é a minha matéria favorita, biologia, e eu fico meio nervosa com essas provas então eu repito para mim mesma (calma Hanna, só relaxar que você consegue).

Bom o dia já está na metade quando eu sai da escola, bom vou apé ,pois entre andar em um veículo com um monte de pessoas suadas amontoadas, prefiro mil vezes ir apé.

Quando estou no final da minha rua quase chegando perto da minha casa percebi algo estranho,"pera aqueles são policiais na frente da minha casa" ao ver os policiais começo a correr para chegar mais rápido na minha casa, mas daí eu paro ao ver uma ambulância, estou ficando meio tonta, acho que quem vai precisar de uma ambulância sou eu, ! calma Hanna, se concentre em correr" disse para mim mesma. Corri o mais rápido que eu pude até a ambulância , quando cheguei lá fiquei pasma ao ver meu pai e minha mãe na ambulância, os dois cobertos de sangue então, tudo ao meu redor começou a girar, só senti o impacto do meu corpo contra o solo gelado então apaguei.

Acordei em cima de uma cama de hospital já muito gasta e muito dura. Em volta da cama estava muitos amigos e parentes, principalmente a Molly uma amiga que eu tenho deste que me conheço por gente, ela estava do lado esquerdo segurando a minha mão e a minha tia Leila segurando a outra, e eu perguntei para Molly.

-Por que estou neste lugar

E derre pente veio um flash back dos meus pais na ambulância , os dois cobertos de sangue , e eu no chão gelado do asfalto. Comecei a chorar só de relembrar aquela cena horrível. As imagens em minha mente são interrompidas pela voz da minha tia Leila falando através dos soluços de seu choro.

- Querida você ficou desmaiada por muito tempo após ver os seus pais naquele estado.

-ahh ...Tia meus pais estão vivos?

Eu sei que esta pergunta é meio obvia , pois com a imagem deles em minha mente e o choro de todos que estavam ao meu redor já respondia , mas eu não podia deixar perguntar, por que bem lá no fundo tinha uma pontinha de esperança.Minha tia só precisou fazer um um sinal negativo com a cabeça para que o meu mundo desmoronasse por completo. Para o meu azar não tinha acabado por ai, pois minha tia resolveu abrir a boca para falar que irá ter que morar com ela, pois me mãe me deixou por sua responsabilidade.