TRECHO DE: 12. Novos Rumos

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— PARTE III —

ETERNIZAÇÃO


Capítulo Doze: Novos Rumos


Seguir em frente. Uma frase simples, mas com uma significância tremenda para três jovens bruxos, que mal ingressaram na fase adulta e já passaram por mais desafios que boa parte de sua geração conturbada.

Para Harry, Rony e Hermione, um novo ciclo estava prestes a começar. Só que desta vez, não havia profecia, não havia metas, não havia previsão de absolutamente nada do que estava porvir. A próxima página do livro de suas vidas encontrava-se inteiramente em branco, pronta para ser escrita com coisas novas e inusitadas.

O único objetivo do trio agora é, pela primeira vez, algo deveras comum e recorrente até em pessoas trouxas: firmar uma família. Sim, eles estavam crescendo mais rápido do que nunca e a palavra estabilidade nunca estaria tão presente no dicionário deles quanto dali em diante.

De forma com que se efetivasse com triunfo essa tentativa de levar uma vida cotidiana e básica como a de todos os outros, os três tomaram a dificílima decisão de evitar ao máximo mencionar ou tocar naquele assunto que tinha sido tão frequente em seus diálogos nos últimos doze meses. Portanto, o nome de J.K. Rowling passou a se tornar um tabu também para a família Weasley.

Pois é, a princípio isso soava irrealizável, mas com o tempo, estabeleceu-se em algo praticável. Isso porque posteriormente aconteceram inúmeras circunstâncias que fizeram com que a temática livros trouxas sobre Harry Potter tivessem adquirido status de segundo plano, sendo omitido e relegado por muitos e muitos anos.

– 2000 –

Um novo milênio chegava trazendo novidades. Hermione começara sua carreira pós-Hogwarts no Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas, onde ela foi fundamental para melhorar muito a vida dos elfos domésticos e sua laia. Harry e Rony continuaram executando seus cargos como aurores. O trabalho deles no Ministério revolucionou o departamento de Auror, e junto com Hermione, eles ajudaram a fazer um novo mundo para a comunidade bruxa.

Gina, por sua vez, surpreendeu toda a família tornando-se precocemente uma jogadora de quadribol profissional para o Holyhead Harpies em seu primeiro ano ligada ao time. Nenhuma mulher tinha conseguido tal feito até então. Inclusive, ela já havia sido pré-escalada para a equipe que seria composta para jogar na próxima Copa Mundial de Quadribol, que aconteceria em dois anos.

– 2001 –

O ano seguinte também não caiu na mesmice. Aliás, muito pelo contrário, pode-se dizer que fora um dos anos mais movimentados. Cada um trabalhava incansavelmente e só possuíam tempo para todos se reunirem na hora do jantar, já bem tarde da noite. Era uma cuidando da casa, era um no Beco Diagonal, era uma no campo de quadribol o dia todo, eram uns no Ministério... Ufa! Nenhuma família parecia ser mais atarefada que a dos Weasley.

Com isso, eles perceberam que alguma medida havia de ser feita para abrandar essa sobrecarga de serviços que estavam enfrentando. Assim, lá por volta do meio de setembro, após notar todas as complicações e dificuldades que Jorge andava tendo em sua loja, Rony pensou bastante e resolveu deixar seu emprego como auror para ajudar seu irmão Jorge na Gemialidades Weasley. Sua atitude foi obviamente questionada por Rita Skeeter, que pensou que Rony estava cansado de "estar na sombra de Harry", e escreveu em sua coluna de fofocas que o mesmo era provavelmente um doente mental, tendo dito ele mesmo que a caça Horcrux "teve seus efeitos" sobre a sanidade dele.

Harry Potter e a Descoberta de J.K. RowlingOnde histórias criam vida. Descubra agora