Sábado, 16 de Julho

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Oi, vocês não me conhecem mas logo vão conhecer (sim, eu assisti muito Jogos Mortais hehe) não vou mencionar meu nome mas vou começar contando um pouco da minha história e como tudo isso começou, aí só depois que vou falar o que eu faço atualmente.

Quando tinha uns nove anos de idade meu pai morreu e juntando com maus tratos que sofria da minha família junto com uma revolta que já tinha em mim fez com que começasse a nascer um sentimento de desprezo pela humanidade e foi o começo da perca da minha própria humanidade, falando assim parece até que me arrependo do que fiz mas não me arrependo nenhum pouco, se pudesse eu faria tudo de novo e muito mais brutal do que já era (desculpe, joguei muito Mortal Kombat).

Aí depois de uns dois anos que meu pai morreu, quando tinha 11 anos fiz minha a primeira vítima. Era um menino qualquer da escola que se achava o fodão e por isso pensava que tinha o direito mexer com quem quisesse, então pensei em como poderia fazer ele de exemplo sem dar pistas de que foi eu que fiz alguma coisa com ele.

Por isso pensei em falar algo que chamasse sua atenção e como sabia que o mesmo usava drogas menti falando que eu tinha drogas e que havia escondido em uma floresta perto de casa sem que ninguém soubesse e ele caiu como um peixe na isca, quando chegamos ao "local" que disse que tinha escondido as drogas falei para ficar procurando lá que eu ia pegar algo e já voltava, assim que  ficou de costas pra mim peguei um pedaço de madeira que tinha ali e dei um golpe na sua cabeça, machucou um pouco mas como bati forte e pra ajudar era pesado, o menino ficou um pouco atordoado e continuei batendo, batendo, batendo até a cara dele afundar assim como uma bola murcha esvazia ou quando uma melancia começa a ficar podre, só que seu rosto ficou para dentro e quando vi aquilo foi um misto de emoções, juntou nervosismo com euforismo, e também medo, não medo do que tinha acabado de me tornar mas medo de alguém descobrir o que eu tinha feito e além do mais, minha roupa estava suja de sangue e pra ajudar tinha um tecido claro, minha camisa era de manga longa e cinza, minha calça era branca, ou pelo menos era, até sujar com o sangue dele.

Mas eu já tinha pensado em tudo antes, tinha uma roupa limpa ali comigo, e claro o principal, álcool e fósforo para queimar o corpo do filho da puta,  assisti muitos filmes de terror quando era menor, principalmente na época que meu pai morreu aí que me afundei mesmo, só não gostava quando o bicha dos mocinhos conseguia matar os vilões, pensava comigo mesmo:
- Se um dia eu virar um assassino, vou ser muito melhor que esses e vou tomar todo cuidado para não me matarem.

Voltando a falar do lixo, depois que queimei o corpo dele e me troquei  fui embora como se nada tivesse acontecido até porquê ninguém praticamente ia naquele lugar só eu que ia e bem de vez em nunca outras pessoas,e pensei:

- Pra que me preocupar, quase ninguém passa por aqui então ninguém vai achar ele ou o que sobrou dele.

Chegando em casa, tratei todo mundo normal como se nada tivesse acontecido, eles por sua vez me trataram como um lixo e levando em consideração o que fiz mais cedo, decidi que era hora de mostrar a eles minha verdadeira face. Enquanto todos estavam dormindo matei um por um. Cortei a garganta do meu tio com uma peixeira que ele tinha, tentei não rir alto enquanto via todo aquele sangue saindo e ele se engasgando, minha tia que tinha ido no banheiro, quando voltou não teve tempo pra reagir, também comecei a esfaquear ela pelas costas até abrir um buraco que eu conseguisse ver o chão.
E por último tinha meu primo, que era um pouco mais novo, eu tinha 11, ele tinha 9 anos de idade, fui cortando sua garganta até arrancar sua cabeça, já que sempre me irritava e meus tios nunca faziam nada com ele.

Depois de tudo isso não pude passar despercebido e ligaram para a polícia, quando chegaram, um dos policiais perguntou pra mim:

- Quem fez tudo isso com sua família meu jovem?.

Olhando para seu rosto eu disse com o máximo de frieza que tinha dentro de mim:

- Foi eu.

O miserável não conseguiu esconder a cara de espanto ao ouvir o que disse e na mesma hora me colocou na porra da viatura e foi correndo para a Delegacia.

Depois eu volto, vou ter que ir dormir agora mas foi bom conversar um pouco com vocês.

Até mais e fiquem na sombra.

Diário de Um AssassinoOnde histórias criam vida. Descubra agora