Eu me virei para ver quem tinha segurado o meu braço, e adivinha quem era, quem mais poderia ser além da nojenta da minha prima Vanessa.
-Garota quem você pensa que é para vir a minha festa? – É oficial está garota acabou de ganhar sua pior inimiga.
-Bom pelo o que me recordo a propriedade em que você está fazendo a sua "festa", é da minha tia ainda, não é? Então está festa teoricamente seria da sua mãe, que por mera coincidência me convidou de manhã assim que eu cheguei, ou, estou errada querida prima? -Dei o sorriso mais falso que pude então me afastei da minha prima, mas, não pude deixar de olhar pelo canto do olho a cara de irritada da minha prima. Decidi ficar mais na festa, só para irritar aquela nojenta. Quando deu meia noite decidi ir para dentro pois realmente só de ficar olhando a minha prima já me dava náuseas.
Subindo as escalas, como já estava muito longe do barulho, consegui ouvir alguém chorando, então segui o som, que me levou até uma porta branca bem grande e bonita presumi ser o quarto da minha tia pois de tarde antes de sair eu vi ela entrar aqui. Quando abro a porta me de paro com a mulher que eu só conheço um dia, mais para mim já a mulher mais forte do mundo, só pelo fato de ter que aguentar a minha prima todos os dias.
Eu sei vai parecer que eu sou intrometida, mais qual é, eu não vou deixar está mulher ficar no seu quarto chorando sozinha, já basta ela der que aguentar aquela garota, ela não merece isso. Então entro em seu quarto, ela parece tão concentrada para acabar com as lagrimas que teimam cair dos seus olhos, só que ela está obviamente perdendo para as lagrimas, que nem percebe que eu entrei, sem dizer nada sento do lado de sua cama, e antes de ela tentar se desculpar eu a embrulho em um abraço então ela desiste de segurar as lagrimas, e nós duas ficamos abraçadas até a minha tia cair no sono. A Jeito ela cuidadosa mente em sua cama e a cubro, e vou para o meu quarto. Quando entro no meu quarto estou tão cansada que resolvo dormir do jeito que estou.
Acordo com batidas em minha porta, e com uma mulher gritando que se eu não levantar vou perder o café, e nessa altura já reconheço a voz carinhosa de minha tia. Levanto vou até o banheiro e levo um susto com o monstro projetado no espelho, de jeito nenhum posso descer desse jeito, tomo um banho rápido, seco o meu cabelo e coloco uma rouba casual e desço, vou até a cozinha que está vazia com só um lugar na mesa posto que prevejo ser o meu, mas de manhã não sinto fome então vou em busca da minha tia.
Eu a encontro no jardim de trás da casa com uma tesoura de jardim, podando um arbusto, que por sinal ela estava fazendo um bom trabalho.
-Tia estava pensando posso ir à praia hoje? -Bom não quero que vocês pensem que eu sou maluca por praias, pois não sou, na verdade eu não gosto de praias, mais está eu gostei, ela é calma vazia e ótima para eu ficar discutindo com minha mente em paz, as praias que eu ia com meus pais eram lotadas com muito barulho em volta, que tirava a graça de ficar ouvindo as ondas se chocarem contra as rochas.
-Logico que sim querida. – Sem minha tia dizer mais uma palavra corro até a praia.
Entrando na praia eu vi uma grande rocha no lado direito da praia então resolvi ir até lá , e eu logicamente subi até o topo da rocha, nem precisei ficar dois segundos para saber que aquela rocha já era o meu lugar favorito.
Ali sentada, ouvindo as ondas se chocarem, eu percebi que desde que eu avia chegado eu não voltei na delegacia para saber sobre o caso dos meus pais, desci rápido de mais da rocha que eu acabei torcendo o meu pé e perdendo o equilíbrio, fechei os meus olhos me preparando para ir para o chão, então senti braços fortes me segurarem, então abri os olhos e vi o garoto moreno com piercing na sobrancelha e nos lábios , e rapidamente pulei de seu colo mais não deu certo pois tinha torcido o pé lembra, mais antes de eu ir para o chão o garoto da praia me segurou de novo.
-Eu estou bem pode me soltar. -Falei nervosa e envergonhada por nem poder ficar em pê sem ajuda, sem pensar duas vezes o garoto me soltou e eu caí no chão, meu deus qual é o problema desse garoto, ele não vê que eu não consigo ficar em pé.
-Qual é o seu problema garoto. -Ele deu umas risadas falsas e falou.
-O meu problema, eu estava te ajudando e você vem brigar comigo, meu deus você é muito sínica mesmo, e alias de nada. – E ele saiu soltando fogo pelas ventas.
Tentei levantar de novo só que não obtive sucesso então lá vai eu de novo ao chão. Quando eu tentava levantar de novo vi uma menininha loira acompanhada de uma garota que parecia ter a minha idade, e mesmo tendo cabelo preto ao contrário da menininha eu sabia que as duas eram irmãs, elas viam em minha direção.
Antes de eu tentar me levantar de novo a garota morena me deteve e falou.
-Oba pera aí garota a gente viu a sua queda, e ela não foi muito bonita...olá meu nome é Laila e está é a minha irmã Emmy.
-Oi meu nome é Hanna, prazer em conhecer vocês, mais sem querer ser grossa eu não preciso de ajuda.
-Bom sem querer ser grossa também mais, não é o que está parecendo Hanna, se importa se eu der uma olhada- antes de eu dar a minha resposta ela puxou a minha calça até o joelho é meu deus o meu tornozelo estava gigante.
-Não foi nada eu consigo me virar sozinha pode ir... – dei meu melhor sorriso para tenta-la convencer, mais aquela garota não se rendia facilmente.
-Bom prometi para mim mesma que faria uma coisa boa todos os dias, e eu não quero acabar com o meu Record incrível hoje então, você não tem escolha. – Antes de eu rejeitar sua ajuda ela me puxou com a mão e colocou meu braço ao redor do ombro dela, ok acho que a gente vai ser boas amigas.
-Tudo bem já que eu não tenho escolha, aonde a gente está indo mesmo.
-Bom acho que as pessoas que se machucam normalmente vão para o hospital não?!
-A não, hospital de jeito nenhum passei muito tempo lá só esse ano!
-Por que você ficou no hospital esse tempo todo, a não desculpa por ser intrometida, não precisa responder, mas lamento eu vou te levar para o hospital sim.
Antes de eu poder questionar ela, ela me colocou para dentro do carro sem mais nem menos, e colocou a menina que não abriu a boca até agora na cadeirinha em meu nado, e seguimos para o hospital.
Chegando lá os médicos fizeram uma enorme bagunça pelo fato de eu ser sobrinha de umas das mulheres mais ricas da cidade, e telefonaram para ela que em questão de minutos já tinha chegado, e estava tão pálida, mais se acalmou ao saber que eu só tinha torcido o tornozelo.
Logo atrás de minha tia estava o garoto da praia com cara de preocupado, e quando olhou para mim estava com uma cara estranha não sabia se era raiva ou confusão , mais estava confusa com certeza, talvez estava as duas coisas.
***********************************************************************************************
OBS: Obrigado por ler, espero que tenham gostado, e se gostaram por favor votem ou comente para eu saber se estão gostando ou não .
*Estou aberta para sugestão se quiserem dar só escreverem no comentário...
muito obrigada e uma boa tarde! :)

VOCÊ ESTÁ LENDO
O caminhar para o abismo .
RomansVocê lera a historia muito emocionante de Hanna uma adolescente que perde os pais , cuja como ocorreu esta morte ninguém sabe ,mais Hanna não ira descansar até achar o culpado pela morte de seus pais . Nessa aventura muito perigosa Hanna acaba conh...