Começo à sentir uma forte dor de cabeça seguido de fraqueza. Fico tonta e quase desmaio mas Rafa me segura.
Você está tão gelada quanto um morto! diz Rafa me segurando.
Nós temos que sair logo daqui, tudo só está piorando cada vez mais... eu digo.
Sim. Se preparem logo, vamos sair desse lugar! diz Rafa pegando suas armas, e me entregando as minhas.
Evan pega seu rifle também.
Como? Tem zumbis lá fora! diz Julia.
Podemos tentar lutar... eu digo, levantando minha arma.
Não. diz Evan. Não adianta lutar! Não podemos acabar com todos. Mas de uma coisa eu sei, existe um aeroporto aqui perto, podemos tentar achar um helicóptero ou coisa parecida... Eu sei pilotar um helicóptero! Com isso, podemos sair dessa cidade.
Boa ideia Evan, você tem razão! Nós estamos praticamente sobre uma ilha, e zumbis não sabem nadar! diz Julia.
Falando em ilha, eu acho que esse tal vírus de que vocês falam, estaria sendo transportado por navios! Eu mesma vi quando estava na praia, tinham vários! Mas a questão seria: Como sairemos daqui? diz Priscila. Nós estamos aqui faz quatro dias!
Ana me dá a mão.
Começo a olhar para todos os cantos, a fim de encontrar uma ideia de fuga, sem pensar no fato de navios estarem ajudando no transporte do LD. Em cima no armario, vejo o ar condicionado e do lado a entrada de ar.
A entrada de ar! Vocês coseguiriam passar?
Como nunca pensei nisso?! Bom... Eu acho que consigo. diz Priscila, e todos dizem o mesmo.
Dou a ideia de arrastar a máquina de refri, e a arrastamos e, a deitamos no chão. Arrastamos também as pontronas e às colocamos uma em cima da outra, de frente para o armario.
"ARRRG..."
Os zumbis ficam mais furiosos, fazendo barulhos, quando retiramos a máquina que barrava a porta. Rafa teve de ficar segurando-a até todos subirem, e então, subir também.
VÃO! VÃO! VÃO LOGO! diz Rafa.
Eu vou por último... eu digo.
Não!
Sim Rafa, eu vou por último.
Arrancamos a parede de ferro que fechava a entrada de ar e levantamos primeiro Ana e Lucas. Ana vai na frente e Lucas atrás. Depois vai Julia e Priscila.
Me ajudem a subir! Me ajudem! grita Evan, sem conseguir subir.
Mel, segura! diz Rafa.
Vou até a porta e à seguro. A porta não se fecha totalmente como eu pensava, minha força de antes parecia ter acabado em minutos, mas um de nós teria que soltá-la de qualquer jeito e sair rápidamente.
Rafa empurra Evan que, com dificuldade, consegue entrar. Todos seguem em frente até achar uma saída.
Vai Mel! diz Rafa.
Não vou deixar você aqui!
Vai sim! Confie em mim, vai dar tudo certo. Você também não sentiria minha falta mesmo... Agora vai! diz Rafa, que vem ao meu lado e segura a porta quando começa a se abrir mais e mais.
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A Marca de Um Vírus
Horror" O quê?! Onde estou? Mas que lugar é este? Está tudo tão escuro.. Preciso enxergar. " Esta é a história de uma mulher de 25 anos, que é fã de séries e filmes de terror. Ela acorda em um local vazio, sem se lembrar de como foi parar ali... E agora...