Perturbando Sonhos

Nunca Durma

Elizabeth moradora de Israel tinha pesadelos constantementes, mas acreditava ser por causa das guerras que existia em seu país, e quando completou 14 anos foi morar em Londres, mas os pesadelos os acompanharam e ficaram piores, sempre quando Elizabeth fechava os olhos ela via uma criatura estranhas, com uma forma humana, mas sem cabeça e sem olhos, e com sua boca costurada, mesmo tendo um estranho sorriso, essa criatura ajudava em seus sonhos e transmitia segurança, em seus sonhos ela andava em uma terra escura com gritos, pessoas apavorantes e um terrível ranger de dentes, demônios para todos batendo em pessoas, cidade destruídas, pessoas machucadas gritando e pedindo por suas vidas, e se ainda não bastasse havia um terrível palhaço, que ao meio de tanta desgraça ele era o único que parecia se divertir, o palhaço também havia uma aparência estranha, com pernas de bode e com uma gigantes asa negra, que parecia se despedaçar ao passar do vento:

- Eles veem para cá, por que eles merecem estar aqui, mas você não merece todo esse caos, se você não quiser mais vir para cá, não durma.

Dizia o palhaço rindo, toda vez em seus sonhos, Elizabeth passou pelos melhores psicólogos, porém nenhum conseguio ajudar, que acabou transformando a menina em uma pessoa triste e isolada, cuja sua única companhia era os remédios, outra noite, logo que fechou os olhos, Elizabeth encontrou o seu guia, então perguntou a ele:

- porque você está sempre rindo, você e não gosta daqui, você não está feliz?

Ele nada respondeu, já que para ele era impossível falar, pois sua boca estava costurada, enquanto andavam, o guia sumiu, deixando Elizabeth desesperada, ela gritou por muito tempo, mas não obteve respostas, então começou a chorar, queria acordar de tudo aquilo, ela tinha muito medo daquele lugar, ela começou a escutar passo atrás de si, virou-se e viu aquele estranho palhaço:

-Boa notícia minha criança, você merece vir para cá agora, vou te levar para um passeio pela terra.

Elizabeth correu do palhaço, mas quando mais ela corria, mais o palhaço o perseguia, ele falava o nome de Elizabeth e caia na gargalhada, então ela caiu, o palhaço então pegou seus pulsos e os cortou-os com suas enormes unhas e nesse meio tempo ele fslou:

-Para você vir mais rápido você tem uma missão...... Merecer vir para cá!

Quando a menina viu seu sangue escorrer pelos seus braços, acordou apavorada,quando percebeu que estava em sua cama, respirou calmamente, porém quando viu seu lençol encharcado de sangue, chamou seus pais, que levaram-na imediatamente para o hospital, para os médicos, os cortes nos pulsos foram tentativas de suicídio, afinal ela estava tomando remédios, logo a assistência social e a polícia se moveram, já que ninguém acreditava no que Elizabeth dizia, e depois disso ela decidiu não dormir mais.

Agora com 24 anos Elizabeth é uma menina seria, não sorria mais, ela acreditava, que risos era transmitidos por aqueles que praticavam o mal um dia, ao entrar na cozinha viu aquele mesmo palhaço, agora brincando com uma faca:

-Olá Elizabeth, a quanto tempo, como está?

Elizabeth, muito assustado não respondia nada.

-Nossa, isso são modos de tratar velhos amigos, bom, já que você me tratou assim irei esfaquear seus pais, já que você é a única desta casa, eles vai te culpar, então, você irá merecer ir para a minha querida e sossegada terra.

Então Elizabeth percebeu que estava dormindo acordada, assustada com tudo aquilo, e com medo de que seus pais sejam mortos, ela decidiu dar um fim nisso tudo, que tinha começado quando era apenas uma pequena criança de 9 anos,foi até o banheiro e pegou seus potes de remédio, tomou os três, potes inteiro e caiu duro no chão, seus pais acreditam que ela esta em uma vida melhor, coitados, mas é bem melhor eles ficarem nessa ilusão, agora ela está junto comigo, sua aparência? Agora ela está careca, sem seus olhos, e com sua boca costurada, e com uma terrível criatura que toda hora tenta entrar naquele quarto, sempre arranhando a porta, e se ela pudesse falar um conselho esse seria:

-NÃO DURMA