Capítulo 2

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Em meio a cobertores macios, e ao canto dos pássaros, Arya acordou

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Em meio a cobertores macios, e ao canto dos pássaros, Arya acordou. Ainda meio assustada, ela olhou em volta, a procura de seu anjo.

Ele estava ali, sentado na poltrona ao lado da cama, o olhar fixo no dela.

-Eu nunca pensei que anjos fossem tão bonitos- ela disse, sorrindo alegre.

-Não se engane, Sweetheart, eu sou tudo, menos anjo- o hibrido ainda estava intrigado com a jovem de olhos verdes, mas também estava encantado.

-Você é meu anjo- ela se sentou na cama, admirando o quarto- você me salvou, eu rezei pra que você me salva-se.

O hibrido sorriu pela inocência dela, aquilo era tão raro, único e atraente, ele não queria dividir isso com ninguém. Ela seria dele, seu segredo, seu... anjo.

-Me chamo Arya, qual o seu nome, anjo?- ela disse curiosa, sorrindo tímida.

-Niklaus, mas pode me chamar de Klaus, ou Nik, você escolhe- ele sorriu, usando seu tom mais gentil.

-Prefiro te chamar de anjo- ela riu baixinho.

Ele sorriu, apreciando a ironia do apelido, anjo, tudo que ele não era.

-Você vai ficar comigo, não é?- ela pediu, sua mente vagando para as cenas assustadoras da noite passada- ontem a noite eu...nunca fiquei tão assustada, eles...

Ela fechou os olhos com força, tentando não chorar.

O senso de proteção pela garota falou mais alto, logo Klaus estava abraçando ela.

-Vou te proteger de tudo, nada nem ninguém vai te machucar, você tem a minha palavra- ele disse em tom tranquilizador.

Sem saber identificar o sentimento que preenchia seu peito, Arya apenas se aconchegou mais no abraço, sentindo o aroma de seu anjo.

Depois de um banho e roupas limpas, Klaus a levou para sala. Assim que viu o pequeno banquete, e menina sorriu agradecida, seu estômago roncando diante dos aromas atrativos.

-Coma o que quiser- o hibrido disse, diante do olhar faminto da menina.

Ela logo atacou a mesa, provando os novos alimentos, deliciada pelos novos sabores.

Klaus apenas a observava, encantado com a garota e seu jeito tão simples.

-Isso é incrível, eu nunca tinha comido isso antes- ela disse, provando um morango.

-Você não saía muito, não é?-ele perguntou curioso, queria desvendar o mistério por de trás dela.

-Edgar nunca me deixou sair, sempre fiquei no quarto, olhando através das grades de minha janela- ela disse, pegando outro morango- não sabia que existiam tantas cores, ou pessoas, bem até ontem pelo menos...

-Você nunca pensou em fugir?- ele estava intrigado.

-Porque eu fugiria?- ela perguntou confusa- Edgar sempre me trazia livros, e dizia que era preciso que eu ficasse ali. Ele era gentil.

Apesar de todo pavor que o bruxo lhe havia causado, ela era incapaz de sentir raiva ou ficar irritada com os atos do bruxo, não era de sua natureza desejar o mal a ninguém.

-Você esta livre agora- o hibrido diz, mesmo sabendo que nunca deixaria ela ir, não agora.

-É estranho - ela riu divertida- a floresta já é grande, não quero nem pensar no resto. Acho que o mundo me assusta, mas de um jeito bom. Como é lá fora?

-Barulhento- ele diz apenas- musica pra todo lado, isso já é um costume pelas ruas de Nova Orleans.

-Musica?-ela repete confusa.

-Será uma honra lhe apresentar algo tão maravilhoso como a musica- o brilho de admiração não deixa os olhos dela nem por um momento.

-Você pode me mostrar tudo, anjo- ela diz, seus olhares conectados.

No fundo ele sabia que aquilo não terminaria bem, mas era impossível resistir a inocência dela.

Pelo tempo que tivesse ali, ele seria seu anjo.

...

-Temos que achar a garota, se os bruxos...- Rebeka não estava nem um pouco satisfeita com aquela situação.

-Tenha calma irmã, nós a encontraremos- Elijah disse, calmo e calculista como sempre.

-E então o que, você pretendem matá-la?- Marcel disparou, ele odiava a ideia de machucar uma inocente, ainda mais uma criança.

-Isso não me agrada, tanto quanto a você- o original encara ele apreensivo- mas é necessário para nossa sobrevivência.

-Afinal, onde Nik se meteu?- a loira já estava irritada com o sumiço do irmão.

-Creio que Niklaus e sua mente paranoica já estão ocupados por algo- o mais velho diz, apesar de também estar curioso sobre a ocupação do irmão- vamos nos concentrar em encontrar a criança.

Innocence  - Klaus MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora