Em torno das seis horas da manhã a jovem acordou - de bom humor - estava ansiosa para ver o que os noticiários locais falariam sobre sua chamada de ontem.
A jovem levantou da cama e se trocou, depois de alguns minutos ela já estava arrumada, pronta para ir à padaria e comprar um pão quentinho. Saiu de casa indo em direção a padaria, que ficava a poucos quarteirões da sua casa, assim que chegou lá foi atendida com bom humor pelas senhoras que lá trabalhavam.
-Olá, Estela como vão seus pais? - Perguntou uma senhora no caixa.
-Eles estão trabalhando como sempre, mas sempre ligo para saberem como estão. - A jovem respondeu com falsa simpatia. - Mas e seu marido senhora Mendes? - Perguntou a jovem fingindo interesse.
-Meu marido está bem melhor graças a você. Foi uma surpresa terrível saber que ele tinha problemas com bebidas, mas graça a sua insistência Gred está indo ao centro de apoio... - A mulher continuou a falar, mas a jovem não estava prestando atenção. - Olha a hora! Nós vemos no culto Estela.
-Mas é claro senhora Mendes! - A jovem se despediu.
Estela estava impaciente depois daquela conversa banal, mas não poderia reclamar afinal a senhora Mendes sempre dava um desconto especial para a jovem. Porém a paciência dela terminou assim que viu o pastor de sua igreja, ela não tinha nada contra nenhuma religião, mas mataria com facilidade aquele pastor.
Assim que o pastor a avistou, ele foi na direção da jovem. Ela não poderia sair de onde estava, pois ela apreciava e exigia educação.
-Senhorita Estela, é bom saber que está fazendo seus deveres como mulher. - O pastor falou para jovem. - É bom ver mulheres como a senhorita que sabem os deveres das mulheres, e não ocupam a cabeça com coisas bobas como arranjar um emprego. Meu pai já dizia, o lugar das mulheres é em casa cuidando do marido! - Falou o pastor animado.
A jovem odiava aquele pastor e ele estava na lista de pessoas que ela mataria essa semana, não concordava com nada que aquele idiota dizia e nunca concordaria, para ser França ela só ia a igreja para se passar de boa moça. Porém tinha que manter as aparências, não poderia ser vista discutindo com um pastor.
-Me desculpe pastor, mas já está na minha hora! - A jovem se despediu do pastor e voltou controlando sua raiva para casa.
Assim que chegou em casa a jovem ligou a TV a fim de esquecer a raiva que o pastor despertou nela. Até que finalmente falaram de sua "obra de arte" que ela se orgulhava. Aumentou o volume da TV e escutou atentamente.
-"A cidade está horrorizada com a série de crimes cometidos nos últimos dois anos. Esse é o 90º crime cometido pelo "E" nesse estado, a polícia se pronunciou e disse que aumentará as patrulhas. - A jovem repórter falou séria. - Um perito em traçar perfis de psicopatas está ajudando a polícia, conseguimos uma entrevista exclusiva com ele que será televisionada ao vivo daqui a alguns minutos." - A jovem Estela sabia o que iriam falar, mas adorava ver o circo pegar fogo, era por isso que ela pegava ônibus e metros para jogar os corpos mortos das vítimas.
Fez seu café da manhã e se sentou para comer com uma postura de rainha, enquanto esperava pela entrevista à jovem se deu a liberdade de viajar em suas lembranças da noite passada.
"Não era muito tarde quando a jovem Estela desceu para seu porão. Sua atividade estra-curricular favorita iria começar logo, sua vítima estava pressa no chão por correntes.
A vítima gritava em desespero, porém era inútil. O porão era aprova de som, e ao menos que alguém descesse lá ela seria ouvida. A vítima era uma mulher com pele bronzeada, cabelos azuis e tatuagens tribais espalhadas pelo corpo, a vítima não deveria ter mais de de trinta anos.
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Estela
HorrorEstela uma garota de 16 anos muito inteligente, amava livros, tinha uma personalidade tranquila e comportamento exemplar. Além de ser uma cristã dedicada, garota perfeita? Então me deixe aprofundar um pouco, seu hobby favorito era matar depois de t...