Divorciada Que Arrasa - Degustação

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A história de como o amor começou e acabou...
Estava na faculdade de direito Igualdade e Equidade. É uma das melhores e mais renomadas do Brasil intero, e a que eu desde sempre quis estudar. Quando passei direto meu pai me deu de presente uma casa quase ao lado. Foi difícil ficar sem ele, mas tive que aguentar. Afinal, só assim, eu iria ser feliz completamente feliz. Concretizei o meu sonho, que corri tanto atrás, passando anos estudando. Onde morava era mais ou menos longe, porém o trânsito no Rio é assustador naquela parte. -Para me ajudar-. Nunca chegaria na hora se continuasse morando com eles. Estava no início do segundo ano, e foi lá que o conheci. Como assim? Não faziam o mesmo curso? De algum jeito iam acabar se esbarrando nas esquinas da vida ou melhor, do IeE, como chamamos nossa bela faculdade. Demorou para nos encontramos, sim, mas eu explico: nossos horários eram diferentes. Ele estudava de noite e eu de manhã. O mundo me deu uma oportunidade para que eu não o conhecesse, mas não... Pensei que era o destino, que lindo não? Como nos filmes! Mas era só carma mesmo, só o mundo brincando com um coração livre e inteiro. Uma amiga em comum, que também fazia direito, nos convidou para a sua festa. Foi uma festa maravilhosa, seria perfeita se não fosse o fato de que lá, acabei conhecendo aquele idiota e com o passar do tempo, namoramos. No final do curso, tínhamos 3 anos de namoro. Como já trabalhávamos a muito tempo, tinhamos dinheiro e decidimos construir a nossa empresa. Acabou a faculdade, ele morando comigo já a um ano e nós, juntos, abrimos uma empresa de advocacia. Era ótimo. Tudo que eu sempre quis, meu diploma, e ainda de graça levo ele. Passou três anos e veio o divórcio. Não foi por traição nem nada do tipo, quem me dera. Talvez assim eu o esquecesse. Não que eu tente com toda a minha força. Terminamos porque simplesmente sempre brigavamos. Minha culpa? Talvez. Mas ele sabia que eu era assim, e mesmo assim enfiou aquele anel ridículo no meu dedo. Que droga, ele tinha que aguentar e foi embora. Tinha que ter insistido e tentado. Em nome de deus ficamos juntos e mesmo assim, o destino teve a capacidade de nos separar. No final... Ele desistiu de mim. Na verdade, chegou um tempo que ficou insuportável a nossa convivência e decidimos nos separar. É nessa fase que estou. Dói muito, dói forte. Mas tenho 25 anos e estou na pista. Não por opção, mas por judiação do destino. Talvez eu ainda quisesse ficar com ele, mas o meu gênio é forte demais e as brigas tinham que parar. Não estava... Saudável. Eu não podia, nem tinha o direito, nem queria machucar o homem que eu mais amei na vida e que mesmo não querendo e não admitindo nem para mim mesma, ainda amo. E eu sei que mesmo eu tendo feito um inferno totalmente sem intenção em sua vida, ele me ama. Eu sou o que sou e não vou mudar, e ele não se esforçou para ficar... Então hoje sou uma advogada, divorciada de 25 anos, muito bonita que está solteiríssima e na pista. E que infelizmente ainda trabalha com o ex.