Coffee Poetry

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  Hey, amores! Cheguei para iniciar nossa maratona! UHUL!

Inclusive, esse é um dia muito especial, porque é aniversario da minha grande amiga Manu. Ela que sempre me impulsionou a escrever e como ela é leitora, estou dedicando esse capítulo para ela! PARABÉNS, MIGA! 💙


Boa leitura! 1/3


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- Um mês depois -

Point of view Lauren

- Mais para a esquerda. – Falei para Vero, que estava colando um quadro na parede. Ela fez puxou um pouco a moldura para o lado dito. – Isso! Agora um pouco mais para a direita. – Vero bufou, mas fez. – Agora, um pouco mais para cima.

- Lauren, vai tomar no seu...

- Opa, mulher grávida de uma criança que já ouve passando. – Lucy adentrou o local e nos roubou risadas. – Ah, isso está torto, Vero. – Falou Lucy encarando e apontando para o quadro.

- EU FALEI! – Exclamei. Lucy e eu batemos "High Five". Vero revirou os olhos e após ajeitar o quadro, desceu da escada.

- Vocês juntas são insuportáveis. – Resmungou.

- Continue sendo malcriada e vai dormir no sofá por essa noite. - Lucy cruzou os braços, apoiando-os em cima de sua enorme barriga e eu quis rir da situação, mas como não queria levar um tapa dela, engoli aquele riso. Riria daquilo depois, quando estivesse só.

- Como não pensamos nisso, não é? Camila é realmente uma genia. – Comentei ao me sentar no sofá. Vero e Lucy se sentaram ao meu lado e assim, contemplamos nossa obra.

- Não vejo a hora de inaugurar. – Vero disse sorridente, seus olhos brilhavam.

- Ally colocou a inauguração no jornal, anunciando data e tudo. – Comentou Lucy. Eu me levantei e passei os olhos por toda a extensão daquele lugar. Orgulho era o que eu mais sentia naquele momento.

Um mês havia se passado e após Camila ter tido aquela brilhante ideia, a minha vida, de Camila, Vero, Normani e Lucy haviam mudado. Dando um breve adeus à literatura, troquei a caneta por martelo e pregos. Vero deixando seu escritório, trocou as roupas sociais por um macacão e uma maleta de ferramentas. Normani deixou a editora e se juntou a nós com sua força nos braços e sua grande habilidade com eletricidade. Contamos também com a ajuda de Alejandro e seu talento com vidraças. Lucy continuou sendo arquiteta e Camila sua ajudante. Passamos noites e mais noites em claro. Cortamos madeira, pintamos paredes, refizemos instalações elétricas. E agora, com as mãos um pouco calejadas, ásperas e machucadas, olhávamos nossa obra de arte pronta. Cada prateleira, cada mesa, cada cadeira, cada detalhe, tudo ali tinha nosso suor, nosso esforço e após tanto trabalho, nossa cafeteria estava pronta. Fizemos um ambiente aconchegante e bastante acolhedor. Nas mesas, a brilhante ideia veio de Camila. Fizemos recortes de poemas e colamos sobre o tampo, selando com uma camada de vidro. Cada mesa tinha poemas de um autor diferente. Até eu entrei em uma dessas mesas. O resto da ambientação Lucy e Camila trabalharam juntas, colocamos prateleiras com livros, revistas e um enorme mural para que quem ali estivesse e tivesse a ideia de um poema, pudesse ir lá e escrever. Apesar do trabalho, do cansaço e das noites perdidas de sono, era bastante emocionante ver tudo concretizado.

- "Coffee Poetry, misturando café com poesia.". – Recitou Lucy o enunciado da coluna que falava sobre nossa cafeteria.

- Aposto que foi Camila quem escreveu isso. – Vero falou e eu concordei.

- E por falar em Camila, aonde está ela, Lucy? – Perguntei olhando para a grávida sentada no sofá. – Me lembro dela ter dito que sairia contigo hoje. – Acrescentei.

The Last CoffeeOnde histórias criam vida. Descubra agora