• Capítulo 5

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A semana passou voando e eu já estava com meu carro em mãos, ganhei uma Tucson preta, eu estava feliz e sendo competente, pois não queria deixar mamãe chateada, ela trabalhou bastante para poder me dar esse inacreditável presente e ainda continuar bancando tudo em casa.

Hoje era sábado, dia de festa, e eu ia. Não avisei Fernando, pois o mesmo estava um pouco afastado e as poucas vezes que nos encontramos, brigavamos. Resolvi ficar na minha e sair pra me divertir com as minhas amigas.

Com as compras que eu e mamãe fizemos no fim de semana passada, não pude usar a roupa que comprei, então, hoje seria o melhor momento para estreia-la e arrasar com as amigas.

A balada ia começar 22hrs e como eu e as lindas somos um pouco demoradas para arrumar, começamos a nos preparar pelas 19hrs. Elas em suas casas e eu na minha.

Tomei um banho demorado, aproveitei que mamãe não estava em casa e avisei do som alto, mas não podia exagerar, porque os vizinhos são um pouco mais velhos e se estressam fácil.

Logo que sai, troquei de roupa. Ja tinha deixado tudo organizado antes do banho, as roupas estavam na cama e as make em cima da mesinha que tinha um espelho.

Coloquei uma saia brilhante dourada, com uma blusa branca soltinha e um pouco comprida, um colar e um salto salmon claro. Alizei meus cabelos para não ficar muito armado durante a festa, deixando apenas algumas ondulações nas pontas. Fiz uma maquiagem que marcava bem os olhos e um batom rosinha, quase da cor do salto.

Quando eu já estava pronta para ir, o relógio já marcava 22hrs45min eu estava um pouquinho (muito!) atrasada, pra pegar as garotas e ainda nos levar à boate, iria chegar beirando à meia noite.

Na hora que fui tirar o carro, ouvi a garagem ser aberta e mamãe entrando com seu carro. Esperei ela estacionar na sua vaga e abrir a porta para me despedir.

Cecí: Mãe, eu já tô indo. Vou tentar não chegar tão tarde. - pisquei pra ela que sorriu.

Clarissa: Sei essa de não demorar. Vai com as meninas meu bem?

Cecí: Vou sim e elas devem estar me esperando, beijos.

Clarissa: Juizo menina! Tô de olho. E ah filha, vou trabalhar essa noite, volto amanhã à tarde. Te amo. - risos.

Cecí: Que pena mãe, tanbem te amo, bye bye e ah da próxima você vai junto e sem desculpas. - digo já saindo da garagem.

A casa da Amandha era mais perto, passei por lá primeiro e ela já estava me esperando em frente do seu condomínio.

Mandhs: Demorou muito heim Cecília. - fez cara de brava, mas eu apenas ri.

Cecí: Entra logo, ainda tenho que buscar a Vitória. - ela entra no carro, no banco do passageiro ao meu lado. - Ta muito gostosa amiga, quer arrumar um boy, é?!

Mandhs: Um? Eu quero é vários. Agora vamos logo, porque eu quero me divertir.

Amandha coloca funk no rádio do meu carro. Estou morrendo de amores por ele. Depois de longos 15min chegamos à casa da Vitória, e como o esperado ela não estava do lado de fora.

Mandei uma mensagem no whatsapp que ela logo respondeu, nisso ouvimos ela se despedir aos berros dos pais e ir ao nosso encontro.

Tori: Ual, eu só tenho amigas gatas! -piscou pra gente. - Vamos que hoje eu quero curtir, baby! - gargalhamos.

Cecí: Hoje você tá que tá. - arrumo o espelho do carro para poder vê-la no banco de trás.

Sem combinarmos nem nada estávamos todas de saia com glitter. Amandha estava com uma blusa azul ( bem escandalosa!) e um salto preto com uma maquiagem linda, enquando Vitória estava toda de preto e com um salto bege, ela é mais discreta, mas estávamos todas lindas, ou melhor, maravilhosas.

Assim que chegamos eu procurei uma vaga estratégica pra nós podermos encontrar o carro facilmente, eu estava insegura de deixá-lo ali na rua, mas tinha um posto policial em frente, aí fiquei um pouco mais aliviada.

A boate era simplesmente linda, e quando chegamos ja arrancamos suspiros e cantadas dos caros do lado de fora. As cortesias que a Tori tinha eram do camarote, ela sempre tinha entradas, deve ser por causa de seu pai que organiza eventos pelo Brasil todo.

Logo que entramos e subimos pro camarote ja estava tocando funk e claro, chegamos dançando e fomos direto pro open bar, e como eu estava dirigindo não iria exagerar. Peguei um ice, enquanto Mandhs whisk e energético e Tori uma latinha de cerveja. E novamente recebemos elogios de outros garotos perto do bar.

Saindo de lá nos deparamos com uns conhecidos e ficamos lá nos divertindo com eles.

Pelo camarote podia se ver puffs e neles casais se beijando, pessoas dançando e já bem loucas e passando o olho por lá, me deparei com a pior cena da minha vida.

A Força Do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora