Capítulo 3 - Reencontro De Sangue.

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Olhei pela janela e vi que o sol já estava brilhando intensamente e a taverna já estava com um movimento frenético.  Tirei minha toalha da janela e desci as escadas. Olhei para todos da taverna e os clientes gritavam de felicidade e bebia em harmonia.  As garçonetes e a dona estavam me dando boa sorte e tapinhas nas costas. Sai da taverna e segui para o coliseu. Estava na praça principal e a multidão estava ainda mais forte e dificultando a minha passagem. Olhei para cima e vi algo vindo em minha direção, tal ser, caiu no meu rosto e eu percebi que era uma gata cinzenta.  Tirei-a do meu rosto e a coloquei sobre a minha cabeça.  Pedi para ela que me ajuda se para ir em um caminho mais fácil. Ela foi levantando a pata para as direções que me levou até um beco.

- Por que me trouxe até aqui? Assim sairemos da rota.

- Calma é só para você poder ir pelo telhado dos prédios. E eu quero te dar isso – Ela colocou a pata do lado da parede e tirou um cajado de madeira velho.

- Um...cajado?! Sabe eu esperaria uma espada, uma foice ou talvez um machado, mas por que um cajado?

- Para você usá-lo como blefe. Todos vão pensar que você é um mago, aí eles te atacaram e Pow, você os surpreendes.

- Sei não! – Eu olhava o cajado com dúvida o peguei na mão e o avaliei.

- Ele na verdade e uma arma multiuso. É só pensar na arma que ela vira.

- Então se eu quisesse uma espada – E o cajado se transformou em uma Espada – Incrível!

- Mas não a troque-a muito, isso acaba com a minha mana.

- Pensei que você tivesse mana ilimitada, pelo fato que é um dragão e mestre.

- Mas não é, eu tenho uma grande quantia, mas estou as usando em quatro coisas de uma vez.

- E quais seriam?

- Estou me mantendo em uma forma diferente da minha; estou invocando e deixando ela aqui nesse mundo, enquanto ela muda de forma. E tudo isso consome muita mana.

- OK! Vou evitar muitas trocas.

- Agora vá e me deixe dormir na sua cabeça e vê se não me derruba!

- Pode deixar!

Ela deitou na minha cabeça. Transformei o cajado em uma faca e a guardei no bolso. Pulei para o telhado da casa ao lado. Não era tão alto, mas me deu um pouco de dificuldade. Estava no telhado e comecei a correr e pular entre os telhados. Pulei o ultimo telhado e já estava despencando na frente do coliseu.  Muita gente estava reunida na frente e com certeza eu iria ferir alguém. Tirei a faca do meu bolso do transformei novamente para um cajado e usei uma magia de vento para que o cajado pudesse voar. Me sentei no cajado e fui descendo de pouco em pouco no meio da multidão que estava extasiada com a minha proeza.  Adentrei no coliseu e vi muito homens e mulheres conversando e se provocando, alguns ficavam em grupos de quatro a cinco integrantes, outros ficavam isolados em cantos. Fui para um canto perto da parede e deixei a Elizabeth em cima do murro dormindo.

- Ei garoto, boa sorte. – Disse a gata com sorriso.

- Obrigado!

- A sim. Venha aqui – cheguei mais perto dela e ela pegou o cajado e o transformou em um punhal.  Ela cortou de raspão o meu dedo e a adaga o absorveu. Ela me devolveu a adaga e falou para eu transforma em algo. Assim eu o fiz, e senti minha mana sendo drenada e sentia um peso maior para deixa lá em forma física.  A Elizabeth voltou a dormir e o rei chamou a atenção de todos.

- Meus bravos guerreiros e guerreiras. Hoje lhes trago o dia mais importante das suas vidas, por que hoje será o dia em que cinco de mil irão se tornar guardiões celestes.  Eu sei que seria só um, mas eu entrei em contato com as outras nações e os governantes aprovaram. Cada nação ira ter cinco guardiões, e eles protegerão a nação. Agora bravos guerreiros (a), provem seu valor sejam os vitoriosos.  Se vocês querem mudar de prova, por favor vão para a arquibancada.

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⏰ Última atualização: Jul 12, 2016 ⏰

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