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Chloe
Galpão, O Amanhã.


Entramos num local grande e escuro com várias estantes espalhadas pelos lugares, com várias coisas tecnológicas. Audrey deposita seu boné vermelho na estante e sai olhando em volta, provavelmente procurando a pessoa das respostas.

Olho para aquelas pessoas ao meu lado sem saber o que fazer, será que devemos segui-la?

-Ricky? Josh? Eles chegaram!- ela grita e um garoto da nossa idade aparece, ele era um pouco mais moreno e tinha olhos pequenos mas bonitos.


-Oi, meu pai esta em algum lugar. Ah Bem-Vindos!- ele nos comprimenta e sorrir demorando um pouco em Maya.


-Como viemos parar aqui?-Elena pergunta se aproximando do rapaz.

-Bom... Meu pai devia estar aqui explicando mas como não será possível eu digo- ele puxa uma boa quantidade de ar- vocês morreram, por assim dizer.

Nos entreolhamos e caimos na gargalhada, como assim estavamos mortos?

-Eu saberia se estivesse morta, acredite.

Maya diz e solta uma gargalhada, recebendo um sorriso de Josh como resposta. Esses dois ainda iam se pegar.

-Vocês devem ter percebido que nossa tecnológia é bem avançada, criamos pequenos chips que foram depositados em seus ombros e vocês entraram num estato que parecem mortos mas na verdade foram teletransportados para aqui e a falta de memória é só um efeito colateral e só tirarem uma longa noite de soneca que voltará.

Algo me fazia duvidar daquilo, algo naquela explicação estava faltando mas fiquei quieta enquanto todos refletiam.

-Bom... Então quero dormir agora- Peter diz e Josh o olha.

-Audrey, você poderia levar eles até seus quartos para tomar um banho, trocar de roupa e dormir?

-O.k, vamos lá pessoas! Vocês vão amar chegar até lá!

Olho em volta observando todos já se dando bem, Maya conversava com Peter enquanto Elena conversava com Jhon e Ryan entrava numa conversa chamando aqueles quatro enquanto eu caminhava na frente. Ainda não me sentia confortável para ter novas amizades, precisava das minhans memórias de volta para saber em quem confiar e aquela sensação estava me incomodando.

Vou caminhando com todos atrás e seguindo Audrey, ela para num lugar que tem um trem flutuante, entramos ali e eu abro um sorriso empolgado enquanto via pessoas nadando de piscinas em piscinas que flutuavam no ar. Nós ficamos ali mais ou menos uns dez minutos pararmos em frente a uma gigante torre.

-Entrem, tomem banho e durmam. Devem estar cansados.

Nos entreolhamos e damos de ombro, entrando lá e indo aos nossos respectivos quartos. Ele todo era branco e azul, com um banheiro, cama e uma estante. Lá em cima havia um papel com uma toalha escrito que se eu quisesse comer tinha dentro de um frigobar na frente da cama e se eu quisesse roupas novas estava dentro do guarda-roupa.

Pego a toalha e tomo um banho, fazendo uma água suja escorrer até o ralo fazendo eu me perguntar por onde eu estive. Saio devagar e abro o guarda roupa encontrando apenas uma calça leggie preta, uma regata preta, uma jaqueta de couro preta e minhas peças íntimas.
Visto-as, toml um lanche e deito para dormir. Pronta para ter minha memória de volta.

Maya
Quartos, Torre.

Acordo assustada com minhas memórias, olho para o relógio acima da minha cama e vejo que ainda são cinco horas da manhã. Eu e Peter nos conheciamos, nos conhecíamos até bem demais, a sensação de que eu conhecia Audrey era certa.

Um dia antes de eu morrer ela estava lá, era meu segundo encontro com Peter depois de termos anunciado nosso namoro, ela esbarrou em mim batendo em meus ombros provavelmente colocando o chipe e depois faz a mesma coisa com Peter. Nos estranhamos mas continuamos nosso caminho mas de repente começou uma forte dor no nosso ombro e acordei aqui.

Ouço uma batida na porta e grito entra, Peter aparece lá sorrindo entrando e sentando-se na minha frente entrelaçando nossas mãos.

-Acredito que você também recuperou a memória.


-Sim, nós namoravamos.


-Quando acordei eu senti uma vontade incontrolável de te ver.


Sorrio.

-Que bom.


Ele aproxima-se lentamente, talvez pensando que eu ainda não lembrava-me de tudo mas eu lembrava. Ele junta nossos lábios e abro passagem para sua língua invadir minha boca tendo aquela minha antiga sensação.

Mas eu não tinha esquecido minhas novas memórias aqui e novos sentimentos.

Muito menos o que eu estava prestes a fazer antes da dor no ombro.

A Lenda Do AmanhãOnde histórias criam vida. Descubra agora