Uma Fúria Mortal

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Perdi minha Sophia negada, agora esse filho da puta vai se ver comigo porque vou caçar ele até o inferno se preciso.

Vou dizer uma coisa pessoal para vocês: Eu não chorava desde os nove anos que foi quando eu perdi minha mãe mas agora que estou com o que restou do corpo da minha amada em mãos eu me sinto incapaz, incompleto e como se um órgão vital meu tivesse sido arrancado, ele se fudeu na minha mão porque era justamente a Sophia que impedia de eu ir logo matar ele porque eu tinha medo de que algo acontecesse com ela, porém, esse algo aconteceu e tem um jeito de eu deter ele......... Sendo quem eu sempre fui.

É isso aí, eu volto no final do capitulo.

Lúcio acorda no outro dia encostado na parede e com o corpo da Sophia no seu colo que estava agora totalmente sujo de sangue com alguns pedaços de carne.
Ele cria forças para sair dali, mas sentia algo que fazia tempo que tinha sumido...... Sua falta de humanidade.

Ele se sentia vivo, um humano perto de Sophia e agora uma sede incontrolável de sangue e morte que de algum modo ele tinha que saciar.

"Mas que porra, não queria deixar o corpo dela aqui porque queria pelo menos dar um enterro digno mas já vi que não tem jeito vou ter que deixar ela apodrecer aqui mesmo."

Ele se levanta e vai embora do local, perto da movimentação de pessoas é parado por uma mulher que tinha mais ou menos a mesma idade da sua agora falecida Sophia:

"Meu Deus, você está todo sujo de sangue ainda bem que aqui perto tem um rio, vamos ali que eu ajudo a você se limpar."

"Não sua animal eu comprei um galão de ketchup e joguei no meu corpo, claro que é sangue."

A jovem que claramente era inocente e burra também leva Lúcio até o rio que tinha ali perto ignorando o comentário que o mesmo tinha feito.

"Eu sou enfermeira sabia, trabalho cuidando de crianças e gosto muito do que faço."

Ela dizia enquanto pegava um pano que tinha dentro da bolsa dela e depois de molhar começou a passar levemente no rosto dele que por sua vez olhou fixamente nos olhos dela e disse agachado na beira do rio:

"Você é burra pra caralho mesmo."

Sem ela perceber ele tinha pego uma pedra que era um pouco maior que a mão dele e após dizer isso desfere um golpe na cabeça dela que ficou atordoada e tentou se levantar mas caiu logo em seguida e tentou se arrastar mas em vão porque Lúcio desfere mais um golpe nela dessa vez fazendo a mesma desmaiar, ele senta na costas dela com as pernas abertas ficando "montado" nela como se fosse um cavalo e segurando a pedra com as duas mãos começa a bater várias vezes na cabeça dela com a pedra até suas mãos cansarem, quando parou metade da cabeça dela parecia carne moída jogada ao chão.

Ele se levanta e vai embora rumo  delegacia, ia fazer eles pagarem pelo que aconteceu.
Ainda estava com o rádio e chamou o Alex por ele:

"Ei pedaço de bosta está aí? Estou indo na delegacia nesse exato momento."

"Ora ora mas que audácia, pensa que pode me xingar só porque sua mulher morreu? Se aproxime desse prédio e ele vai embora pelos ares."

"Estou contando com isso."

Ele desliga o rádio após dizer isso e de longe podia ver a delegacia, era um prédio preto e branco e tinha cerca de 5 andares.
Na frente dele tinha um estacionamento que tinha cerca de uns 20 metros de comprimento e era cercado dos dois lados por prédios menores.

Quando chegou perto da calçada percebeu que atrás dele tinha uma policial então ele disse no rádio:

"Cheguei."

"Ótimo, se estiver na calçada corra o quanto puder mas se estiver dentro dela foi bom te conhecer Lúcio...... Cabum."

Sem pensar duas vezes ele se virou para trás esbarrando na policial caindo no chão junto com ela o que acabou protegendo os dois que estavam atrás do muro que era colado a delegacia que agora estava indo pelos ares, a policial disse nervosa:

"Que porra é essa? Como você sabia que ia explodir?."

"Desculpe mas é um assunto para outra hora."

Ela se levanta com sua arma em mãos e fala para Lúcio:

"Parado seu filho da puta ou te mato aqui mesmo."

Ele tenta reagir, porém erra e acaba sendo desacordado por ela.

"Onde estou? Quem é você?".

"Se não ficar quieto vai ser um homem morto, Lúcio."

"O que? Mas porque isso mulher? O que te fiz?."

"Eu percebi que estava falando com alguém no rádio minutos antes da delegacia explodir e como os policiais que não estavam fazendo patrulha na cidade estão mortos agora graças a você, te trouxe para minha casa, a propósito.......... Me chamo...

Diário de Um AssassinoOnde histórias criam vida. Descubra agora