Capítulo 3

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   —Ai meu bom Deus! A batida foi muito forte? Você se machucou? Você está bem? — ao escutar aquela voz tão docemente rouca, levantei imediatamente a minha cabeça dando de cara com um cara alto, moreno e muito, mais muito gostoso. Mas ele estava muito preocupado, minha bunda foi amassada e ele que está angustiado?! — Será que ela perdeu a memória? — essa parte ele falou para si mesmo enquanto eu levantava do chão.
   — Bunda não tem memória para perder — nessa hora ele fez uma cara de confusão hilária.
   — Com certeza você bateu a cabeça muito forte, vou te levar para o hospital, mas temos que sair logo daqui.
   — Pode ficar calmo, se você não reparou a única danificada com essa queda foi minha bunda que quase não existe e ainda foi amassada pelo chão, apesar do chão ter me beijado eu não cheguei a bater a cabeça tão forte — Por que eu falei da minha bunda? Instantaneamente ele olhou para ela fazendo meu rosto adquirir um tom avermelhado.
   — Então vamos logo sair daqui, eu fiz você cair então pode ter machucado algo — ele olhou para a minha bunda de novo — além d-d-dos seus glúteos- dessa vez ele que ficou vermelho, mas eu não vou com ele, vai que é um ladrão ou um estuprador, não vou confiar em um cara que eu acabei de conhecer.
   — Fica tranquila que eu não vou te assaltar e nem estuprar, se eu fosse fazer isso, já tinha feito a muito tempo — ele falou como se tivesse lido meus pensamentos. Droga!!Minha cara entregou tudo que eu estava pensando, de repente eu escutei um barulho vindo dos fundos da balada e senti o cara me puxando e correndo. Corremos uns dois quarteirões, na verdade ele correu, eu só fui arrastada. Paramos em frente a uma Mercedes GLC-class.

   — Entra logo, por favor — ele pediu abrindo a porta do carro para eu entrar

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   — Entra logo, por favor — ele pediu abrindo a porta do carro para eu entrar.
   — Eu não entro nesse carro até você me falar o porquê de termos corrido dois quarteirões, além do mais você está com uma cara de apavorado e ainda quer que eu entre nesse carro te conhecendo em apenas dez minutos.
   — Eu sou o ... Espera aí, você não sabe mesmo quem eu sou? — Ele peguntou incrédulo.
   — Por que? Deveria? É um seguinte: eu não te conheço a mais de dez minutos, não vou entrar no carro seu carro não sabendo nem o motivo de você estar fugindo, além do mais você pode ter roubado esse carro — a cara que ele fez poderia ganhar um Oscar de "a cara mais surpresa e confusa".
   — Eu tenho a chave do carro, o que te fez chegar nessa ideia absurda de que eu estou roubando esse carro?
   — Você pode ter roubado a chave na balada e por isso estava correndo de alguém - de repente eu escutei muitos passos (parecia um protesto) rápidos e cada vez mais próximo.
   — Não tenho tempo de te explicar agora, por favor confia em mim - ele olhou no fundo dos meus olhos me passando confiança, mas meu cérebro não costuma escutar minha intuição.
   — Pode ir que eu sei me virar muito bem e afinal só amassou minha bunda— ele olhou para minha bunda pela terceira vez está noite e isso já estava me dando nos nervos.
   — Eu não deixarei a senhorita sozinha após tê-la feito cair no chão, se quer uma prova de que pode confiar em mim então eu deixo você dirigir, assim eu irei depender de onde você quiser ir, mas vamos logo, por favor.
   — Você confia em mim para dirigir? Você não sabe nem meu nome, nem se eu tenho carteira ou se eu sei dirigir — escutei o "click" de uma câmera, mas acho que o garoto não escutou.
   — Não sei nada, mas minha intuição diz que eu devo confiar e que você sabe dirigir — ele entrou rapidamente no banco do passageiro e fechou a porta, eu passei para o outro lado, entrando no banco do motorista e dando partida no carro. Depois de um tempo ele olhou para trás examinando as pessoas ao seu redor — Acho que enganamos eles — falou em tom de alegria e alívio.
   — Não comemora porque ainda vai ter que me explicar quem era que estava te seguindo, o porquê de estarem atrás de você e para onde vamos.
   — No momento só quero que saiba que eu sou muito famoso, quem estava me seguindo eram os paparazzi e eu deixo você escolher para onde vamos.
   — Entendi... Acabei esquecendo que ainda não sei seu nome.
   — Sou Nathan, o p... famoso. E qual o seu nome senhorita?
   — Você parece ter saído do século retrasado com essa coisa de senhorita, meu nome é Mary Anne, mas pode me chamar só de Mary, é mais fácil. E o que você faz para ser tão famoso? Engraçado que quando eu vou...— melhor eu não falar que vou a eventos da Coco Chanel e que sou a herdeira, mesmo quando são ricos, os caras tem interesse em ficarem mais ricos e famosos — a Hollywood não vejo nenhum outdoor seu. E o seu nome não está na calçada da fama.
   — O que te garante que eu sou tão famoso a ponto de ter meu nome na calçada da fama ou ser um astro de Hollywood?
   — Paparazzis não costumam perseguir alguém com tão pouca fama em uma cidade pacata como Lux City — quando ele estava abrindo a boca para falar alguma coisa eu protestei: — E nem adianta dizer que você é daqui porque eu conheço todos os famosos de Lux City e você não é um deles.
   — Ok. Deu para perceber que além de uma beleza estonteante, você também é muito inteligente, mas pelo menos por enquanto quero ter uma vida normal, em um carro com uma garota que eu acabei de conhecer, que não sabe o que eu faço, nem que seja apenas por minutos, quero saber como é ter a vida de um jovem normal da minha idade.
   — Então você está se aproveitando da minha ignorância para ter uma vida normal, saiba que se eu fosse uma pessoa louca por fama já teria te agarrado só em perceber o quão famoso você é.
   — Não estou se aproveitando de você não saber quem eu sou e muito menos achando que você é uma garota interesseira, desculpa de eu te causei essa impressão - pelo canto de olho percebi que seu rosto parecia um tomate de tão corado que ele estava — Mas por hora quero ser apenas o Nathan que em uma louca aventura conheceu Mary Anne, uma garota muito inteligente, linda e desconfiada.
   — Como eu não vou saber quem você é então também não me faça perguntas sobre quem eu sou - mesmo que ele fizesse uma biografia dele para mim, eu não iria lhe contar tudo da minha vida.
   — Se você não for uma pantera, agente ultra secreta ou uma paparazzi, não tem problema em não saber de onde você veio e quem você é.
   — Fica tranquilo que eu não sirvo para ser nenhuma das três coisas, pode eliminar duas somente por eu odiar artes marciais e eliminar paparazzi porque eu não tenho paciência para fofocar sobre os outros, apesar de ser um pouco curiosa, já tenho uma vida para cuidar e é a minha. Agora que estamos acertados, vou te levar ao meu local preferido na cidade, como você não é daqui, então, eu vou ser sua guia turística dos melhores e mais tranquilos cantos em Lux City.

                         🎬🎬🎬
Nota da autora: Olá gente!!! O que estão achando da história? Obrigada para quem leu, salvou na biblioteca, comentou o que achou ou votou. Agora vou indo aqui. Kisses. Não esqueçam de dizer o que estão achando, obrigadaaaa 💜

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⏰ Última atualização: Jul 27, 2016 ⏰

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